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Instituição da subjetividade moderna : a contribuição de Inacio de Loyola e Martinho Lutero

Orientador: Jose Luiz Sigrist / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-22T06:02:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: o tema deste trabalho é o nascimento da subjetividade moderna na cultura ocidental, tendo como ponto de partida, não o pensamento de René Descartes, que é comumente considerado como o pai da modernidade na filosofia, mas seus antecedentes imediatos na Teologia, especialmente dois autores cristãos que, do ponto de vista do nascimento da Modernidade, estão intimamente relacionados. São eles: Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, que atuou na defesa da fé católica e que desempenhou importante papel na formação da pedagogia moderna e Martinho Lutero, desencadeador da Reforma Religiosa no seio do cristianismo e que acabou gerando a grande ruptura na Igreja Cristã Ocidental e ainda contribuiu para o surgimento de uma nova economia da religião. Por caminhos e razões diferentes, estão ambos colocados nos umbrais do pensamento moderno devido às operacionalizações de uma nova subjetividade mais autônoma, emergente no século XVI. O trabalho relaciona duas referências conceituais para a subjetividade moderna e que são fundamentais à sua compreensão: 8- A história do conceito de Pessoa no interior do cristianismo ocidental desde o seu surgimento e institucionalização até a Escolástica. - A história e as polêmicas em tomo do livre-arbítrio no mesmo período mas estendendo-o até Erasmo e Lutero. O primeiro reafirmando e o segundo negando a existência de uma vontade totalmente livre no homem. É na afirmação-negação da vontade, da razão e do entendimento que serão estabelecidas as bases sobre as quais R. Descartes operará seu COGITO na fIlosofia. Assim, além de considerar que o brotamento da subjetividade moderna não é um fenômeno exclusivamente religioso, nem acontece isoladamente na sociedade, este trabalho também considera o fato de que R. Descartes "fundou" a filosofIa e o sujeito modernos mas operou sobre fundações já estabelecidas anteriormente. A conclusão é que os dois autores são necessários à "forja" da subjetividade moderna e tudo que a ela se relaciona: ética, ritualística cristã, pedagogia, filosofia política, moral e economia da religião. Se a subjetividade nasce controlada, acabará exigindo independência total com o Iluminismo / Doutorado / Filosofia da Educação / Doutor em Educação

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/252242
Date11 December 1996
CreatorsToledo, Cezar de Alencar Arnaut de
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Sigrist, José Luiz, 1934-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format168f., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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