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Previous issue date: 2007-10-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The social movements created by deficient people have had a profound effect on the quality of their lives. Such initiatives pertain to education, work, health and the involvement of these people in every social aspect of life. This work is about one of these movements, the Independent Living Movement (ILM). In this study, we aimed to identify the terms used to convey the feeling of independent living, as well as the possibilities associated with this life style. To complete this work, we acquired input from deficient people, an uncommon practice for projects of this nature. Besides allowing those people to speak, this work also aimed to fill a gap in the literature about deficiency and social movements the scarce literature regarding ILM. This movement s principles are in place in various countries and play an important role in international politics, which is why we thought these studies were important. To perform our studies, we analyzed, according to a constructionist perspective, documents from public domain produced by ILM and we conducted two focus groups with some of its members. Our findings indicated that independent life is understood as praxis, i.e., the process of putting theoretical knowledge into practice. In addition, we verified that the terms used to convey the concept of independent life were: independence, autonomy, empowerment, self-determination, participation and equal opportunities. The analysis of the documents from public domain and the focus groups allowed us realize that all these terms contributed to a new way of understanding deficiency. Using and practicing these terms, ILM members seek recognition as social actors, involvement in society and control of their lives. They believe the personal autonomy and the independent living are the factors that turn this reality possible. In other words, they believe that deficient people need to be accepted as ordinary citizens, without being stratified and be able to help each other to confront the social stigma that labels them as second-class citizens / Os movimentos sociais em defesa das pessoas com deficiência têm assumido um papel cada vez mais importante na luta pela melhoria da qualidade de vida dessa população. Suas principais reivindicações são relacionadas à educação, ao trabalho, à saúde e aos serviços que implicam maior participação dessas pessoas em todos os momentos do convívio social. Este trabalho aborda um desses movimentos, o Movimento de Vida Independente (MVI). Nessa abordagem, buscamos identificar os repertórios disponíveis para dar sentido à noção de vida independente, bem como as possibilidades de ação dos sentidos assim produzidos. Com isso, objetivamos, primeiramente, dar voz às próprias pessoas com deficiência, já que esta é uma prática pouco comum em trabalhos acadêmicos. Além disso, objetivamos, também, suprir uma lacuna na literatura sobre Vida Independente. Além de ser um grupo reivindicativo bastante ativo em diversos países, seus princípios direcionam políticas públicas internacionais. Por esta razão, pensamos ser da maior importância estudar esses princípios. Em especial, a noção de Vida Independente, uma vez que ela constitui o fundamento de todos eles, norteando a filosofia e as estratégias de luta e resistência desse movimento. Para tanto, analisamos, a partir dos pressupostos do construcionismo social, documentos de domínio público produzidos pelo MVI e realizamos dois grupos focais com alguns de seus membros. De acordo com essas análises, constamos que vida independente é entendida como práxis, ou seja, não há filosofia sem a prática de vida independente e vice-versa. Constatamos, também, que os principais repertórios utilizados para dar sentido a essa noção são: independência, autonomia, empoderamento, autodeterminação, participação e igualdade de oportunidades. A análise dos documentos e dos grupos focais nos permitiu concluir que todos esses repertórios contribuem para colocar em prática uma nova forma de compreender a deficiência. Por meio desses repertórios, temos indicativos de que os militantes do Movimento de Vida Independente buscam ser reconhecidos como atores sociais, participar ativamente da sociedade e assumir o controle de suas vidas. Eles acreditam que isso é possível somente por meio da conquista da autonomia pessoal e da vida independente. Ou seja, que isso é possível somente quando as pessoas com deficiência passam a ser protagonistas de suas vidas, passam a ser cidadãs plenas, desinstitucionalizadas, que se ajudam mutuamente e que confrontam o sistema social, sanitário e institucional que as colocam na condição de desviantes
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/17230 |
Date | 30 October 2007 |
Creators | Cordeiro, Mariana Prioli |
Contributors | Vicentin, Maria Cristina G. |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Psicologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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