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Viabilidade de elaboração de etiqueta polimérica inteligente para acompanhamento de processos de acidificação

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos. / Made available in DSpace on 2012-10-22T14:54:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
225671.pdf: 836300 bytes, checksum: 181668ef34e71659c9f374ca6741db43 (MD5) / Tradicionalmente, as embalagens são produzidas com o objetivo de conter e proteger o produto, fornecendo informações, certa conveniência e minimizando a interação entre a embalagem e o seu conteúdo. Hoje as embalagens ganharam novas funções, desempenhando papéis que vão muito além do que simplesmente os de proteção. Novas tecnologias foram desenvolvidas para atender as exigências dos consumidores. As embalagens inteligentes são definidas como embalagens que contém um indicador da qualidade do produto. Estes dispositivos são confiáveis se suas energias de ativação são semelhantes à do alimento que monitoram. Este trabalho estudou a viabilidade de funcionamento de uma etiqueta inteligente, consistindo de um filme polimérico contendo indicador de pH, para acompanhar processos de acidificação de alimentos. Para tanto, foram conduzidas fermentações de repolho do tipo branco e liso (Brassica oleraceae var. Capitata L.), para obtenção de chucrute, nas temperaturas controladas de 4°C, 15°C, 18°C, 25°C e 35°C. O processo foi acompanhado medindo-se pH, acidez total (% ácido lático), teores de açúcares redutores, sólidos solúveis e cloretos. O processo foi interrompido quando os teores de ácido lático alcançavam valores maiores que 1,0 e valores de pH menores que 3,5, com exceção da amostra obtida a 4°C. As cinéticas de acidificação foram descritas por uma equação da taxa de reação de primeira ordem e a energia de ativação encontrada foi de 39,60kJmol-1. Amostras fermentadas nas temperaturas de 4°C, 18°C e 35°C foram submetidas à análise sensorial pela técnica de perfil livre. Os atributos cor amarelada, crocância, sabores salgado e ácido, e odor ácido foram significativos a um nível p < 0,05, sendo todos eles componentes apenas da primeira dimensão. As amostras foram diferenciadas entre si principalmente pelos atributos cor amarelada e odor ácido: o produto obtido a 18°C apresentou-se menos amarelo e com odor mais ácido, identificado pelo painel sensorial como aroma de vinagre. Os demais atributos não foram capazes de diferenciar as amostras fermentadas a 18°C e 35°C, e a amostra fermentada a 4°C teve aparência, sabor e odor próximos ao do produto in natura. Paralelamente, foram elaboradas etiquetas com PELBD e PP, misturados a indicadores de pH Vermelho Congo - VC, e Laranja de Metila - LM. A mistura mais adequada para elaboração da etiqueta foi a PELBD-VC à concentração de 0,004 g indicador g polímero-1, com uma energia de ativação Ea de 2,07kJmol-1, valor este que torna viável sua aplicação em alimentos imersos em meio ácido pois seu valor é menor que o do produto. O dispositivo mostrou uma diferença de cor DE* entre 9 e 20 em relação à sua cor inicial, indicando clara visibilidade da mudança de cor.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/88914
Date January 2006
CreatorsFornari, Abelaine Kuntz
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Quadri, Mara Gabriela Novy, Machado, Ricardo Antonio Francisco
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format122 f.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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