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Análise das variantes polimórficas do éxon 1 do gene que codifica lectina de ligação a manose (MBL2) em pacientes com artrite reumatóide

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Previous issue date: 2011 / Rheumatoid arthritis is an autoimmune disease that operates through joint inflammation becomes chronic over the years and may develop a deformity and destruction of these joints due to erosion of cartilage and bone. This disease affects people of both sexes and varying ages. The diagnosis depends on a number of combinations of clinical symptoms, laboratory and radiographic diagnostics. The etiology of RA is multifactorial resulting from the interaction of environmental factors, hormonal and genetic factors that contribute to its occurrence and expression. Epidemiologic studies show that genetic factors are reported as increasing the risk for RA. It is believed that several genes may be involved with the onset of RA, and one of them is the MBL2 gene, responsible for encoding the protein Mannose binding lectin. MBL is a protein family of collectins important for the immune system, related to the promotion of phagocytosis of microorganisms, modulation of inflammatory response and apoptosis. The low serum levels of MBL are associated with genetic mutations by MBL2 gene polymorphisms. Three single nucleotide polymorphisms (SNPs) were located in exon 1 at codons 52 (variant allele D), 54 (variant allele B) and 57 (variant allele C) the presence of any of the variant alleles (B, C or D) has been collectively labeled O, whereas the simultaneous absence of variants at the three positions has been called allele A. We analyzed MBL2 gene polymorphisms in 322 Brazilian patients with RA and 343 healthy controls ethnically matched through sequencing. When we compared European-derived and African-derived controls we observed a significantly difference in both, genotypic and allelic frequencies, particularly concerning the frequency of the C allele (European-derived patients 0. 0220 vs. African-derived patients 0. 205, European-derived controls 0. 029 vs. African-derived controls 0. 144, both P-values <0. 001).We also analyzed MBL genotype in relation to extraarticular manifestations. When considering MBL variants together we found an increased frequency of the OO genotype among patients with rheumatoid nodules (P=0. 031). This finding suggests an association of the OO genotype and disease severity, but more studies are needed to clarify the true role of MBL in RA. / A artrite reumatóide é uma doença do sistema auto-imune que atua através de uma inflamação nas articulações tornando-se crônica com o passar dos anos, podendo desenvolver uma deformidade e destruição destas articulações devido à erosão da cartilagem e do osso. Esta doença atinge pessoas de ambos os sexos com idades variáveis. O diagnóstico da doença depende de uma série de combinações de sintomas clínicos, diagnósticos laboratoriais e radiográficos. A etiologia da AR é multifatorial, resultando da interação de fatores ambientais, hormonais e genéticos, que contribuem para sua ocorrência e expressão. Evidências epidemiológicas mostram que fatores genéticos são relatados como risco para o aumento da AR. Acredita-se que vários genes possam estar envolvidos com o aparecimento da AR, e um deles é o gene MBL2, responsável pela codificação da proteína Lectina de Ligação à Manose. A MBL é uma proteína da família das colectinas importante para o sistema imunológico, relacionada com a promoção de fagocitose de microorganismos, modulação da resposta inflamatória e apoptose. Os baixos níveis séricos de MBL estão associados com mutações genéticas através de polimorfismos do gene MBL2. Três polimorfismos de base única (SNPs) foram localizados no éxon 1 nos códons 52 (alelo variante D), 54 (alelo variante B) e 57 (alelo variante C). A presença de qualquer uma dessas variantes é chamada de alelo O, enquanto que a ausência das variantes em qualquer uma das três posições é chamada alelo A. Neste estudo, analisamos o polimorfismo do gene MBL2 em 322 pacientes brasileiros com AR e 343 indivíduos saudáveis através da técnica de sequenciamento. Quando comparamos indivíduos saudáveis euro-descendentes e afro-descendentes observamos uma diferença significativa nas frequências genotípicas e alélicas, isto devido a frequência maior do alelo C (pacientes euro-descendentes 0. 0220 vs. Pacientes Afro-descendentes 0. 205, controles euro-descendentes 0. 029 vs. Controles afro-descendentes 0. 144, valores P<0. 001). Também analisamos o genótipo MBL em relação a manifestações extra-articular. Quando consideramos as variantes MBL juntas, nós encontramos um aumento da frequência do genótipo OO em pacientes com nódulos reumatóides (P=0. 031). Estes achados sugerem uma associação do genótipo OO e a severidade da doença, entretanto mais estudos são necessários pra esclarecer a verdadeira função da MBL na AR.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/1433
Date January 2011
CreatorsMartiny, Fernanda Letícia
ContributorsBogo, Maurício Reis
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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