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Previous issue date: 2016-09-29 / A Amazônia representa mais da metade das florestas tropicais do planeta e tem a maior biodiversidade do mundo, porém continua sofrendo graves problemas ambientais devido à exploração ilegal de seus recursos. As populações humanas que vivem nessas áreas são grupos indígenas e não-indígenas, em grande parte camponesas, com intensa miscigenação entre brancos colonizadores, a população nativa indígena e os africanos que vieram como escravizados. São pequenos produtores, que dependem e conhecem profundamente a natureza e seus ciclos e utilizam tecnologia relativamente simples, impactando pouco o ambiente. Essas populações que vivem nas áreas rurais são consideradas vulnerabilizadas, especialmente as crianças. Este estudo teve como objetivo conhecer a situação da saúde das crianças de três grupos populacionais da Amazônia: residentes na Floresta Nacional de Caxiuanã (PA), na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (AM) e de sete comunidades Quilombolas (África/Laranjituba, Santo Antônio, Mangueiras, Mola, Oriximiná, Trombetas e Abacatal - PA). Foram analisadas 990 crianças de 0 a 9 anos de idade em comparação com os parâmetros da OMS de 2008 a 2015. Constatou-se que as crianças de Caxiuanã estão em déficit de altura/idade (26,15%), bem como as crianças de Mamirauá (17,9%), enquanto entre as quilombolas a situação mais grave foi na comunidade do Mola (35,72%). A diferença entre elas foi significativa (p = 0,018) e o Teste de Tukey indica que as crianças de Caxiuanã estão em pior situação com relação a peso/idade. Em geral, todas as comunidades carecem de saneamento ambiental, água encanada, apresentam habitações precárias, inclusive sem banheiro ou sanitário interno, o que influencia nos altos níveis de parasitismo intestinal, infecções de pele e outras doenças. O acesso à serviços de saúde geralmente é difícil devido às distâncias entre as casas e os centros de saúde, já que na maioria das vezes o transporte é precário. A região Amazônica é vasta e de difícil gerenciamento, porém se não houver sérias melhorias em políticas públicas, em todos os setores, as crianças das áreas rurais ainda permanecerão distantes dos parâmetros de crescimento internacionais em pleno século 21. Portanto, torna-se necessário que sejam desenvolvidos melhores programas de saúde pública para a região Amazônia, que se reflitam em melhor qualidade de crescimento e saúde da população. / The Amazon represents over half of the tropical forests in the world and has the highest biodiversity in the world, but continues to suffer serious environmental problems due to the illegal exploitation of its resources. Human populations living in these areas are indigenous and non-indigenous, largely rural, with intense miscegenation between white settlers, the indigenous native population and Africans who came as slaves. They are small producers who depend on and deeply know the nature and its cycles and use relatively simple technology, little impact on the environment. These populations living in rural areas are considered made vulnerable, especially children. This study aimed to assess the health situation of children from three population groups of the Amazon residents National Forest Caxiuanã (PA), the Sustainable Development Reserve Mamirauá (AM) and seven Quilombo communities (Africa / Laranjituba, St. Anthony , hoses, Spring, Oriximiná, Trumpets and Abacatal - PA). 990 children were analyzed 0 to 9 years of age compared to WHO criteria from 2008 to 2015. It was found that children Caxiuanã are in deficit height / age (26.15%) and children Mamirauá (17.9%), while among the Maroons the most serious situation was in the Spring community (35.72%). The difference between them was significant (p = 0.018) and the Tukey test indicates that children Caxiuanã are worse off with regard to weight / age. In general, all communities lack environmental sanitation, running water, have substandard housing, including without bathroom or internal health, which influences the high levels of intestinal parasites, skin infections and other diseases. Access to health services is often difficult due to the distances between homes and health centers, as in most cases the transport is poor. The Amazon region is vast and difficult to manage, but if there is no serious improvements in public policies in all sectors, children in rural areas still remain distant from international growth parameters in the 21st century Therefore, it is necessary that best public health programs are developed to the Amazon region, which are reflected in better quality growth and health.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/8973 |
Date | 29 September 2016 |
Creators | FILGUEIRAS, Ligia Amaral |
Contributors | SILVA, Hilton Pereira da |
Publisher | Universidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFPA, Brasil, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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