Return to search

Investigação de rotas de exposição a contaminantes ambientais na Baixada Santista : água e alimentos

Made available in DSpace on 2015-02-04T21:41:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Michele Granato Cunha.pdf: 2234558 bytes, checksum: 3ba3ee53d8158f47b40e4624a8bb1365 (MD5)
Previous issue date: 2008-06-27 / A região do estuário de Santos/São Vicente é um importante exemplo de poluição ambiental de origem industrial. São encontradas na região substâncias tóxicas que podem provocar efeitos deletérios à saúde humana desde que exista uma forma do indivíduo entrar em contato com o poluente. Identificar a presença de uma possível rota de exposição é, portanto, etapa primordial nas investigações de contaminação ambiental. O objetivo desta dissertação foi o de avaliar a freqüência do consumo de alimentos produzidos localmente e da água utilizada nas áreas analisadas, investigando sua relevância como possível rota de exposição aos poluentes ambientais. O estudo faz parte de um amplo projeto financiado pelo CNPq intitulado Estudo Epidemiológico na População Residente na Baixada Santista-Estuário de Santos: Avaliação de Indicadores de Efeito e de Exposição à Contaminantes Ambientais que tem como objetivo estimar os efeitos à saúde associados à exposição aos contaminantes ambientais entre os moradores da Baixada Santista. O presente estudo, de desenho transversal, preliminar e exploratório, avaliou 236 domicílios de dois bairros de São Vicente, próximos a uma área contaminada, e 251 domicílios de um bairro de Bertioga, onde não existe contaminação conhecida. Foi aplicado um questionário estruturado e pré-testado para obtenção dos dados e para avaliar as associações entre local de moradia e tipo e freqüência de água e de alimentos consumidos. Adotou-se o teste qui-quadrado para testar associações entre as variáveis qualitativas. Houve associação significativa entre bairro de moradia e tipo e freqüência de água e alimentos consumidos. Em São Vicente 68,2% dos moradores utilizam para beber a água fornecida pela Sabesp por mais de 8 anos, enquanto que em Bertioga este número é de 42,6% (p<0,05). Em São Vicente 57,2% dos moradores tratam a água antes do consumo, em Bertioga este número é de 41,8% (p<0,05). O consumo de água ou de produtos alimentícios de origem local, nos dois bairros, é evento extremamente raro. Pode-se concluir que apenas a água tratada disponível para as comunidades analisadas e que, no caso de São Vicente, passa por solo contaminado, pode ser encarada como uma potencial rota de exposição aos contaminantes ambientais. A análise qualitativa e quantitativa de seus elementos poderá confirmar a hipótese.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:biblioteca.unisantos.br:tede/545
Date27 June 2008
CreatorsCunha, Michele Granato
ContributorsBraga, Alfésio Luis Ferreira, Pereira, Luiz Alberto Amador
PublisherUniversidade Católica de Santos, Mestrado em Saúde Coletiva, Católica de Santos, BR, Saúde Coletiva
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS, instname:Universidade Católica de Santos, instacron:UNISANTOS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation790370898250514655, 600

Page generated in 0.0021 seconds