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[pt] EXPERIENCIAÇÃO DAS ROTINAS ORGANIZACIONAIS DURANTE O PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL IMPOSTO PELA PANDEMIA DA COVID-19 / [en] EXPERIENCING ORGANIZATIONAL ROUTINES DURING THE PERIOD OF SOCIAL ISOLATION IMPOSED BY THE COVID-19 PANDEMIC

[pt] A partir de dezembro de 2019, o mundo tomou conhecimento da existência da Covid-19 (FIOCRUZ, 2020). As peculiaridades da doença, exigiram a adoção de medidas de distanciamento social (OMS, 2020). Na cidade do Rio de Janeiro, a partir de 16 de março de 2020, foi determinado o fechamento de todas as empresas que não prestassem serviços essenciais (ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2020). Nesse contexto, as empresas se viram compelidas a adaptar as rotinas organizacionais para manter suas operações. Emergiu, então, a relevância de investigar como profissionais experienciaram suas rotinas organizacionais durante o período de isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19. A partir de uma abordagem Fenomenográfica, foram entrevistados 30 profissionais. Das análises, retornaram três categorias descritivas: i) a preservação das rotinas organizacionais; ii) a (re)organização da dimensão tempo-espaço e iii) a capacidade de inovação. Para relacioná-las, foram identificadas quatro dimensões explicativas: i) o dinamismo nos componentes operativos das rotinas; ii) os aspectos técnicos-comportamentais dos atores envolvidos; iii) os aspectos gerenciais sobre as rotinas e iv percepção de segurança. Os achados sugerem que as concepções dos profissionais evoluíram da operação mecânica da rotina para uma percepção de engajamento coletivo para manutenção da própria empresa; do objetivo de manter os padrões preestabelecidos, para uma percepção de oportunidade para inovação e diferenciação. Além disso, o estudo reforça a indissociável relação entre os aspectos ostensivo e performativos das rotinas e os artefatos. / [en] As of December 2019, the world became aware of the existence of Covid-19 (FIOCRUZ, 2020). The peculiarities of the disease required the adoption of measures of social distancing (WHO, 2020). In the city of Rio de Janeiro, as of March 16, 2020, all companies that did not provide essential services were closed (ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2020). In this context, companies found themselves compelled to adapt organizational routines to maintain their operations. The relevance of investigating how professionals experienced their organizational routines during the period of social isolation imposed by the Covid-19 pandemic emerged. From a Phenomenographic approach, 30 professionals were interviewed. From the analyses, three descriptive categories returned: i) the preservation of organizational routines; ii) the (re)organization of the time-space dimension and iii) the capacity for innovation. To relate them, four explanatory dimensions were identified: i) the dynamism in the operative components of the routines; ii) the technical-behavioral aspects of the actors involved; iii) managerial aspects of routines and iv perception of safety. The findings suggest that the professionals conceptions evolved from the mechanical operation of the routine to a perception of collective engagement to maintain the company itself; from the objective of maintaining pre-established standards, to a perception of opportunity for innovation and differentiation. Furthermore, the study reinforces the inseparable relationship between the ostensive and performative aspects of routines and artifacts.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:53424
Date25 June 2021
CreatorsDEBORA PONTES OLIVEIRA SILVA
ContributorsSANDRA REGINA DA ROCHA PINTO
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeTEXTO

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