Submitted by ELISÂNGELA MARIA OZÓRIO null (profelisma@gmail.com) on 2018-02-26T21:53:59Z
No. of bitstreams: 1
Tese A canção de Renato Russo uma poética da utopia e da distopia.pdf: 1212556 bytes, checksum: 870cdc1aef8fc439da97df0b8705bc19 (MD5) / Approved for entry into archive by Elza Mitiko Sato null (elzasato@ibilce.unesp.br) on 2018-02-28T13:27:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1
ozorio_em_dr_sjrp.pdf: 1089939 bytes, checksum: 9d64a0f24c386fe1d900a050a9ecc583 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-28T13:27:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
ozorio_em_dr_sjrp.pdf: 1089939 bytes, checksum: 9d64a0f24c386fe1d900a050a9ecc583 (MD5)
Previous issue date: 2018-02-15 / Programa Bolsa Doutorado para Professores da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo / As letras das canções escritas por Renato Russo deflagram um olhar crítico e reflexivo para com a existência humana e a vida em sociedade. A voz poética capta os conflitos e mostra, em primeiro plano, a face imperfeita da sociedade e do ser humano: a desigualdade, a ganância, o egoísmo e a falta de liberdade. Como resultado, há o desajuste e a sensação de não pertencimento, gerando no sujeito desconforto. A face imperfeita representada na canção de Renato Russo constrói um tipo de real que se contrapõe à volição do eu poético, que confessa o desejo de edificar uma nova sociedade, na qual haja a reintegração da igualdade, da solidariedade, da compaixão e da liberdade. O desejo despertaria o amor, a partilha e o senso de coletividade e formaria o sonho de perfeição, onde o homem seria plenamente feliz, o que representaria o real perfeito. A partir dessas constatações sobre as canções de Renato Russo, podemos afirmar que as representações de um real imperfeito e de um sonho perfeito corresponderiam à imagem da distopia e à imagem da utopia, respectivamente. Para embasar nosso raciocínio, elegemos como fonte de pesquisa teórica sobre a imagem da utopia Thomas More (2015) e Beatriz Berrini (1997); e sobre a imagem da distopia Russel Jacoby (2007) e Martim Vasques da Cunha (2012). As leituras foram ampliadas com outros autores, como Nelson Levy (2012), Teixeira Coelho (1985), Miguel Abensour (1990) e Fredric Jameson (2005) que também ajudaram a perceber que tais conceitos – de utopia e de distopia – não podem ser compreendidos de modo antagônico e estanque. Neste estudo analítico-reflexivo das canções de Renato Russo, escolhemos o álbum Dois (1986) para verificarmos a coexistência de ambos os conceitos. Além disso, o embasamento crítico-literário e musical esteve atrelado aos ensinamentos, respectivamente, de Paul Zumthor (1997; 2005; 2007) e Octavio Paz (1982), e de Paul Friedlander (2008) e Arthur Dapieve (2004; 2006). / The lyrics written by Renato Russo deflagrate a critical and reflexive look to the human existence and life in society. The poetic voice captures conflicts and shows, in the first place, the imperfect face of society and human being: inequality, greed, egoism and lack of freedom. As a result, there is the misfitting and the feeling of not belonging, generating one’s discomfort. The imperfect face represented on Renato Russo’s songs build a type of real thing that counterposes against the volition of the poetic self, who confesses the desire of building a new society, where there is the reintegration of equality, solidarity, compassion and freedom. The desire would wake loving, sharing and collectivity sense and would form the dream of perfection, in which the man would be fully happy, what would represent the perfect real. From these findings about Renato Russo’s songs, we can affirm that the representations of an imperfect real and of the perfect dream would correspond to the image of the dystopia and to image of the utopia, respectively. To support our reasoning, we chose as a source of theoretical research about the image of utopia Thomas More (2015) and Beatriz Berrini (1997); and about the image of dystopia Russel Jacoby (2007) and Martim Vasques da Cunha (2012). The readings have been enlarged with another writers, like Nelson Levy (2012), Teixeira Coelho (1985), Miguel Abensour (1990) and Fredric Jameson (2005) who also helped realizing that such concepts – utopia and dystopia – can not be understood in an antagonistic and tigh mannner. In this analytical-reflexive studying of Renato Russo’s songs, we have chosen the record Dois (1986) to check the coexistence of both concepts. Besides that, the critical-literary and musical basis was linked to teachings, respectively, from Paul Zumthor (1997; 2005; 2007) and Octavio Paz (1982), and of Paul Friedlander (2008) and Arthur Dapieve (2004; 2006).
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesp.br:11449/152848 |
Date | 15 February 2018 |
Creators | Ozório, Elisângela Maria |
Contributors | Universidade Estadual Paulista (UNESP), Busato, Susanna [UNESP] |
Publisher | Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNESP, instname:Universidade Estadual Paulista, instacron:UNESP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0018 seconds