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Consciência fonológica na síndrome de down: avaliação e estimulação

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Previous issue date: 2015-12-17 / Esta investigação, de caráter qualitativo, teve como objetivo geral elaborar/adaptar atividades de estimulação da consciência fonológica para sujeitos com Síndrome de Down com idades entre 9 e 34 anos. A empiria foi realizada por meio da aplicação do CONFIAS (MOOJEN, 2003) em dois momentos: antes e depois da aplicação das atividades elaboradas/adaptadas para estimulação da consciência fonológica, em 24 participantes, sendo 8 com síndrome de Down; 8 com desenvolvimento típico - grupo experimental e 8 com Desenvolvimento típico - grupo controle. A análise dos dados foi realizada por intermédio do modelo de Redescrição Representacional (Modelo RR), de Karmiloff-Smith (1992), o qual visa à explicação da consciência linguística por meio da postulação de diferentes níveis de representação mental. Os dados obtidos nesta pesquisa mostraram que os sujeitos com síndrome de Down podem apresentar, por meio da aplicação CONFIAS, níveis satisfatórios de consciência fonológica após o desenvolvimento das atividades de estimulação elaboradas/adaptadas, quando levadas em consideração as especificidades que essa síndrome apresenta. Tanto na pré quanto na pós-aplicação do CONFIAS os participantes com síndrome de Down apresentaram mais facilidade no nível silábico, embora tenham apresentado níveis mensuráveis também no nível fonêmico. Nos escores obtidos pelos participantes com síndrome de Down, um fato que chamou atenção foi o bom desempenho desses participantes, após as atividades de estimulação, na tarefa de produção de rima, a qual, segundo a literatura, constitui uma das grandes dificuldades para essa população. No tocante aos grupos experimental e controle com desenvolvimento típico, foi percebido que, quando comparados no pré-CONFIAS, o grupo com síndrome de Down apresentou o escore total abaixo desses grupos, após o desenvolvimento das atividades de estimulação da consciência fonológica, os escores obtidos pelo grupo com síndrome de Down não sofreram tanta variação em relação ao grupo experimental. O grupo controle, por sua vez, apresentou um escore total abaixo dos dois grupos experimentais. A partir dos dados obtidos, foi percebido que, no momento em que há estimulação da consciência fonológica nos sujeitos com síndrome de Down, há um progresso no seu desenvolvimento e, consequentemente, possíveis oportunidades para o desenvolvimento das habilidades de ler e escrever, uma vez que a consciência fonológica é entendida como um precursor dessa habilidades. / In this qualitative research aimed to create and adapt phonological awareness training activities specially designed to individuals with Down syndrome with ages around 9 and 34 years old. The methodology was the application of CONFIAS (MOOJEN, 2003) in two distinct moments: before and after the application of the training activities, to 24 attendees, 8 with Down syndrome; 8 typically developing children - experimental group and 8 typically development children - control group. The data analysis took into consideration the Representational Redescription model (RR model), by Karmiloff-Smith (1992), which aims to explain linguistic awareness by postulating different levels of mental representation. The data showed that people with Down syndrome present noticeable levels of phonological awareness after the development elaborated/adapted training activities, when taken into account the specificities that this syndrome presents. Both in the pre and in the post CONFIAS’ application, the participants with Down syndrome showed a better performance in the syllabic level, although they also had measurable levels in the phonetic level. A fact that must be stressed in the scores obtained by the attendees with Down syndrome is the good performance of these attendees, after the training activities, in rhyme production, which is considered one of the greatest difficulties for this population. When comparing results from the TD experimental group, the TD control group with those presented by individuals with Down syndrome, in pre-test, this last group presented the total score below the former ones. As to the scores obtained after the application of the phonological awareness training activities, the group with Down syndrome reached a performance not so different from the experimental group. From the results, we conclude that after training the phonological awareness abilities in individuals with Down syndrome, there is improvement in their development, and therefore there are possibilities to develop the skills of reading and writing, since phonological awareness is understood as a precursor of such skills.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:10.1.0.46:riu/2409
Date17 December 2015
CreatorsPorcellis, Maria Eugênia Santos da Fontoura
ContributorsLorandi, Aline, Lorandi, Aline, Fronza, Cátia de Azevedo, Moser, Denise Aparecida
PublisherUniversidade Federal do Pampa, Mestrado Profissional em Ensino de Linguas, UNIPAMPA, Brasil, Campus Bagé
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UNIPAMPA, instname:Universidade Federal do Pampa, instacron:UNIPAMPA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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