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Previous issue date: 2018-02-27 / A sapucaia (Lecythis pisonis Cambess.) é uma árvore da família Lecythidaceae, que produz castanhas comestíveis, saborosas e nutritivas, além de possuir potencial ornamental e madeireiro. Entretanto, seus recursos ainda são subutilizados, visto que é apreciado e conhecido apenas em comunidades locais. Objetivou-se com este trabalho, analisar a diversidade genética por meio de características juvenis e marcadores moleculares, o comportamento morfofisiológico e o status nutricional de castanhas de sapucaia. As sementes das 21 matrizes de sapucaia foram submetidas a avaliações biométricas, químicas e fisiológicas. As sementes também foram submetidas aos raios X para o estudo interno da semente e determinação da densidade. Para o status nutricional das castanhas, foi extraído o selênio, os macro (N, P, K, Ca, Mg e S) e micronutrientes (Fe, Zn, Cu e Mn). Analisaram-se a divergência fenotípica, por meio do heat map de 27 características, e a molecular, pelo marcador ISSR (Inter Simple Sequence Repeats), por meio de 96 primers, dos quais 13 foram selecionados para a caracterização das amostras em bulk das matrizes de sapucaia. As matrizes 5; 8 e 21 são as mais divergentes fenotipicamente, principalmente pela quantidade de potássio e fósforo na matriz 5, manganês na 8 e selênio na 21, entretanto, as demais também não apresentaram similaridade. As características que mais contribuíram para a divergência genética, em ordem decrescente, foram: o Se>TME>Germinação>Fe>Emergência. Dos 74 locos produzidos pelos 13 primers selecionados, 71 foram polimórficos, isto é 96,7% de polimorfismo, evidenciando alta divergência genética. Na diversidade genética das matrizes de sapucaia a porcentagem de polimorfismo encontrada nas 20 amostras é alta (96,7%). As castanhas das 21 matrizes de sapucaia não apresentaram níveis tóxicos de selênio, macro e micronutrientes. As matrizes 8 (175,4 µg g-1) e 20 (71,2 µg g-1) foram selecionadas pela quantidade de manganês e ferro nas castanhas, respectivamente. O teor de selênio nas castanhas de sapucaia variou de 0,10 (matriz 11) a 32,40 µg g-1 (matriz 21), sendo a matriz 21 selecionada por fornecer em média 225 µg de Se por castanha, com recomendação de consumo diário de ¼ de suas castanhas. Os valores de densidade obtidos pela análise de imagens de raios X foram em média 4% diferentes aos obtidos em laboratório. Esta nova metodologia possibilita a determinação da densidade de forma precisa e mais rápida à convencional. A região inferior ou do hilo e a região superior, locais onde ocorrem a protrusão da raiz primária e o hipocótilo, respectivamente, apresentam o tegumento interrupto, com densidade em torno de 0,2 g cm-3. A germinação da sapucaia é desuniforme, lenta e atinge no máximo 63%, com destaque para a matriz 11, com maior vigor.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/7671 |
Date | 27 February 2018 |
Creators | ROSA, T. L. M. |
Contributors | SCHMILDT, E. R., LOPES, J. C., MACIEL, K. S., OLIVEIRA, J. P. B., ALEXANDRE, R. S. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Ciências Florestais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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