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PrevalÃncia de AlteraÃÃes CinesiolÃgicas Funcionais e BaropodomÃtricas em diabÃticos Tipo 1

FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / INTRODUÃÃO: A abordagem preventiva dos indivÃduos com diabetes mellitus (DM) nÃo tem evitado o surgimento de lesÃes podais graves nem de amputaÃÃes. AlteraÃÃes na postura estÃtica e dinÃmica, na movimentaÃÃo articular, na forÃa muscular e no equilÃbrio modificam a distribuiÃÃo da carga plantar e aumentam o risco de ulceraÃÃes, sendo importante utilizar mÃtodos que avaliem esses parÃmetros. OBJETIVO: Avaliar a prevalÃncia de alteraÃÃes cinesiolÃgicas funcionais e baropodomÃtricas de pacientes com DM tipo1 (DM1). MÃTODOS: Os 107 pacientes com DM1 e 32 controles (pareados para sexo, idade e IMC) foram investigados quanto à presenÃa de doenÃa arterial perifÃrica, neuropatia perifÃrica (NP), neuropatia autonÃmica cardiovascular. Realizaram avaliaÃÃo cinesiolÃgica funcional (medidas da amplitude articular do tornozelo (AAT), forÃa muscular (FM) dos membros inferiores e avaliaÃÃo postural, baropodometria (para avaliaÃÃo da distribuiÃÃo da carga plantar e equilÃbrio postural), e dosagem da glicohemoglobina A1c (A1c). Utilizou-se o Epi-Info 7 e o STATA 11.2 para os testes estatÃsticos: qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher, Kruskal-Wallis e coeficiente de correlaÃÃo de Pearson (r), com (p &#8804; 0,05). RESULTADOS: No grupo DM, 58,8% eram do sexo feminino, com 28,7Â1,1 anos e IMC de 23,7Â0,4 kg/mÂ. Observou-se reduÃÃo significativa em relaÃÃo ao controle da AAT (p=0,001), da FM da perna (p=0,023) e do pà (p=0,005). Observou-se associaÃÃo entre: reduÃÃo da AAT com a idade (p=0,002), tempo de doenÃa (p=0,018) e neuropatia perifÃrica (p=0,023); reduÃÃo da FM com idade (p=0,009), IMC (p < 0,05) e nÃveis de A1c (p < 0,05) e alteraÃÃo na estabilometria com a idade (p=0,0212), tempo de doenÃa (p=0,000) e A1c (p=0,035). As alteraÃÃes posturais e da distribuiÃÃo da carga plantar em antepà foram freqÃentes, 100% e 75,7% respectivamente, mas sem diferenÃa em relaÃÃo ao controle. Na anÃlise do grupo com DM1 sem NP observou-se tambÃm a reduÃÃo da AAT (p=0,003) e da FM, mas apenas no pà (p=0,014). Mas nÃo houve diferenÃa significativa nos achados da baropodometria, estabilometria e da avaliaÃÃo postural. CONCLUSÃO: As alteraÃÃes cinesiolÃgicas funcionais em indivÃduos com DM1 apresentaram alta prevalÃncia mesmo em uma faixa etÃria jovem e essas parecem preceder ao diagnÃstico da neuropatia perifÃrica clinicamente detectÃvel. AlÃm disso, o segmento corporal comprometido, tanto em relaÃÃo à forÃa como em relaÃÃo à amplitude articular, foram os pÃs, sugerindo que esse comprometimento se inicia nos segmentos corporais mais distais e posteriormente pode ascender para os demais grupos musculares e articulaÃÃes. O reconhecimento e a abordagem de tais alteraÃÃes, hoje negligenciadas, podem contribuir para a prevenÃÃo de lesÃes podais.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:10532
Date29 January 2015
CreatorsFabiola Monteiro de Castro
ContributorsRenan MagalhÃes Montenegro JÃnior, MARILIA BRITO GOMES, JosenÃlia Maria Alves Gomes, Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverne, Carlos Antonio Negrato
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em SaÃde Coletiva (AssociaÃÃo de IES Ampla AA - UECE/UFC/UNIFOR), UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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