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Impacto do núcleo de segurança do paciente na cultura de segurança em um hospital especializado / Impact of the patient’s safety core on safety culture in a specialized hospital

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Previous issue date: 2018-08-30 / The promotion of safety culture has now been seen as one of the main components of quality and one of the pillars of the movement for patient safety. It represents a strategy foreseen in the Patient Safety (PS) Plan established through the Resolution of the Collegiate Board of Directors (RDC) no 36/2013, by the National Agency of Sanitary Surveillance (ANVISA), which assigned Patient Safety Core (NSP) responsibility for the systemic dissemination of the safety culture. Promoting patient safety culture encourage professionals to identify the risks and weaknesses in care and reflects on the quality of services provided and possible strategies for improvements in work processes, thus preventing patients from being victims of adverse events. To demonstrate the evolution of Safety Culture after the implementation of the Patient Safety Core in a specialized hospital, describing the professional profile of the health professionals of the studied hospital and comparing the perception about PS before and after implantation of NSP in Reference Hospital in Infectious and Dermatological Diseases of the Midwest in Goiânia, State of Goiás, Brazil. Method: This was a serial cross-sectional study, whose data collection was performed in two stages: in 2013 (T0) and 2018 (Tf),when a questionnaire developed by Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) where applied. Participants in the study were professionals of both sexes who had direct contact or interaction with the patients and professionals whose work directly involves the patient care. The sample consisted of 266 (28.7%) professionals in 2013 and 193 (37.5%) in 2018. Results: In 2013, the sample group is mostly female nurses, with a mean of 41.1 years old, working for more than 10 years in the institution. In 2018, the participants' profiles were also women with superior education, but younger, 26.4 years old, and with more professional training. Although a specific strength area was not revealed, the following were the best evaluated areas: general perception of patient safety, frequency of event reporting, supervisor/ chief expectations, patient safety enhancement actions, organizational learning - continuous improvement, information feedback, error communication and hospital management support for patient safety. These dimensions, which presented the best performances, are those in which the participants' perception is that the hospital is taking measures to improve patient safety, and these measures are mostly triggered by the NSP. As critical areas that presented worsening in Tf, were identified: Non-punitive responses to errors, Teamwork within the units. Some areas did not present any change: opening of communication, adequacy of professionals, teamwork between units on duty and transfers. Conclusion: The organization did not present a dimension as a strength area and presented nine of its 12 dimensions as fragile areas, that is, priority attention areas. There is an urgency for initiatives for the development of a human resources policy that invests in practices that prioritize the stability of the workforce, and promotes satisfaction in the work environment, in order to reduce the high rate of rotation. In addition, it is necessary to strengthen a non- punitive culture, which stimulates organizational learning and efficient communication among professionals. Although it is a complex issue, progress in a patient's safety culture is achievable, but requires commitment from all levels of the institution, especially managers, who are responsible for promoting a fair safety culture, where professionals feel safe and are encouraged to rethink the patient care. / A promoção da cultura de segurança tem sido vista, atualmente, como um dos principais componentes da qualidade, e um dos pilares do movimento em prol da Segurança do Paciente (SP). Ela representa uma estratégia prevista no Plano de Segurança do Paciente (PSP), instituído por meio da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) no 36/2013, pela Agência Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA), que atribuiu aos Núcleos de Segurança do Paciente a responsabilidade de disseminação sistemática da cultura de segurança. Promover cultura de segurança do paciente consiste em estimular os profissionais a identificarem os riscos e
fragilidades existentes no cuidado e refletir a qualidade dos serviços prestados e as possíveis estratégias para melhorias nos processos de trabalho, prevenindo assim que pacientes sejam vítimas de eventos adversos. Este estudo se propôs a demonstrar a evolução da cultura de segurança após a implantação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), descrever o perfil profissiográfico dos profissionais de saúde da equipe assistencial e comparar a percepção dos profissionais sobre a cultura de segurança do paciente antes e depois da implantação do NSP em um hospital especializado referência em doenças infectocontagiosas e dermatológicas do Centro Oeste, localizado em Goiânia-GO. Método: Tratou-se de um estudo transversal
seriado, cuja coleta de dados foi realizada em duas etapas: no ano de 2013 (T0) e no ano de 2018 (Tf), utilizando como instrumento de coleta o questionário desenvolvido pelo Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC). Participaram deste estudo, profissionais de ambos os sexos que possuiam contato direto ou alguma interação com os pacientes, e colaboradores cujo serviço envolvia diretamente o atendimento ao paciente. Resultados: A amostra foi constituída por 266 (28,7%) profissionais em 2013 e 193 (37,5%) em 2018. Em 2013, a maior parte da amostra foi composta de enfermeiros do sexo feminino, com média de 41,1
anos de idade, trabalhando há mais de 10 anos na instituição. Em 2018, o perfil predominante dos participantes também foram mulheres de nível superior completo, porém mais jovens (26,4 anos) e com maior nível de escolaridade. Apesar de não ter sido revelada uma área de força específica, destacaram-se como áreas melhor avaliadas: percepção geral da segurança do paciente, frequência de relato de eventos, expectativas do supervisor/chefe e ações promotoras de segurança do paciente, aprendizado organizacional - melhoria contínua, retorno da informação e comunicação sobre erro e apoio da gestão hospitalar para segurança do paciente. Estas dimensões, que apresentaram melhores desempenhos são aquelas em que
a percepção dos participantes é de que o hospital está adotando medidas para melhorar a segurança do pacientes, e essas medidas são majoritariamente desencadeadas pelo NSP. Como áreas críticas que apresentaram piora em Tf, identificou-se: respostas não punitiva aos erros, trabalho em equipe dentro das unidades. Algumas áreas não apresentaram mudança: abertura da comunicação, adequação de profissionais, trabalho em equipe entre as unidades, passagem de plantão/turno e transferências. Conclusão: A organização não apresentou dimensão como área de força e apresentou nove das suas 12 dimensões como áreas
fragilizadas, ou seja, áreas prioritárias de atenção. Existe uma urgência por iniciativas para o desenvolvimento de uma política de Recursos Humanos que invista em práticas que priorizem a estabilidade do quadro funcional, e promova a satisfação no ambiente de trabalho, a fim de reduzir o alto índice de rotatividade. Além disso, é preciso fortalecer uma cultura não punitiva, que estimule a aprendizagem organizacional e uma comunicação eficiente entre os profissionais. Apesar de ser um assunto complexo, o progresso da cultura de segurança do paciente é passível de ser alcançado, porém exige o comprometimento de todos os níveis da
instituição, em especial dos gestores, que são responsáveis por promover uma cultura de segurança justa, onde os profissionais sintam-se seguros e sejam estimulados a repensar a sua forma de cuidar.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/9063
Date30 August 2018
CreatorsMacedo, Stefane Arruda
ContributorsProvin, Mercia Pandolfo, Lima, Dione Marçal, Provin, Mercia Pandolfo, Silva, Ana Elisa Bauer de Camargo, Alves, Sergiane Bisinoto
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PRPG), UFG, Brasil, Pró-Reitoria de Pós-graduação (PRPG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-5225680170177467598, 600, 600, 600, -264539188392646063, -6173167103754495199

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