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Resultados de um protocolo de atenção a gestantes portadoras do vírus da imunodeficiência humana em um serviço do nordeste do Brasil = Assessed results for a treatment protocol for HIV-positive pregnant women in northeastern Brazilian healt service / Assessed results for a treatment protocol for HIV-positive pregnant women in northeastern Brazilian healt service

Orientador: Helaine Maria Besteti Pires Mayer Milanez / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T14:20:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: OBJETIVO: Analisar os protocolos de Antirretrovirais em uma coorte de gestantes HIV positivas e recém-natos expostos em seguimento no Serviço de Assistência Especializada (SAE) Familiar/Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW)/Universidade Federal da Paraíba (UFPB) no período de 2005 a 2012. SUJEITOS E MÉTODOS: Estudo descritivo, do tipo coorte, retrospectivo, numa abordagem quantitativa, a partir de um grupo de gestantes HIV+ e seus recém-nascidos (RN) expostos, atendidas no SAE Familiar do HULW/UFPB. Os dados foram codificados, digitados e armazenados em um banco de dados criado com esse propósito. Cada par mãe-RN foi identificado com um número. Foi realizada uma análise descritiva das características sociodemográficas da gestante, do acompanhamento pré-natal, do uso de terapia antirretroviral (TARV), do parto e do recém-nascido, através de distribuição percentual ou média. Posteriormente, foi realizada a análise das classes dos antirretrovirais e seus desfechos para a mãe e recém-nascidos expostos. As possíveis associações entre as variáveis categóricas foram testadas através do teste t (dados paramétricos). Não foi possível a realização de análise multivariada devido ao pequeno número de crianças infectadas. RESULTADOS: A taxa de transmissão vertical (TV) no SAE Familiar HULW/UFPB entre 2005 e 2012 foi de 3,9% em uma coorte de 153 gestações analisadas. A média de idade das gestantes foi de 25 anos e a de escolaridade de 7 anos. A maioria era de mulheres negras (78,7%), com união estável (59%), e a principal categoria de exposição foi a sexual (96,5%). Mais de cinquenta por cento já apresentavam diagnóstico do HIV anterior à gravidez estando 41% em uso de TARV. A média de CD4 inicial foi de 440 células/ml e, após uso de TARV de 516,07 células/ml. A média de carga viral (CV) pré uso de TARV foi de 24.022. Mais de 70% apresentaram carga viral indetectável com 34 semanas de gestação. Usaram TARV com IP 92% e 8% um esquema com nevirapina. Não foi utilizada monoterapia com AZT nessa coorte. A média de idade gestacional no parto foi de 36 semanas e em 95% dos casos a via de parto foi cesárea. A grande maioria dos casos (98%) recebeu AZT endovenoso no parto. O peso médio dos recém-nascidos foi de 2,89 gramas e apenas 17,64% tiveram baixo peso. A presença de prematuridade, patologias neonatais e o não uso do AZT intraparto foram fatores que se associaram a um maior risco de transmissão vertical. Não foi possível a realização de análise multivariada devido ao pequeno número de crianças infectadas. Houve poucos efeitos colaterais associados ao uso da TARV na gestação, sendo o mais frequente a presença de anemia materna (58,4%) e de anemia neonatal (21,6%). Não se observaram efeitos adversos graves, tanto na mãe quanto no recém-nascido. CONCLUSÃO: A taxa de TV no serviço universitário de João Pessoa foi de 3,9%, principalmente associada à prematuridade, patologia neonatal e não uso do AZT venoso intraparto. Houve baixa ocorrência de efeitos adversos, sendo mais frequente a anemia, tanto na mãe quanto no recém-nascido / Abstract: OBJECTIVE: To analyze antiretroviral therapy protocols in a cohort of HIV-positive pregnant women and exposed newborns followed at Serviço de Assistência Especializada (SAE) Familiar / Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), from 2005 to 2012. SUBJECTS AND METHODS: Descriptive, retrospective cohort study, using a quantitative approach, conducted on a group of HIV-positive pregnant women and their exposed newborns followed at SAE/HULW. Data were codified, entered and stored in a database created specifically for this purpose. Each mother-child pair was identified by a number. A descriptive analysis of the sociodemographic characteristics of pregnant women, prenatal care, use of antiretroviral therapy (ART), and delivery and neonate parameters was conducted using percentages or means. An analysis of the classes of antiretroviral drugs and their associated outcomes for mothers and exposed newborns was then conducted. Potential associations between categorical variables were assessed with the t-test (parametric data). Multivariate analysis could not be performed due to the small number of children infected. RESULTS: The mother-to-child transmission rate at SAE/HULW-UFPB between 2005 and 2012 was 3.9%, in a cohort of 153 pregnancies. The mean patient age was 25 years and the mean educational attainment was 7 years of schooling. Most subjects were black women (78.7%), in a stable relationship (59%), and the main risk factor was sexual contact (96.5%). More than 50% already had a diagnosis of HIV infection prior to pregnancy, and 41% were on ART. The mean CD4 count was 440 cells/ml at baseline and 516.07 cells/ml after ART. The median viral load before ART was 24.022. Over 70% had an undetectable viral load at 34 weeks of gestation. Overall, 92% were on PI-containing ART regimens and 8% were on nevirapine-containing regimens. AZT monotherapy was not used in this cohort. The mean gestational age at delivery was 36 weeks, and in 95% of cases, the mode of delivery was cesarean. The vast majority of cases (98%) received intrapartum intravenous AZT. The average birth weight of newborns was 2,890 g, and only 17.6% were underweight. Presence of prematurity, neonatal morbidity, and failure to administer intrapartum AZT were factors associated with higher risk of vertical transmission. Multivariate analysis could not be performed due to the small number of infected children. There was a low incidence of side effects associated with ART during pregnancy, the most common being maternal anemia (58.4%) and neonatal anemia (21.6%). No serious adverse effects were observed in either mothers or newborns. CONCLUSION: The rate of mother-to-child transmission at this university-based facility in João Pessoa was 3.9%, and was mainly associated with prematurity, neonatal morbidity, and failure to administer intrapartum intravenous AZT. There was a low rate of adverse effects, the most common being anemia, in both mothers and newborns / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312689
Date12 February 2014
CreatorsPinho Neto, Otávio Soares, 1954-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Mayer-Milanez, Helaine Maria Besteti, 1965-, Milanez, Helaine Maria Besteti Pires Mayer, 1965-, Paiva, Cláudio Sérgio de Medeiros, Carvalho, Egle Cristina Couto de, Nomura, Marcelo Luis, Diniz, Margareth de Fátima Formiga Melo
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageMultilíngua
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format140 p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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