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Previous issue date: 2006-07-24 / No atual contexto mundial, permeado pelo avan?o tecnol?gico e pelas constantes modifica??es estruturais que atravessam, especificamente o mundo do trabalho, s?o significativas as repercuss?es na ocorr?ncia de patologias e acidentes de trabalho que acometem os trabalhadores. Esses compartilham um adoecer e morrer com o conjunto da popula??o, caracterizado pelas patologias comuns, e ainda, um adoecer espec?fico relacionado ? sua atividade laboral. Nesse sentido, este estudo teve como prop?sito analisar e refletir sobre
os fatores que contribuem para o sofrimento no trabalho, na perspectiva da constru??o social do adoecimento das trabalhadoras da sa?de, a partir do processo de trabalho desenvolvido nos servi?os p?blicos de sa?de. A abordagem do trabalho da mulher e a sa?de no trabalho conciliou an?lises que articularam o processo de trabalho em sa?de e seus princ?pios organizativos no envolvimento do servi?o p?blico, sob uma perspectiva de g?nero. Metodologicamente, os caminhos da investiga??o, no movimento dial?tico do ir e vir,
seguiram a trajet?ria do estudo qualitativo, utilizando a entrevista com 17 trabalhadoras da sa?de e os registros no di?rio de campo como instrumentos de coleta de dados. Utilizando-se da avalia??o qualitativa, os dados foram analisados ? luz do m?todo de An?lise de Conte?do,
atrav?s de an?lise tem?tica. Do contato com as trabalhadoras, emergiram hist?rias diversas, mas ao mesmo tempo semelhantes, em espa?os institucionais diferentes, demonstrando que o sofrimento no trabalho n?o ? um estado expl?cito, de f?cil identifica??o, que acaba se expressando de forma n?o verbal e n?o vis?vel, traduzindo a invisibilidade social dessa situa??o. Nessa perspectiva, as situa??es de sofrimento e adoecimento vinculados ao trabalho foram expressas veladamente nas narrativas das trabalhadoras. Os fatores que levam ao sofrimento e adoecimento estiveram relacionados aos embates com o usu?rio no atendimento
no servi?o de sa?de, ? falta de coopera??o e de reconhecimento no trabalho, entre os colegas e superiores hier?rquicos, decorrente de uma estrutura organizacional pouco flex?vel e fragmentada em rela??o ? divis?o de tarefas, tamb?m ?s exig?ncias incessantes por produtividade no trabalho em sa?de, ?s interfer?ncias pol?tico-partid?rias e ?s determina??es administrativas. A ado??o de estrat?gias defensivas para o enfrentamento do sofrimento ? uma
pr?tica inerente ao trabalho em sa?de, sem a percep??o vis?vel pelas trabalhadoras da utiliza??o dessas estrat?gias. A l?gica de rela??es entre g?nero e trabalho demonstrou a
exist?ncia de jeitos espec?ficos para o trabalho em sa?de, remetendo a um contexto de invisibilidade das situa??es discriminat?rias, que acabam por mascarar uma realidade, n?o
percebida pelas pr?prias mulheres.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/497 |
Date | 24 July 2006 |
Creators | Krug, Suzane Beatriz Frantz |
Contributors | Mendes, Jussara Maria Rosa |
Publisher | Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Servi?o Social, PUCRS, BR, Faculdade de Servi?o Social |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -5042336829439580540, 500, 600, 1550256503942391725 |
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