Resumo: Esta pesquisa se propõe a estudar as companhias de auxiliares de cavalaria da vila de Curitiba desde que Pombal ordenou sua reestruturação militar, em 1765, até 1777, quando os reinos ibéricos assinaram o Tratado de Santo Ildefonso. Os traços gerais desse corpo de armas já foram estudados por Nanci Leonzo e, localmente, por David Carneiro. Assim, aqui a intenção não é refazer essa história do ponto de vista unicamente militar; sobretudo, o que se objetiva é verificar como e se os indivíduos que integraram essas milícias se valeram de suas posições como signo de distinção social. A historiografia contemporânea que se dedica ao entendimento das sociabilidades coloniais destaca que aquela sociedade reproduzia, ao seu modo, os valores do Antigo Regime. Por isso, sabe-se que os lugares na hierarquia social eram tributários, em grande medida, a marcas de distinção como o prestigio e a qualidade. Além disso, tal historiografia vem destacando o peso do sentimento de pertencimento derivado da integração dos sujeitos às redes de poder propiciadas pela coroa lusitana. Ao mesmo tempo, indica que, estrategicamente os indivíduos se valiam desses cargos para traçarem estratégias e ascender posições na hierarquia social local. São esses pressupostos que orientam o plano analítico desse estudo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/26377 |
Date | 09 December 2011 |
Creators | Pagani, Edson Moisés |
Contributors | Andreazza, Maria Luiza, 1953-, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Humanas, Letras e Artes. Programa de Pós-Graduaçao em História |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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