Submitted by Karin Corina Huacantara Chambi (karinhc11@gmail.com) on 2017-03-17T20:02:00Z
No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO FGV Karin C. Huacantara Chambi.pdf: 1158167 bytes, checksum: f7217e8182f89c944b4f662e469eeeca (MD5) / Approved for entry into archive by Pamela Beltran Tonsa (pamela.tonsa@fgv.br) on 2017-03-20T12:36:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO FGV Karin C. Huacantara Chambi.pdf: 1158167 bytes, checksum: f7217e8182f89c944b4f662e469eeeca (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-20T12:46:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO FGV Karin C. Huacantara Chambi.pdf: 1158167 bytes, checksum: f7217e8182f89c944b4f662e469eeeca (MD5)
Previous issue date: 2017-02-20 / Recent research has highlighted the potential costs of corruption for firms. Empirical studies that investigated the impact of corruption on business activity have shown mixed results suggesting that the environment influences this relationship. On one hand, part of these studies has shown that corruption may improve business opportunities in poor governance environments. On the other hand, several studies have shown that, in general, corruption hurts the entrepreneurial activity and may have broader negative commercial effects. The resource allocation is an essential part that allows firms to achieve specific goals associated with their performance; however, it may be affected by corruption. Thus, this study focuses on the resource allocation decisions within firms. The aim of this study is to test the effect of corruption on the allocation of resources to employees in legally registered firms of Brazil. Following the Rational Choice Theory, we assume that private firms’ employees will engage in government corruption if they perceive greater rewards than the expected utility of not engaging in corruption. Hence, corrupt firms would have to give rewards to employees engaged in corruption because they run the risk of being caught and punished. These rewards would be paid in the form of high compensations or job stability. In that sense, we argue that corruption increases the rewards paid to employees in legally registered firms. We test our assumption employing a large sample of more than 100, 000 firms located across 480 Brazilian municipalities that were audited in the period 2005-2008. The empirical strategy consists in estimating the differential effect of allocation of compensation and tenure between sectors associated and not associated with corruption, and then estimating the effect of the level of corruption in municipalities on that allocation. Results suggest that firms from sectors associated with corruption pay higher compensation to their employees than those firms from sectors not associated with corruption. These results are specific to employees with compensation above the median compensation of employees in their firms. In addition, firms operating in more corrupt municipalities tend to allocate more compensation than those operating in less corrupt municipalities. / Pesquisas recentes têm destacado os custos potenciais da corrupção para as empresas. Estudos empíricos que investigaram o impacto da corrupção na atividade empresarial apresentaram resultados mistos sugerindo que o ambiente influencia essa relação. Por um lado, parte desses estudos mostraram que a corrupção pode melhorar as oportunidades de negócios em ambientes com governança deficiente. Por outro lado, vários estudos mostraram que, em geral, a corrupção prejudica a atividade empresarial e pode ter efeitos comerciais negativos mais amplos. A alocação de recursos é uma parte essencial que permite às empresas alcançar objetivos específicos associados ao seu desempenho; no entanto, pode ser afetada pela corrupção. Assim, o presente estudo concentra-se nas decisões de alocação de recursos dentro das empresas. O objetivo deste estudo é testar o efeito da corrupção na alocação de recursos aos empregados de empresas legalmente registradas no Brasil. Seguindo a Teoria da Escolha Racional, assume-se que os empregados de empresas privadas irão se engajar em corrupção se perceberem recompensas maiores do que a utilidade esperada de não se engajar em corrupção. Assim, as empresas corruptas teriam que recompensar esses empregados porque correm o risco de serem descobertos e punidos. Essas recompensas seriam pagas sob a forma de altas remunerações ou estabilidade no emprego. Nesse sentido, argumentamos que a corrupção aumenta as recompensas pagas aos empregados em empresas legalmente registradas. O pressuposto é testado empregando uma grande amostra de mais de 100,000 empresas localizadas em 480 municípios brasileiros que foram auditados no período 2005-2008. A estratégia empírica consiste em estimar o efeito diferencial da alocação de remuneração e emprego entre os setores associados e não associados à corrupção, e estimar o efeito do nível de corrupção nos municípios nessa alocação. Os resultados sugerem que as empresas dos setores associados à corrupção pagam uma remuneração mais elevada aos seus trabalhadores do que as empresas de setores não associados à corrupção. Estes resultados são específicos aos empregados com remunerações acima da remuneração mediana dos empregados em suas empresas. Além disso, em municípios mais corruptos, as empresas tendem a alocar mais remuneração do que aquelas empresas que operam em municípios menos corruptos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/18055 |
Date | 20 February 2017 |
Creators | Chambi, Karin Corina Huacantara |
Contributors | Bandeira-de-Mello, Rodrigo, Barbosa, Klênio, Escolas::EAESP, Arvate, Paulo Roberto |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | English |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0029 seconds