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Previous issue date: 2018-03-21 / The labor organization affects the workers lives and appropriates of their subjectivity, not
only in the company space, as in their qualification and personal life. In establishing the
division of tasks and men for the execution of the activities, this organization establishes
ways of performing the tasks and ways of control, which include the supervision and the
hierarchy. In this process, managers occupy a prominent role, being responsible for planning,
organizing, leading, executing and controlling. The way how they act in the organizations is
not unique, it can vary between hetero-management forms to models more participative and
collective. In view of the above, the objective of this study was to analyze the influence of
management styles on the indicators of suffering in the subordinates work. This research used
the theoretical referential of the work psychodynamics and consisted in a case study carried
out with a sample of workers from a judiciary public organization operating in the state of
Goiás. The study is quali-quantitative, having as instruments of data collection the Protocol
for the Evaluation of Psychosocial Risks at Work (PROART) and a questionnaire about the
management. The PROART proposes four scales: Scale of Prescribed Organization of Work,
Scale of Management Style, Scale of Pathogenic Suffering at Work and Scale of Physical and
Psychosocial Damages at Work. The quantitative data were submitted to descriptive and
inferential statistical analysis. The results interpreted according to PROART guidelines,
focusing on the comprehension of the management styles influences on the suffering in the
work of subordinate laborers. The qualitative data were submitted to the Meaning Core
Analysis (ANS). The research was carried out in a Judiciary Branch in the state of Goiás,
from the universe of 540 servers stationed in courts and that did not hold management
positions, 125 responded to the instrument during data collection. The results showed medium
psychosocial risks for the following dimensions: tasks division; mental exhaustion and
physical damages. The following dimensions were assessed as low risks: social division of
labor; lack of meaning of work; lack of recognition; psychological damages and social
damages. Regarding to the management style, the results point to a moderate presence of
managerialist and collective characteristics. The regression analysis allowed to verify directly
proportional relation among social division of labor (predictor) and collective style;
managerialist style and social division of labor (predictors) and lack of recognition. In
addition, the lack of recognition is characterized as a predictor of psychological damage,
which shows that the consequences of management can extrapolate the suffering at work and
culminate in illness. However, this experience is minimized due to the characteristics of the
social division of labor, which presented satisfactory results in the sample researched. / A organização do trabalho afeta a vida dos trabalhadores e se apropria de sua subjetividade,
não só no espaço da empresa, como em sua formação e vida pessoal. Ao instituir a divisão das
tarefas e dos homens para a execução das atividades, essa organização estabelece formas de se
desempenhar as tarefas e meios de controle, que abrangem a fiscalização e a hierarquia. Nesse
processo, os gestores ocupam papel de destaque, sendo responsáveis por planejar, organizar,
liderar, executar e controlar. A forma como atuam nas organizações não é única, podendo
variar entre formas de heterogestão a modelos mais participativos e coletivos. Frente ao
exposto, o objetivo deste estudo foi analisar a influência dos estilos de gestão nos indicadores
de sofrimento no trabalho de subordinados. Esta pesquisa utilizou o referêncial teórico da
Psicodinâmica do Trabalho e consistiu em um estudo de caso realizado com uma amostra de
trabalhadores de um órgão público do poder judiciário com atuação no estado de Goiás. O
estudo é quali-quantitativo, tendo como instrumentos de coleta de dados o Protocolo de
Avaliação dos Riscos Psicossociais no Trabalho (PROART) e um questionário acerca da
gestão. O PROART propõe quatro escalas, sendo elas: Escala de Organização do Trabalho,
Escala dos Estilo de Gestão, Escala do Sofrimento Patogênico no Trabalho e Escala de Danos
Físicos e Psicossociais no Trabalho. Os dados quantitativos foram submetidos à análise
estatística descritiva e inferencial. Os resultados interpretados de acordo com as orientações
do PROART, com foco na compreensão das influências dos estilos de gestão no sofrimento
no trabalho dos trabalhadores subordinados. Os dados qualitativos foram submetidos à
Análise de Núcleos de Sentido (ANS). A pesquisa foi realizada em um órgão do Poder
Judiciário com atuação no estado de Goiás, do universo de 540 servidores lotados em varas e
que não exerciam cargos de gestão, 125 responderam ao instrumento durante a coleta de
dados. Os resultados demonstraram riscos psicossociais médios para as seguintes dimensões:
divisão das tarefas; esgotamento mental e danos físicos. Foram avaliados como riscos baixos
as dimensões: divisão social do trabalho; falta de sentido do trabalho; falta de
reconhecimento; danos psicológicos e danos sociais. Com relação ao estilo de gestão, os
resultados apontam para moderada presença de características gerencialistas e coletivas. A
análise de regressão permitiu verificar relação diretamente proporcional entre divisão social
do trabalho (preditor) e estilo coletivo; estilo gerencialista e divisão social do trabalho
(preditores) e falta de reconhecimento; e esgotamento mental e falta de reconhecimento
(preditores) e danos psicológicos. As características do estilo gerencialista de gestão, em
especial a valorização das regras e da hierarquia em detrimento das pessoas, impactam
diretamente na falta de reconhecimento. Além disso, a falta de reconhecimento caracteriza-se
como preditora dos danos psicológicos, o que mostra que as consequências da gestão podem
extrapolar o sofrimento no trabalho e culminar no adoecimento. Contudo, essa vivência é
minimizada pelas características da divisão social do trabalho, que apresentou resultado
satisfatório na amostra pesquisada.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/8375 |
Date | 21 March 2018 |
Creators | Pires, Camila Nobre Costa |
Contributors | Facas, Emílio Peres, Facas, Emílio Peres, Lima, Priscilla Melo Ribeiro de, Mendes, Ana Magnólia |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Psicologia (FE), UFG, Brasil, Faculdade de Educação - FE (RG) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -5965576881826628319, 600, 600, 600, 2113337254376466508, 3411867255817377423 |
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