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Qualidade de vida no trabalho e suas relações com estresse, nível de atividade física e risco coronariano de professores universitários

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção / Made available in DSpace on 2013-07-16T02:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
210398.pdf: 1448496 bytes, checksum: 1e50df50bc8428e895618ee57bc5649c (MD5) / Há evidências de que a forma como o indivíduo percebe sua vida no trabalho (satisfação/insatisfação) pode afetar tanto o seu desempenho laboral quanto sua saúde física e mental. Na Universidade Federal de Santa Catarina os professores têm manifestado de forma enfática seu descontentamento com as condições de trabalho a que estão submetidos, todavia, pouco se sabe sobre a realidade desta situação. Assim, o propósito deste estudo foi, dentre outros, analisar a qualidade de vida no trabalho (QVT) percebida pelos professores da UFSC. Com este intuito, realizou-se um levantamento, junto a 366 professores permanentes ativos, de ambos os sexos, com regime de dedicação exclusiva e que estavam efetivamente atuando no ensino de graduação e/ou pós-graduação no segundo semestre de 2003. Os instrumentos utilizados foram: a escala de avaliação da qualidade de vida no trabalho percebida por professores; escala de percepção de estresse; questionário internacional de atividade física (IPAQ) - versão curta; e a tabela de escores de risco de Framingham. Foram avaliados também os parâmetros bioquímicos do sangue (CT, TG, HDL-C, LDL-C, Mg, P, Ca, Fe, e capacidade de ligação do Fe). Para a análise dos dados optou-se pela estatística não-paramétrica e o nível de significância adotado foi p < 0,05. Os resultados permitiram concluir que: (a) qualidade de vida no trabalho na UFSC está aquém das necessidades dos professores; (b) metade dos professores está satisfeita com a qualidade de vida no trabalho na UFSC; (c) o sexo masculino apresenta percepção de melhor QVT que o sexo feminino; (d) os professores de atuam no ensino de graduação/especialização apresentam percepção de melhor QVT que os professores que atuam no mestrado/doutorado; (e) os Centros de Ensino apresentam diferenças significativas relativo à qualidade de vida percebida no trabalho na UFSC; (f) quanto melhor a QVT percebida menor é o estresse percebido pelos professores; (g) existe diferença significativa no estresse percebido entre os Centros de Ensino da UFSC; (h) os professores que atuam no ensino de graduação/especialização têm menores percepções de estresse que os que atuam no mestrado/doutorado; (i) não houve associação entre os dados do estresse e parâmetros bioquímicos do sangue dos professores; (j) não houve diferença significativa entre os sexos referente aos hábitos de atividade física; (l) pouco mais da metade dos professores são ativos ou muito ativos fisicamente; (m) o percentual de professores sedentários e insuficientemente ativos foi similar entre os sexos. O sexo feminino é maioria entre os ativos fisicamente, e o masculino é maioria entre os muito ativos fisicamente; (n) é baixo o risco coronariano estimado para os próximos 10 anos, para a grande maioria dos professores da UFSC.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/102906
Date January 2005
CreatorsPetroski, Elio Carlos
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Duarte, Maria de Fatima da Silva, Cantos, Geny Aparecida
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatix, 163 f.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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