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IgE e IgG4 na susceptibilidade e resistência à infecção pelo Schistosoma mansoni e no desenvolvimento da asma

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Tese_ICS_ Joanemile Figueiredo.pdf: 10179633 bytes, checksum: 58c4b5620c6ef7bea0cc319ebb0cccb3 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-12T19:23:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese_ICS_ Joanemile Figueiredo.pdf: 10179633 bytes, checksum: 58c4b5620c6ef7bea0cc319ebb0cccb3 (MD5) / esquistossomose é uma doença de grande impacto na saúde pública dos países em
desenvolvimento. As principais ações de controle da transmissão da doença são através da
educação, melhorias no saneamento e campanhas de tratamento em massa. O
desenvolvimento de vacina representa uma importante estratégia para o controle da mesma,
entretanto, ainda não foi desenvolvida vacina que confira proteção adequada contra a infecção
humana. Por outro lado, há evidências que infecções crônicas parasitárias, especialmente pelo
S. mansoni, protegem contra as alergias. Com o objetivo de esclarecer o papel da IgE e IgG4
na indução de resistência/susceptibilidade à infecção pelo Schistosoma mansoni e no risco de
desenvolvimento de asma foi avaliado, em uma grande casuística, indivíduos de área
endêmica em esquistossomose do interior da Bahia. Foi observado que a razão entre IgE/IgG4
para antígeno solúvel de verme adulto do S. mansoni (SWAP) foi maior nos indivíduos não
infectados ou com baixas cargas, quando comparado aos indivíduos altamente infectados. A
carga parasitária de S. mansoni foi positivamente correlacionada com os níveis de IgE total,
de IgG4 específico para SWAP e para o antígeno solúvel do ovo do S. mansoni (SEA). Os
valores dos anticorpos e a razão entre eles, não interferiram, entretanto, no risco de reinfecção
seis meses após o tratamento da parasitose. Adicionalmente, os indivíduos não infectados pelo
S. mansoni, apresentaram níveis mais elevados de IgE específico e da razão IgE/IgG4 para
antígeno 1 do Dermatophagoides pteronyssinus (Der p1), quando comparado aos infectados,
enquanto que não foi observado diferença significativa nos níveis de IgG4 específico entre os
dois grupos. Essas diferenças, no entanto, não foram observadas quando as análises foram
ajustados para idade, gênero e grau de exposição à água contaminada. Estes resultados
ressaltam o papel fundamental da IgG4 específica para antígenos do S. mansoni e da relação
IgE/IgG4 na resistência/susceptibilidade à infecção por este helminto. Por outro lado, é
possível que a infecção pelo S. mansoni proteja contra o desenvolvimento da asma,
modulando negativamente a produção de anticorpos que participam da resposta inflamatória
alérgica. O melhor entendimento do papel da resposta imune humoral na resistência à
infecção pelo S. mansoni e no controle da asma pode auxiliar no desenvolvimento de novas
estratégias de controle destas doenças. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/12181
Date12 July 2013
CreatorsFigueiredo, Joanemile Pacheco
ContributorsAraujo, Maria Ilma Andrade Santos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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