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Tabu linguístico: mapeamento das atitudes relacionadas a palavrões e à influência que os fatores sociais, conversacionais, emocionais e de identidade exercem no seu uso cotidiano

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Previous issue date: 2016-06-22 / There is nothing new about the use of swearwords in human language. In fact, it is believed that swearing is as old as language itself. Studies about swearing, as well as personal experience, show us that this type of language produces a emotional impact that can have both positive and negative effects. Despite its ubiquitous presence in the speech of Brazilians, few linguistic studies have been produced on the subject. Therefore, the present work aims at mapping out the attitudes of college students that frequent Praça da Alegria in regards to swearwords and the influence that social, conversational, emotional, as well as identity factors have in their day-to-day use. According to the existing literature on language attitudes, it is not unusual to encounter gaps or inconsistencies in relation to the language attitudes professed by individuals and what they actually do when they speak (language behavior). Studies show that this contradiction result from the influence of external factors such as context, interlocutor type, place, etc., as well as internal factors such as beliefs, emotions, intentions, etc. Thus, in order to understand the relation between attitudes held about swearwords and swearing in day-to-day social interaction, we have conducted this sociolinguistic research. The present study is of a qualitative nature and is based primarily on an Interactional Sociolinguistic and Ethnography of Communication framework. The corpus used is comprised of data collected from 29 college students at the Universidade Federal da Paraíba (the Federal University of Paraíba) in a recreational area known as Praça da Alegria, using three methods: questionnaires, direct (non-participant) observation and semi-structured interviews. After that, the data was analysed in accordance to the concepts found in Language Attitude theory, as well as Accommodation Theory; and then triangulated in order to guarantee more precise and reliable results. As a result, it was found that: 1) the idea of the meaning of the term swearword, in fact, varied from person to person, nevertheless, there was, in general, a difference between the meaning of the terms swearword and offensive word; 2) the degree of offensiveness of a word is subject to individual opinion; 3) the more offensive a word was considered to be, the less frequently it was said to get used; and 4) social, conversational, emotional and identity factors, in fact, influenced considerably the individuals decision to use or not use this type of language. / O uso de palavrões não é algo novo no comportamento linguístico humano. Na verdade, acredita-se que eles são tão antigos quanto a própria linguagem. Estudos mostram que esse tipo de linguagem produz um forte impacto emocional que pode gerar tanto efeitos positivos, quanto negativos. Apesar de sua ubíqua presença na fala dos brasileiros, poucos estudos linguísticos foram produzidos sobre o assunto no Brasil. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo mapear as atitudes dos estudantes universitários frequentadores da Praça da Alegria relacionadas a palavrões e à influência que os fatores sociais, conversacionais, emocionais e de identidade exercem no seu uso cotidiano. De acordo com a literatura existente sobre atitudes linguísticas, não é incomum que constatemos uma lacuna no que diz respeito às atitudes professadas pelos indivíduos sobre certas línguas ou aspectos da linguagem, e o seu uso propriamente dito (comportamento linguístico). Estudos mostram que essa incoerência resulta da influência de fatores externos tais como contexto, tipo de interlocutor, local, etc., bem como fatores internos tais como crenças, emoções, intenções, etc. Assim sendo, a fim de melhor entender a relação entre atitudes sobre palavrões e o seu uso em interações sociais do dia-a-dia, realizamos essa investigação sociolinguística. O presente estudo é predominantemente qualitativo e foi fundamentado principalmente no aporte teórico da Sociolinguística Interacional e da Etnografia da Comunicação. O corpus utilizado foi composto de dados coletados entre 29 estudantes universitários em uma área de lazer conhecida como Praça da Alegria, situada na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio de três métodos: questionário, observação não-participante e entrevista semiestruturada. Posteriormente, foram analisados os dados relacionados aos conceitos referentes as atitudes linguísticas e a Teoria da Acomodação, que por fim foram triangulados no intuito de garantir resultados mais precisos e confiáveis. Como resultado dessa pesquisa, foi constatado que: 1) a noção do significado do termo palavrão, de fato, varia de pessoa para pessoa, não obstante, existe, de modo geral, uma diferença entre a noção dos termos palavrão e palavra ofensiva; 2) o grau de ofensividade de uma palavra é sujeito à opinião do indivíduo; 3) quanto mais ofensiva uma palavra, menos usada ela é; e 4) os fatores sociais, conversacionais, emocionais e de identidade, de fato, influenciam consideravelmente na decisão do indivíduo de usar (ou não) esse tipo de linguajar.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/8575
Date22 June 2016
CreatorsSwingler, David Diniz
ContributorsLucena, Rubens Marques de
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Linguística, UFPB, Brasil, Linguística e ensino
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation6489069595247055420, 600, 600, 600, -7284248200091379107, 7955259954785510783

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