[pt] Passados, Presentes e Presenças: A Simultaneidade
Histórica em Hans
Ulrich Gumbrecht. Tomando o experimento historiográfico,
Em 1926: Vivendo
no Limite do Tempo de Hans U. Gumbrecht como ponto de
partida, visa-se aqui
investigar certos aspectos centrais nos estudos teóricos
de literatura atuais. É com
um inusitado Manual do Usuário que Gumbrecht inaugura sua
indagação acerca
das possibilidades de um texto (vs. uma miríade de
recursos midiáticos
disponíveis) simular no leitor o efeito de imediação
completa. Compartilhando
deste desejo de formulação de uma história sensível - onde
presença está como
outro do sentido - pretende-se encaminhar uma discussão
acerca da proposta de
produção de presença - vinculada a seu projeto de
materialidade nos processos
comunicativos, artísticos e literários. Propõe-se discutir
implicações teóricas do
experimento de Gumbrecht contrapostas a outros modelos
inovadores de
representação do passado, tais como os discutidos por
expoentes da escola dos
Annales - em particular, Michel de Certeau, François Furet
e Paul Veyne.
Segundo Gumbrecht, a simulação de imediação reduziria a
ênfase sobre a prática
hermenêutica do conhecimento do passado. Portanto, neste
palco sem atores
parece imperar a materialidade dos elementos envolvidos
nos processos
comunicativos. Neste âmbito cabe perguntar: seria
plausível a teorização acerca
destas novas formas comunicativo-literárias - que em toda
a sua inegável
virtualidade não deixam de acentuar afetos e
sensibilidades, minimizando (sem
excluí-las) formas de racionalização? / [en] Pasts, Presents and Presences: Historical Simultaneity in
Hans Ulrich
Gumbrecht. Taking Hans U. Gumbrecht´s In 1926: Living on
the Edge of Time
as a starting point, it is the purpose of this study to
explore and scrutinize certain
specific aspects and unresolved questions present in
current Literary Studies. The
somewhat whimsical User´s Manual is indicative of the
experimental nature of
his project. The central question will fall upon the
capabilities of a written book
(as opposed to other media) to produce or, rather, to re-
produce past
experiences-you should feel in 1926. Seeking, then, the
effect of (almost)
perfect immediacy, Gumbrecht hopes to help formulate or
contribute to what
could be classified as Sensorial Historiography - wherein
the act of generating
presence is to be understood as opposed to Hermeneutics.
Sharing his impulse to
evoke past worlds, this paper intends to develop a
thorough discussion centered
upon Gumbrecht´s own notion of production of presence.
Inevitably, this
includes a short analysis of his theories on the
materialities of communication. In
addition, the essay will also attempt to draw connections
and parallels between his
notions of historiography and those of the Annales school
in France - i.e. Michel
de Certeau, François Furet and Paul Veyne who, in their
new proposals of
historiography, offer interesting counterpoints to the non-
hermeneutical model.
Therefore, the question which will guide and orient the
course of this study will
be: would it be plausible and relevant to theorize about
these new (and very
experimental) forms of representation, which seem to
privilege affections and
sensibilities over more rational approaches - albeit
without excluding them
entirely?
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:10742 |
Date | 23 October 2007 |
Creators | LUCIANA BARROSO GATTASS |
Contributors | HEIDRUN FRIEDEL KRIEGER OLINTO DE OLIVEIRA |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | TEXTO |
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