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Sociedade, indivíduo e fetiche: a constituição da subjetividade no âmbito da indústria cultural / Society, individual and fetish: the constitution of subjectivity in the scope of the cultural industry

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Previous issue date: 2007-08-30 / The present study is part of the Cultural and Educacional Process Research Line and aims at investigating the loss of meaning of education as culture in the constitution of subjectivity in a scope in which the cultural industry is a privileged means of socialization. The individual tends to make bonds with adaptation and acceptance of the existing things as natural and unchangeable. A similar constitution metamorphoses the individual into indifferentiated and
fetishised object, once it excludes denial as part of human life in society, resulting in identification and adjustment to the established social organisation. This study seeks
understanding of the elements and processes that produce what can be called fetishising of subjectivity. By researches bibliographical, in order to reach such understanding, it is sought in Adorno and Horkheimer, the fertility of their analysis of the rationality that goes through culture and society since the beginning of the present time. Subjectivity is seen as constitution present specifically in society, process mediated by contradictions and clashes between private dimensions (individual) and universal (social), which the individual is composed by. Labour, the creating activity of men, in the scope of production of life under the rules of capitalism is found submitted to this mean of production, generating an alienated human constitution, both materially and spiritually. From this study, it can be concluded that the conditions of blocking autonomous subjectivity occur in historical conditions. This is the tendency of present society, since it is a social organisation ruled by capital. Such adjustment does not nullify the constitution of a critical, autonomous subjectivity, since this a continuous human process, and as such, surrounded by uncertainties and possibilities. / O presente estudo integra a Linha de Pesquisa Cultura e Processos Educacionais e objetiva investigar a deformação do sujeito pela coisificação e pela indiferenciação que constituem a fetichização da subjetividade, enfatizando-se o papel capital da indústria cultural nesse processo, expressando, no limite, a perda de sentido da cultura como educação na constituição humana. Para o estudo elegeu-se como campo privilegiado a relação entre indivíduo e sociedade no processo de socialização efetuado na cultura e no trabalho. Nesse universo, o indivíduo tende a vincular-se à adaptação e à aceitação do existente como natural e imutável. Semelhante constituição metamorfoseia o indivíduo em objeto fetichizado e indiferenciado, uma vez que exclui a negação como elemento inerente à vida em sociedade, resultando na
identificação e no ajustamento à organização social estabelecida. Mediante pesquisa bibliográfica, busca-se compreender os elementos e processos que produzem a fetichização da subjetividade, tendo em vista a possibilidade objetiva de emancipação humana. Para alcançar tal compreensão, busca-se na teoria crítica da Escola de Frankfurt, especialmente em Adorno e Horkheimer, a fertilidade de sua análise sobre a racionalidade que permeia a cultura e a sociedade modernas. A subjetividade é compreendida como constituição erigida especificamente em sociedade, processo balizado por contradições e embates entre as dimensões particular (individual) e universal (social), as quais compõem o indivíduo. O trabalho, a atividade criadora do homem, elemento diferenciador que compõe sua
individualidade, no âmbito da produção da vida sob os ditames do capitalismo, se encontra submetido a este modo de produção, gerando uma constituição humana alienada, material e espiritualmente. A partir deste estudo, conclui-se que as condições de obstacularização da subjetividade autônoma ocorrem em condições históricas. Essa é a tendência da sociedade atual, visto esta ser uma organização social administrada pela dominação do capital. Tal
conformação não anula a constituição de uma subjetividade crítica, autônoma, em razão de este ser um processo humano contínuo e, como tal, permeado de incertezas e possibilidades

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/2157
Date30 August 2007
CreatorsBASTOS, Luciene Maria
ContributorsZANOLLA, Silvia Rosa da Silva
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Mestrado em Educação, UFG, BR, Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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