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Contribuição a critica da economia politica do não-trabalho

Orientador : Marcio Pochmann / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-01T17:41:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: Nosso objetivo nesta tese foi procurar a negatividade e a positividade dos novos lances de negação do trabalho sob o capitalismo. De modo resumido, não vemos apenas negatividade na crescente redundância do trabalho vivo fabril para a valorização produtiva, nem na generalização dos procedimentos científicos (integralmente voltados à busca dessa mesma valorização, seja via inovações tecnológicas,"seja via inovações organizacionais), nem na crise social e de representação que atinge a classe trabalhadora. Ainda assim, estam os longe de antever nesses movimentos o pós-capitalismo, o fim das classes sociais, o tempo livre tomando o lugar do tempo de trabalho, e outras quimeras mais. O que vemos de mais produtivo, teórica e politicamente, é a emergência de um conjunto de evidências de que o processo de abstração do trabalho continua fazendo seu trabalho. Fazemos da indissociabilidade entre alienação e coisificação, desalienação e apropriação, racionalidade instrumental e substantiva, indivíduo e sociedade, trabalho e interação, a base para fundarmos um ideal de emancipação humana que não seja "ideal" (no sentido inclusive de impossível), nem meramente pragmático. Recusamos o primeiro na forma de nossa oposição à utopia habermasiana de convivência, mais pacífica ou mais conflituosa, entre os sub-sistemas do dinheiro e, do poder e o mundo da vida. O que não significa que partilhemos do pessimismo daqueles (que vão de intelectuais frankfurtianos a militantes sindicais) que acreditam que a manipulação ideológica e tecnológica - via negação do trabalho e dos valores ligados ao mesmo - torna insuficiente a resistência passiva, e impossível a crítica ativa do capital. Por último se o possível, para nós, não é a defesa do "mundo da vida" habermasiano, muito menos seria a defesa do "mundo do trabalho" (e do assalariamento, do mercado e do Estado, por exemplo...) que tivemos até aqui. Novas formas de organização do trabalho estão surgindo e o seu significado não está dado diante mão. Para que o possamos disputar, contudo, precisamos transcender os termos mesmos desse debate / Doutorado / Teoria Economica / Doutor em Ciências Econômicas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/285614
Date12 November 2001
CreatorsCampregher, Glaucia Angelica
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Pochmann, Marcio, 1962-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Economia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format238 p., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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