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Coexistir na fronteira: notas de um antropólogo sobre a trajetória de um grupo de jovens em meio a uma guerra entre a comunidade e o tráfico de drogas

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Previous issue date: 2009-02-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / On behalf of an anthropology that looks for to analyze the can-resistance relationships starting from the coexistence among the several components inside of different urban territories and that he seeks to do to emerge the several present violence forms in the daily relationships is that I intended to accomplish this research. In my entitled research of Master's degree of Cartography of the resistances: an anthropological analysis of the Pavilion Eight of the House of Detention of São Paulo where I inferred that such sociability can also be understood as being the product of an intriguing political game between the detainees and the forces of the State, generating hierarchization of the involved subjects, nets of corruption and extortion, and finally criminal cells, where not only they will make part detainees, but also those that should reeducate them. Looking for new prisms for the discussion of the urban violence, I intend in that doctorate research to give continuity and to problematize as she felt the sociability change among a group of young called pichadores Korja, considered rebellious, of the Vila Brasilândia and the community in the which they lived. I understand that the youths residents' of the outlying neighborhoods of the great cities coexistence is built, in general in the street, the corners become encounter points and leisure. It is there that you build the friendships and the youths look for to build collective identities, at the same time in that they learn how to live together with the urban violence and to work with the repressive apparels. In what he says respect, more specifically to these young of the Vila Brasilândia, what wakes up my interest is to understand as she felt the transformation so much of the sociability, as in the way that the community noticed them. If at the beginning this she saw them as that that in fact were, rebellious and dreamer youths, little by little passed to be seen as dangerous individuals and indesejados that there were if transformed in a problem and in a weight for the community. That change felt progressively, starting from the moment in that they passed to be allured by the traffic that looked for to dominate the community. In a first moment those young ones saw each other in the center of a crossed fire, where on one side, the community tried cooptá-los and to recover them through practices normalizadoras, and of the other, the traffickers that you tried to seduce them and to allure them, fact that frequently finished with the death of some of them / Em nome de uma antropologia que busque analisar as relações de poder-resistência a partir da coexistência entre os vários componentes dentro de diferentes territórios urbanos e que vise fazer emergir as várias formas de violência presentes nas relações cotidianas é que me propus a realizar esta pesquisa. Em minha pesquisa de Mestrado intitulada de Cartografia das resistências: uma análise antropológica do Pavilhão Oito da Casa de Detenção de São Paulo onde inferi que tal sociabilidade pode também ser entendida como sendo o produto de um intrigante jogo político entre os detentos e as forças do Estado, gerando hierarquização dos sujeitos envolvidos, redes de corrupção e extorsão, e por fim células criminosas, onde não só farão parte detentos, mas também aqueles que deveriam reeducá-los. Buscando novos prismas para a discussão da violência urbana, me proponho nessa pesquisa de doutorado dar continuidade e problematizar como se deu a mudança de sociabilidade entre um grupo de jovens pichadores chamados Korja, considerados rebeldes, da Vila Brasilândia e a comunidade na qual viviam. Entendo que coexistência dos jovens moradores dos bairros periféricos das grandes cidades se constrói, de modo geral na rua, as esquinas se transformam em pontos de encontro e lazer. É aí que constroem as amizades e os jovens buscam construir identidades coletivas, ao mesmo tempo em que aprendem a conviver com a violência urbana e a lidar com os aparelhos repressivos. No que diz respeito, mais especificamente a estes jovens da Vila Brasilândia, o que desperta meu interesse é compreender como se deu a transformação tanto da sociabilidade, como da maneira que a comunidade os percebia. Se de início esta os via como aquilo que de fato eram, jovens rebeldes e sonhadores, aos poucos passaram a ser vistos como indivíduos perigosos e indesejados que haviam se transformado num problema e num peso para a comunidade. Essa mudança se deu progressivamente, a partir do momento em que eles passaram a ser aliciados pelo tráfico que buscava dominar a comunidade. Em um primeiro momento esses jovens se viram no centro de um fogo cruzado, onde por um lado, a comunidade tentava cooptá-los e recuperá-los através de práticas normalizadoras, e do outro, os traficantes que tentavam seduzí-los e aliciá-los, fato que terminava freqüentemente com a morte de alguns deles

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/4012
Date19 February 2009
CreatorsFonseca, Mário
ContributorsKoltai, Caterina
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, BR, Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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