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Efeito crônico do alongamento realizado antes ou após treinamento de força de isquiotibiais na flexibilidade e na força

Orientadora : Profa. Dr. Anna Raquel Silveira Gomes / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Biológicas, Programa de Pós-Graduaçao em Educaçao Física. Defesa: Curitiba, 25/02/2010 / Bibliografia: fls. 36-40 / Área de concentraçao: Exercício e esporte / Resumo: Introducao: A literatura indica que tanto o alongamento como o treinamento de forca podem aumentar a forca e a flexibilidade. Porem, nao se sabe se a realizacao concomitante das duas atividades pode incrementar estes ganhos. Objetivo: Verificar o efeito do alongamento realizado antes ou apos os treinos de forca dos musculos isquiotibiais na flexibilidade e na forca muscular. Metodos: Foram recrutados 35 militares (18,5 } 0,41 anos), os quais foram distribuidos de forma balanceada e aleatoria pela forca normalizada de isquiotibiais em 4 grupos: Treinamento de Forca (TF) (n=9) - exercicio para isquiotibiais duas vezes por semana, durante 8 semanas; Alongamento Antes (AA) (n=9) - alongamento dos isquiotibiais imediatamente antes do treinamento de forca; Alongamento Depois (AD) (n=9) - alongamento dos isquiotibiais imediatamente depois do treinamento de forca; Controle (CC) (n=8). O treinamento de forca consistiu de exercicio para os isquiotibiais, composto por 3 series de 8-12 repeticoes maximas. O alongamento foi realizado em posicao estatica para isquiotibiais em duas repeticoes, com duracao de 30 segundos e intervalo de 10 segundos. Foi utilizada a celula de carga e o teste de 1RM para medir a forca muscular e fotogrametria para medir a flexibilidade, nos musculos isquiotibiais e quadriceps. A analise estatistica foi realizada pela comparacao entre grupos, por meio de analise de variancia (ANOVA) para medidas repetidas, post hoc Fisher, com significancia p.0,05. Resultados: Foi observado aumento da forca nos grupos TF e AA tanto nos musculos isquiotibiais (12,78 } 5,4% e 11,37 } 5,7%) como no quadriceps (7,11 } 6,4% e 7,48 } 12,4%) respectivamente. No entanto, ocorreu diminuicao da flexibilidade de isquiotibiais no grupo AA (-9,39 } 10,7%). O grupo AD apresentou aumento apenas da forca de isquiotibiais (5,73 } 8,8%), sem qualquer prejuizo da flexibilidade. Foi observado ainda aumento da Taxa de Desenvolvimento de Forca (TDF) dos isquiotibiais apenas no grupo TF (70,51 } 85,3%; p=0,005). Conclusoes: O treinamento de forca isolado causou ganho de forca nos musculos agonistas e antagonistas do exercicio, sem alteracao da flexibilidade, sendo ainda o unico treinamento que gerou aumento da TDF nos musculos flexores do joelho. A adicao de alongamento antes do treino de forca nao interferiu nos ganhos de forca, mas acarretou diminuicao da flexibilidade dos musculos agonistas. No entanto, quando o alongamento foi posicionado apos o treino de forca a flexibilidade foi mantida. / Abstract: Background: Literature points that both stretching and resistance training can increase strength and flexibility. However, it is not known if the combined effects of these activities may improves these gains. Aim: investigate the effects of chronic stretching performed before or after hamstring strength training in the muscle flexibility and strength. Methods: It was selected 35 army recruits (18,5 } 0,41 years), quartilized by hamstring normalized force into 4 groups: strength training (TF) (n=9) . hamstring strength training performed twice a week, during 8 weeks; stretching before (AA) (n=9) - hamstring stretching performed immediately before strength training; stretching after (AD) (n=9) - hamstring stretching immediately after strength training; Control (CC) (n=8). The strength training consisted of 3 sets of 8-12 maximum repetitions for the hamstring muscles. Stretching was performed on static position, two repetitions for 30 seconds each, with 10 seconds resting. It was used a load cell and the 1RM test for muscle force measure and the photogrammetry for hamstring and quadriceps flexibility measure. The analysis among the groups were compared by the analysis of variance (ANOVA) for repeated measures, post hoc Fisher, significance level set at p.0,05. Results: It was observed a strength increase in the TF and AA groups both in the hamstring (12,78 } 5,4% and 11,37 } 5,7%) and quadriceps (7,11 } 6,4% and 7,48 } 12,4%). Hamstring flexibility decrease for the AA (-9,39 } 10,7%). The AD group displayed increase only in the hamstring strength (5,73 } 8,8%), without flexibility variation. It was observed a hamstring rate of force development (RFD) increase only in the TF group (70,51 } 85,3%; p=0,005). Conclusions: Isolated strength training induced gains of strength in agonists and antagonists muscles of exercise, with no flexibility alteration, was still the only training that induced gains of RFD of knee flexor muscles. Stretching before resistance training did not impair strength gains, but decreased flexibility in the agonist muscles. Nevertheless, stretching after strength training did not interfere in flexibility.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/23080
Date January 2010
CreatorsAlmeida, Paulo Henrique Foppa de
ContributorsReis, Rodrigo Siqueira, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format41f. : il., grafs., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
RelationDisponível em formato digital

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