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Resistencia precoce na infecção experimental pelo Trypanosoma cruzi : especificidade e alterações na resposta imune

Orientador: Irineu Jose Barsanti de Camargo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-20T19:00:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: A resistência precoce é um processo através do qual o hospedeiro, previamente sensibilizado por estoques de baixa virulência do T. cruzi, responde em um curto período de tempo, com diminuição da parasitemia e maior sobrevida, ao desafio com formas e doses altamente virulentas do parasita. As investigações sobre a indução da resistência precoce demonstraram que se trata de um mecanismo de caráter específico. Isto porque, essa forma de resistência é mais eficiente quando induzida por cepas homólogas do que por cepas heterólogas, e não altera o curso de infecções provocadas por outros grupos de microorganismos. O estudo da patogenia dos estoques envolvidos na resistência precoce, mostrou que além de apresentarem diferentes graus de virulência, essas cepas são capazes de induzir diferentes graus de alterações, nas proporções das células do sangue periférico e dos órgãos linfóides do hospedeiro vertebrado. O estoque da cepa Y mantido em cultura de células induz baixa parasitemia e 100% de sobrevida no hospedeiro, não provocando alterações histopatológicas nos primeiros 3 dias da infecção. O estoque de T. cruz; provenientes de animais SPF, mantidos isolados de outros patógenos, induz um nível de parasitemia maior que os estoques de cultura, sobrevida de 15 ± 2 dias, e poucas alterações no baço dos animais infectados. Já o estoque de parasitas provenientes de animais mantidos em biotério convencional, induz parasitemia elevada, linfopenia e alterações na estrutura do timo e baço, induzindo a morte dos animais em aproximadamente 10 dias. O estudo comparativo dos efeitos da administração do plasma filtrado desses três tipos de estoques, em camundongos normais, mostrou que somente o plasma de animais infectados com parasitas mantidos em biotério convencional é capaz de induzir alterações histopatológicas no hospedeiro. Esses dados sugerem a presença de outro microorganismo, agindo conjuntamente com o T. cruzi, provavelmente um coronavírus relacionado ao M.H.V3 / Mestrado / Mestre em Ciências Biológicas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/316855
Date22 November 1995
CreatorsOliveira, Sara de Jesus
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Camargo, Irineu Jose Barsanti de, 1942-, Araujo, Paulo Maria Ferreira de, Tamashiro, Wirla Maria da S. C.
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format60f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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