Made available in DSpace on 2015-12-06T23:06:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2005 / Objetivo: Avaliar as repercussões ultra-sonográficas do tabagismo materno sobre a placenta, com ênfase no seu grau de maturação (calcificação), e correlacionar estes achados com o padrão hemodinâmico uteroplacentário através da dopplervelocimetria das artérias uterinas e umbilicais e com o peso fetal. Métodos: Estudo de coorte com 244 gestantes, sendo 210 gestantes não-fumantes e 34 fumantes. Incluídas pacientes com gestação tópica, de filho único e sem intercorrência clínica ou obstétrica que pudesse alterar os pontos investigados. Os exames foram realizados numa série de quatro: o primeiro, até a 16ª semana gestacional, para a datação da gravidez; e os três posteriores, com 28, 32 e 36 semanas gestacionais, para a obtenção dos dados. Placenta grau III evidenciada antes de 36 semanas gestacionais foi considerada como calcificação precoce da placenta. A análise estatística utilizou o programa Stata 6.0 e o nível de significância fixado em 5% (α≤0,05); foram aplicados o teste de associação qui-quadrado e o teste exato de Fisher na avaliação comparativa dos graus placentários, e o teste de Mann-Whitney para as variáveis índice de resistência (IR) das artérias uterinas e umbilicais e peso fetal. Resultados: observou-se maior freqüência de placenta grau III nas fumantes, quando comparadas com as não-fumantes, na 32ª semana (5,9% versus 2,4%) e na 36ª semana (20,6% versus 14,3%), embora as diferenças não tenham sido estatisticamente significantes. O estudo dopplervelocimétrico das artérias uterinas nos diferentes momentos gestacionais mostrou semelhança entre os dois grupos, enquanto o das artérias umbilicais exibiu uma diferença estatisticamente significante na 32ª semana de gravidez. O peso fetal foi menor entre as fumantes em todo o estudo, mas estatisticamente significante somente na 36ª semana. Conclusões: Não se evidenciou associação do tabagismo com a aceleração da maturação placentária. O tabagismo materno aumentou a impedância das artérias umbilicais na 32ª semana gestacional, mantendo as uterinas inalteradas. O vício de fumar apresentou associação negativa com o crescimento fetal potencial na 36ª semana de gravidez, possivelmente em decorrência das alterações vasculares no tecido placentário (calcificações), cuja incidência estatística ficou prejudicada pelo tamanho e característica da amostra estudada. / Objective: Study the effects of maternal cigarette smoking during pregnancy on
placental maturation (calcifications) and on the placental-uterine circulation, evaluated
through umbilical and uterine Doppler and on fetal weight.
Methods: Prospective cohort study involving 244 pregnant women, 210 of them nonsmokers
and 34 smokers. All were singleton pregnancies, without clinical or obstetric
diseases that cold influence the variables studied. Participants were submitted to four
serial sonographic examinations. The first was performed before the 16th week to
determine gestational age and the other three at 28, 32 and 36 weeks to collect data.
Premature placental calcification was defined as grade III before 36 week. The Stata 6.0
program was used for statistical analysis and significance established at 5% (alfa <
0,05). The Chi-square and Fisher exact tests were used to compare placental grading
and the Mann-Whitney test to evaluate the resistance index (RI) of uterine and umbilical
arteries.
Results: Smokers had more grade III placentas than non-smokers at 32 weeks (5,9%
versus 2,4%) and also at 36 weeks (20,6% versus 14,3%), but the difference was not
significant. Uterine artery Doppler at various gestational ages was similar in both groups
and umbilical Doppler differed significantly at 32 weeks. Fetuses of smokers weighed
less than non-smokers in all examinations, but the difference was significant only at 36
weeks. Conclusions: No association was found between cigarette smoking and
premature placental calcification. Smoking was associated with increased umbilical
artery resistance at 32 weeks, without affecting uterine artery resistance. Three was a
negative correlation between smoking and fetal growth at 36 weeks. This could be due
to placental vascular modifications (calcifications), although this finding did not reach
significance, possibly due to sample characteristics and size. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unifesp.br:11600/20972 |
Date | January 2005 |
Creators | Saraiva Filho, Sebastião José [UNIFESP] |
Contributors | Moron, Antonio Fernandes [UNIFESP] |
Publisher | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 87 p. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNIFESP, instname:Universidade Federal de São Paulo, instacron:UNIFESP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0024 seconds