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Liberdade e incondicionalidade do dever na filosofia moral de Kant

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Previous issue date: 2013-09-02 / The aim of this thesis is to show that Kant's moral philosophy, which finds its basis in the concept of freedom is established with absolute independence of any appreciable influence. Only when man is able to determine their willingness to unconditionally, ie, free from everything empirical effectively becomes free. Within this perspective, there is no room for exceptions to the duty claimed on the basis of empirical circumstances of the shares, as this would lead to a contradiction of pure practical reason with itself. This absoluteness of duty does V. Hösle criticize Kant's moral philosophy insensitivity. At first glance, a response to criticism of V. Hösle seems to be anticipated by Kant with the distinction between duties of strict obligation and duties of obligation can, but research has shown that Kant's moral philosophy remains unconditional and there is no room for exceptions to duty or under or in connection with legal ethics. Nevertheless, the moral philosophy of Kant touches indirectly sensitivity insofar as we are affected and feel the effects of the moral law within us, but this in no way contradicts the purity of his thought. / O objetivo da presente tese consiste em mostrar que a filosofia moral de Kant encontra seu fundamento na ideia de liberdade, que é estabelecida com absoluta independência de toda e qualquer influência sensível. Somente quando o homem é capaz determinar sua vontade de modo incondicional, isto é, livre de tudo o que é empírico, torna-se efetivamente livre. Dentro dessa perspectiva, não há espaço para exceções ao dever reclamadas em função das circunstâncias empíricas das ações, pois isso levaria a uma contradição da razão prática pura consigo mesma. Essa incondicionalidade do dever faz V. Hösle criticar a filosofia moral de Kant, acusandoa de insensibilidade. À primeira vista, uma resposta à crítica de V. Hösle parece ser antecipada pelo próprio Kant com a distinção entre deveres jurídicos, de obrigação estrita, e deveres de virtude, de obrigação lata. A investigação mostrou, porém, que o estabelecimento do fundamento da filosofia prática de Kant, o princípio supremo da moralidade, ou seja, o imperativo categórico, e os demais princípios a ele vinculados permanecem incondicionados e que não há espaço para exceções ao dever, nem no âmbito jurídico nem no âmbito da ética. Não obstante isso, a filosofia moral de Kant toca indiretamente a sensibilidade na medida em que somos afetados e sentimos os efeitos da lei moral em nós, o que fica claro quando trata das predisposições estéticas dos deveres de virtude n´A Metafísica dos Costumes, mas isso de modo algum se contrapõe à pureza de seu pensamento.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/4801
Date02 September 2013
CreatorsRauber, Jaime José
ContributorsBaioni, José Eduardo Marques
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Filosofia e Metodologia das Ciências, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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