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Formas del vertigo: una estética donosiana / Formas da vertigem: Uma estética donosiana

\"Formas del vértigo: una estética donosiana\" aborda la escritura de José Donoso como propuesta que excede el pensamiento puramente racional. Esto impacta en una fuerte presencia del mito en su narrativa, desde sus comienzos como cuentista con Veraneo y otros cuentos (1955) hasta su última novela El mocho (1997), lo que no se restringe apenas a los motivos, sino que avanza hasta la experiencia mítica, en una búsqueda trágica y vertiginosa. El vértigo, como desequilibrio o destrucción, atraviesa los temas y las formas que componen la obra. Más que eso, es envite poético que se incorpora en la imagen que recoge su proyecto autorial, dentro y fuera de la página. El corpus de esta investigación está compuesto por discursos ficcionales y no ficcionales y se concentra en momentos en que lo lúdico, como simulacro y vértigo, irrumpe con especial fuerza en las formas del juego, la fiesta o el rito. A la luz de este paradigma, elementos de reconocida trayectoria en la producción donosiana son revisitados con el objetivo de configurar una poética de autor. Como parte de este engranaje, la parodia circula en diversos niveles para promover el pathos. Algunos de los gestos paródicos involucran mitos representativos, cargados de una fuerte connotación corporal. Conceptos como el juego, el artificio y la tragedia dibujan un recorrido en el cual resalta la cuestión vertiginosa. De esta ruta, se deriva finalmente una interpretación de lo que el autor menciona, al vuelo, como \"parodia sangrante\". / \"Formas da vertigem:\" entende a escrita de José Donoso como proposta que vai além do pensamento puramente racional, o que desencadeia uma forte presença do mito na sua narrativa, desde os começos como contista em Veraneo y otros cuentos (1955) até o último romance, El mocho (1997). Aquela presença não se restringe apenas aos motivos, mas avança até a própria experiência mítica, em uma busca trágica e vertiginosa. A vertigem, como desequilíbrio ou destruição, atravessa os temas e as formas que compõem a obra. Mais do que isso, ela se institui como desafio poético e incorpora-se na imagem que recolhe o projeto autorial de Donoso, dentro e fora da página. O corpus dessa investigação compõe-se de discursos ficcionais e não ficcionais. Concentra-se nos momentos nos quais o lúdico, nos aspectos do simulacro e da vertigem, irrompe com força extraordinária nas formas do jogo: a festa e o rito. À luz desse paradigma, são revisitados elementos de reconhecida trajetória na produção donosiana com a finalidade de configurar uma poética do autor, ou seja, do conjunto de interesses e princípios que sustentam sua prática. Faz parte dessa engrenagem a paródia, usada em diversos níveis, para promover o páthos. Alguns desses gestos paródicos envolvem mitos representativos, carregados com forte conotação corporal. Conceitos como jogo, artifício, tragédia, e desenha um percurso no qual destaca a questão vertiginosa. Dessa rota, deriva uma interpretação daquilo a que o autor se refere, laconicamente, como \"paródia sangrante\".

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-17042018-094944
Date26 September 2017
CreatorsMarlés Valencia, Liliana Patricia
ContributorsHosiasson, Laura Janina
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguageSpanish
Detected LanguageSpanish
TypeTese de Doutorado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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