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Eficácia da reabilitação vestibular no tratamento e espaçamento das crises em pacientes com VPPBRodrigues, Daniele Leite 14 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-04-09T19:23:11Z
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Previous issue date: 2018-04-17 / Introdução: Além da vertigem posicional, é bastante comum que pacientes portadores de Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) apresentem também queixas associadas a problemas de equilíbrio e sensação de tontura ou de flutuação mesmo após a realização das manobras de reposicionamento. Objetivo: Avaliar os efeitos adicionais dos exercícios de Reabilitação Vestibular como recurso terapêutico no tratamento da VPPB, tendo em vista a melhora dos sintomas e a diminuição da recorrência. Métodos: Trata-se de um estudo experimental, randomizado, analítico e prospectivo. Contou com 32 indivíduos, de ambos os sexos, acima de 18 anos e portadores de VPPB, que foram alocados aleatoriamente em dois grupos: grupo controle (n=15) realizando apenas a técnica de manobras como tratamento e o grupo experimental (n=17) realizando as manobras e os exercícios de reabilitação vestibular. Os pacientes realizaram o tratamento e responderam o questionário Dizziness Handicap Inventory (DHI) e a Escala Visual Analógica para comparação entre os grupos. Foi realizado um acompanhamento dos participantes durante seis meses para observar recorrência dos sintomas. Resultados: Foi observado que o grupo experimental apresentou um menor nível de tontura no pós tratamento, com p <0,05 e menor incidência de recorrências (p=0,038) do que o grupo controle. Conclusão: Os exercícios vestibulares aumentaram o benefício do tratamento dos pacientes de VPPB na melhora dos sintomas e também apresentou forte associação com a diminuição das recorrências. / Introduction: In addition to positional vertigo, it is quite common for patients with Benign Paroxysmal Positional Vertigo (BPPV) to also present complaints associated with balance problems and a feeling of dizziness or fluctuation even after repositioning maneuvers. Objective: To evaluate the additional effects of Vestibular Rehabilitation exercises as a therapeutic resource in the treatment of BPPV, in order to improve symptoms and reduce recurrence. Methods: It is an experimental, randomized, analytical and prospective study. There were 32 individuals, both male and female, over 18 years of age and with BPPV, who were randomly assigned to two groups: control group (n = 15) performing only the maneuver technique as treatment and the experimental group (n = 17) performing the maneuvers and vestibular rehabilitation exercises. Patients underwent treatment and responded to the Dizziness Handicap Inventory (DHI) and Visual Analog Scale questionnaires for comparison between groups. Participants were followed up for six months to observe recurrence of symptoms. Results: It was observed that the experimental group had a lower level of dizziness in the post treatment, com p <0,05 and lower incidence of recurrences (p = 0,038) than the control group. Conclusion: Vestibular exercises increased the benefit of treatment of BPPV patients in improving symptoms and also showed a strong association with decreasing recurrences.
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Caracterização clínica e análise genética da enxaqueca associada a disfunção auditivo-vestibular familiarBahmad Júnior, Fayez January 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by Fernanda Weschenfelder (nandaweschenfelder@gmail.com) on 2009-09-10T17:54:26Z
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Previous issue date: 2008 / Enxaqueca associada a disfunção auditivo-vestibular ou enxaqueca vertiginosa, é caracterizada por vertigem episódica associada com enxaqueca, em algumas famílias é transmitida como herança autossômica dominante. Entretanto, nem o gene defeituoso ou locus que podem albergar o gene responsável pela enxaqueca vertiginosa familiar foram relatados. Os objetivos deste estudo são descrever a caracterização clínica, incluindo a progressão da doença através de um longo período de seguimento, em vários membros de uma mesma família e identificar o defeito genético responsável pela enxaqueca associada a disfunção auditivo-vestibular. Para identificar o gene responsável por esta condição nos vários membros desta grande, multi-geracional família afetada por enxaqueca vertiginosa familiar, foi estudado uma família caucasiana de cinco gerações na qual enxaqueca vertiginosa familiar era herdada de forma autossômica dominante e foram coletados dados clínicos de 146 membros. Em 1997, os orientadores deste projeto descreveram esta família em que múltiplos membros queixavam-se de enxaqueca com aura e sintomas vestibulares. Membros desta família foram avaliados por mais de 12 anos e as informações clínicas incluindo detalhada anamnese, exame otorrinolaringológico e neurológico, avaliação audiológica e exames de imagens foram realizados. Análise de linkage do genoma foi realizado usando o Affymetrix SNP microarrays. Os altos valores encontrados pela análise de linkage foram avaliados através de genotipagem dos membros da família usando marcadores micro satélites. Dentre os 146 membros, 10 sofriam de enxaqueca vertiginosa. As crises de enxaqueca antecediam o início dos sintomas vertiginosos em uma média de 15 a 20 anos. Geralmente sintomas da enxaqueca diminuíam com o passar das décadas enquanto que a vertigem apresentava piora em intensidade e frequência. Análise audiométrica após 12 anos revelaram uma perda auditiva estável, geralmente em frequências agudas, consitente com presbiacusia. Perda auditiva em frequências graves foi encontrado apenas no caso índice. Estudos de imagem foram normais. A análise genética revelou um novo locus no cromossomo 5 (lod score 3.95). Estudos estão em andamento investigando gens candidatos neste locus.
______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Familial migraine associated auditory-vestibular dysfunction, also called as migrainous vertigo (MV), characterized by episodic vertigo associated with migraine, is inherited in some families as an autosomal dominant trait. However, neither disease genes nor loci that might encode a defective gene responsible for familial migrainous vertigo have been reported. The objectives is describe the clinical features, including disease progression during long term follow-up, in multiple related family members and identify the genetic defect that causes familial migrainous vertigo. To map the gene responsible for this condition in multiple members of a large, multi-generational family affected by familial Migrainous Vertigo (MV). We studied a five generation Caucasian family in which Familial Migrainous Vertigo was inherited as an autosomal dominant trait and collected clinical information from 146 members. In 1997, we described a large family with multiple members who complained of migraine with aura as well as auditory and vestibular symptoms. This condition was inherited as an autosomal dominant mode of transmission. Family members were evaluated over a 12 year period and clinical information including detailed case histories, otolaryngological and neurological examinations, audiometric evaluations and imaging studies was obtained. Genome-wide linkage analysis was performed using Affymetrix SNP microarrays. Linkage peaks were further evaluated by genotyping family members using micro satellite markers. Of 146 family members, 10 suffered from Migrainous Vertigo. Migraine headaches preceded onset of vertigo by 15-20 years, on average. Overall, migraine symptoms decreased with time, while vertigo tended to get worse. Longitudinal audiometric studies over 12 years generally showed stable, high frequency sensorineural hearing loss, consistent with presbycusis. Low tone or fluctuating hearing loss was observed only in index case. Imaging studies were normal. Genetic analysis defined a novel locus on chromosome 5 (lod score 3.95). Studies are ongoing to investigate candidate genes at this locus.
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Análise genético-molecular de Migrânea vestibular familiar / Genetics Analysis of Familial Vestibular MigraineViana, Lucas Moura 06 June 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cièncias da Saúde, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-10-13T15:04:38Z
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2014_LucasMouraViana.pdf: 1555497 bytes, checksum: 785c20525754655778fc10a098a4e2ee (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-11-12T10:32:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2014_LucasMouraViana.pdf: 1555497 bytes, checksum: 785c20525754655778fc10a098a4e2ee (MD5) / Introdução: Migrânea vestibular é caracterizada por vertigem episódica associada à enxaqueca e, em algumas famílias, é transmitida como herança autossômica dominante. Bahmad e colegas descreveram um locus no cromossomo 5 em uma família com vários portadores de Migrânea vestibular segregando de forma autossômica dominante, porém nenhuma mutação foi identificada. Objetivo: o objetivo deste estudo é descrever a análise genéticomolecular de uma família com vários portadores de migrânea vestibular. Materiais e métodos: 29 membros foram analisados clinicamente e 14 geneticamente, sendo 5 portadores da doença. Para identificar o gene responsável por essa condição nos vários membros dessa família, foi realizado o estudo de análise de ligação com o chip “Illumina Human Omni Express” versão 12v1_A. LOD scores foram calculados usando os programas Vitesse e linkmap. O sequenciamento do exoma foi realizado em 3 indivíduos afetados com o kit de captura da Nimblegen SeqCap EZ exome V3. O sequenciamento foi feito em um sequenciador Illumina GAIIX ou HiSeq 2000. Arquivos do tipo Fastq foram alinhados com novaoalign. Resultados: cálculos de análise de ligação multipontos, usando uma penetrância de 0.85, baseado na história familiar, e frequência de alelos determinados de membros não afetados da família, identificou um pico de LOD score de +2.9 entre rs6517577 e rs3169 no cromossomo 21. Sequenciamento do exoma identificou uma mutação missense no gene BACE 2 (rs149345353) encontrado neste locus. Os casos esporádicos não apresentaram a mesma mutação. Conclusão: Trata-se da primeira mutação descrita na literatura em portadores de Migrânea vestibular. A ausência da mutação nos indivíduos afetados esporadicamente sugere que nem todos os casos são transmitidos geneticamente ou uma heterogeneidade genética da doença. / Introduction: Familial Vestibular Migraine is characterized as episodic vertigo and
migraine, and it is inherited as an autosomal dominant trait in some families.
Bahmad et al have described a locus on chromosome 5 in a multigenerational
family with many affected members, though no mutation has been described.
Objective: the objective of this study is to describe the genetics analysis of a
family with many affected members by Vestibular Migraine. Material and
Methods: 29 members were clinically characterized and 14 had the genetics
assessment (5 affected). To identify the gene related to that disease a linkage
analysis was performed using the ‘Illumina Human Omni Express’ chip verion
12v1_A. LOD scores were calculated using the vitesse and linkmap software.
Exome sequencing was done in 3 affected individuals with the Nimblegen
SeqCap EZ exome V3 kit. Illumina GAIIX or HiSeq 2000 sequencer performed
the sequencing. Fastq files were aligned with novoalign. Results: Multipoint
linkage analysis, using a penetrance of 0.85 based on familiar history, identified a
LOD score peak (+2.9) between rs6517577 and rs3169 on chromosome 21.
Exome sequencing identified a missense mutation in BACE2 gene
(rs149345353), which lies in that locus. The sporadic cases didn’t show the same
mutation. Conclusion: This is the first mutation described in a family with
vestibular migraine. The absence of the mutation in sporadic cases suggests that
either might have a genetic heterogeneity or non-genetic causes for Vestibular
Migraine.
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Um estudo das [possíveis] contradições da cultura no capitalismo do pós-guerra : uma abordagem do teatro da vertigem /Trovo, Maria Caroline. January 2006 (has links)
Orientador: Renato Bueno Franco / Banca: Raul Fiker / Banca: Fábio Akcelrud Durão / Resumo: O presente trabalho busca estabelecer as diretrizes de uma política estética eficaz na pós-modernidade, entendida aqui como o estágio mais avançado do capitalismo (e não como um conceito meramente estético). Para tanto, parte-se do esmiuçamento de um fundamental capítulo da história da modernidade estética - qual seja, o 'debate sobre o expressionismo'- bem como da relação entre Walter Benjamin, importante teórico da modernidade, e Bertolt Brecht, dramaturgo alemão vanguardista. Com isso, extrai-se ensinamentos e categorias interpretativas fundamentais à prática da crítica cultural, que são pensadas em relação ao grupo Teatro da Vertigem - manifestação cultural com origem na década de 90, na cidade de São Paulo (Brasil). Tal grupo apresenta como principal característica um tratamento diferenciado à categoria espaço, permitindo assim sua contraposição com a estética do mapeamento, tal como entendida pelo teórico Fredric Jameson em seu Pós-Modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. Por outro lado, verifica-se também a presença, no grupo, de características que o aproximam da lógica da indústria cultural, fenômeno caracterizador da cultura na atualidade. Portanto, por meio da análise do grupo Teatro da Vertigem, que desponta como a manifestação cultural atual que mais se aproxima de uma estética emancipatória, adentra-se no universo das contradições culturais da contemporaneidade. / Abstract: The present work aims to establish the directives of an efficient political aesthetic in the post-modernism, here defined as the most advanced stage of the capitalism (and not merely an aesthetic concept). Therefore, it departs from a detailed and fundamental chapter of the history of the aesthetic modernity - that is, the 'debate of the expressionism' - as well as the relation between Walter Benjamin, an important theoretician of modernity, and Bertold Brecht, a vanguard German dramatist. With this, lessons and interpretative categories fundamental to the practice of culture criticism are extracted, based on the relation to the Vertigo Theater - a cultural manifestation originated in the nineties, at São Paulo city (Brazil). This group presents as main characteristic a distinctive treatment to the category of space, permiting your contraposition with the aesthetic of special-cognitive mapping, as point the theoretician Fredric Jameson in his Post-Modernism: the cultural logic of tardy capitalism. Nevertheless, it is also verified in the group the presence of characteristics that approaches it to the logic of cultural industry, a characterizing phenomenon of the culture in the actuality. Hence, through the analysis of the Vertigo Theater group, which emerges as an actuality manifest culture closer to an emancipating aesthetic, it is possible to enter into the universe of culture contradictions of the contemporaneity. / Mestre
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Prevalencia de queixas de disfunções auditivas e vestibulares em trabalhadores expostos a ruido ocupacional atendidos no centro de referencia de saude do trabalhador de Campinas, no periodo de 1997 a 2003Ogido, Rosalina 27 February 2004 (has links)
Orientador: Everardo Andrade da Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:20:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: A Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional (PAIRO) é a segunda causa de doença de origem ocupacional, nos trabalhadores atendidos pelo Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (CRST) de Campinas. Foi realizado um estudo retrospectivo, dos trabalhadores com diagnóstico de PAIRO atendidos no CRST no período de 1997 a agosto
de 2003. o objetivo foi avaliar a freqüência dos sintomas de disfunções auditivas e vestibulares como hipoacusia, zumbido e vertigem nestes trabalhadores, descrever a casuística e comparar os tipos de sintomas relatados com as variáveis idade, tempo de exposição ao ruído e limiares auditivos tonais. Foram pesquisados os prontuários médicos de 175 trabalhadores submetidos a avaliação audiológica e ocupacional, do banco de dados do CRST. Para descrever o perfil da amostra segundo as diversas variáveis em estudo, foram feitas tabelas de freqüência das variáveis categóricas e estatísticas descritivas das variáveis contínuas. Para analisar a associação entre os tipos de queixas e as variáveis categóricas de interesse foram utilizados o teste Qui-Quadrado ou o teste exato de Fisher. A amostra foi constituída de 174 homens e 1 mulher, com idade de 21 a 63 anos, média de tempo total de exposição ao ruído de 15,75anos. o principal ramo de atividade foi o da indústria metalúrgica, com 71,26% da amostra. Os sintomas vestibulares (tontura, vertigem), foram relatado em 13,22% dos casos, dos
quais 88, 24% com freqüência esporádica. Em 80,81% dos relatos, houve a presença de zumbido. Destes, 54,14% de forma constante. Tanto os sintomas vestibulares quanto o zumbido não tiveram correlação com os limiares auditivos nem com o tempo de serviço. O sintoma hipoacusia foi relatado em 74,12% dos casos e apresentou correlação tanto com
o tempo de serviço quanto com a idade e os limiares auditivos. Conclusões: Apesar dos avanços no conhecimento e na legislação sobre PAIR, ainda existem trabalhadores lesionados pelo ruído. Esta doença ocupacional gera inúmeros prejuízos para a sociedade e para o indivíduo acometido, seja dificultando a sua inserção no mercado de trabalho, seja prejudicando sua capacidade de comunicação e qualidade de vida, como demonstrado pela ocorrência de disfunções auditivas.
Enfatiza-se a necessidade de prevenção da exposição ao ruído no ambiente de trabalho e fora dele, nos programas de educação, no diagnóstico precoce e no aprimoramento dos métodos de avaliação audiológica para as disfunções auditivas / Abstract: Noise Induced Hearing Loss is the second cause of occupational disease in the workers avaliated at Campinas Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (CRST) . A retrospective study was conducted, avaliating the workers with the diagnosis of noise induced hearing loss attended at CRST from1997 to August 2003. The objective was to study the ITequencyof auditive disfunctions symptoms as difficulty to hear, tinnitus and vertigo in these workers, to describe the casuistic and to compare the related symptoms with the variables: duration of exposure to occupational noise, age and auditive thresholds. After audiological and occupational evaluation, the data of 175 workers with noise induced, loss diagnosis were stored at the CRST data bank Epi Info Program, version 6. To describe the sample profile according to the different variables studied, frequency tables of the categoric variables and descriptive statistic from the continuous variables were
employed. To analyse the association between the complaints and the categoric variables of interest, the Qui-Square test or the Fisher exact test were employed. The gender distribution was 174 men and 1 woman, age from21 to 63 years old and the
mean of occupational noise exposition time was 15.75years. The main function was metallurgical with 71.26% ofthe population. The dizziness symptom was related in 13.22% of the cases, 88,24% sporadically. The tinnitus was referred in 80.81% ofthe cases. In 54.14% the symptom was constant. To the dizziness and tinnitus, there was no correlation between the symptom with the auditory thresholds, nor the occupation noise exposure time. The hearing loss complaint was referred in 74.12% of the cases, and presents correlation with both the occupation noise exposure time, the age and the auditory thresholds, in the mean thresholds of 500, 1000 and 2000 Hz and 3000, 4000 and 6000 Hz, bilaterally. Conclusions: Despite of advances in the knowledge and in the legislation about noise induced hearing loss, there are still many workers impaired by noise exposure.This occupational disease causes losses to the society and to the injured worker: difficulty in the insertion at a newjob, difficulty in the communication ability and a worse quality of life as demonstrated by the occurrence of the auditive disfunctions. It needs to emphasize the noise exposure prevention at the work environnent and outside it, in the information, instruction and training programes, in the early diagnosis and in extending the audiologic evaluation methods for these disfunctions / Mestrado / Saude Coletiva / Mestre em Saude Coletiva
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Tratamento domiciliar da vertigem de posicionamento paroxística benigna / Self-treatment of benign paroxysmal positioning vertigoPereira, Cristiana Borges 27 April 2004 (has links)
A vertigem de posicionamento paroxística benigna (VPPB) é a síndrome mais freqüente em ambulatório especializado. Caracteriza-se por ataques de vertigem de curta duração e é diagnosticada através de nistagmo típico desencadeado pela manobra de Dix-Hallpike. Do ponto de vista fisiopatológico a VPPB é explicada pela teoria da canalolitíase, um processo no qual partículas flutuam livremente pela endolinfa do canal semicircular. Em 1980 Brandt e Daroff foram os primeiros a sugerir que a VPPB pudesse ser tratada com exercícios por ser um problema mecânico do labirinto. Posteriormente Semont e col., em 1988 e Epley em 1992 propuseram outras manobras com boa eficácia após duas sessões de tratamento. Recentemente foi proposta a manobra de Epley modificada para tratamento domiciliar. Os objetivos deste estudo foram: (1) avaliar a viabilidade do tratamento domiciliar da VPPB; (2) comparar a eficácia da manobra de Semont, de Epley modificada e de Brandt- Daroff; (3) avaliar a eficácia destas manobras após duas e quatro semanas de tratamento domiciliar; (4) analisar o efeito de uma segunda manobra no caso de falha da primeira; (5) avaliar se ajuda de familiares e acurácia na realização das manobras interfere nos resultados; e (6) determinar possíveis fatores prognósticos da VPPB. Sessenta pacientes (38 mulheres) com idade de 26 a 87 anos (média 63.5) foram distribuídos aleatoriamente em três opções terapêuticas - manobra de Brandt-Daroff, de Semont e de Epley modificada. Todos os pacientes apresentavam nistagmo típico de VPPB do canal posterior no teste de posicionamento. Dez pacientes não compareceram aos retornos. Os 50 pacientes restantes ficaram distribuídos da seguinte maneira: manobra de Brandt-Daroff, n=17, manobra de Semont, n=18; manobra de Epley modificada, n=15. Cada exercício deveria ser realizada em três sessões diárias, que consistiam de 10 repetições para a manobra de Brandt-Daroff , e três para a de Semont e Epley modificada. Na primeira consulta a manobra selecionada era realizada com o auxílio do examinador e em seguida o paciente executava o exercício sem sua ajuda. As reavaliações foram feitas com intervalos de uma ou duas semanas. Foi considerada resolução total apenas naqueles pacientes sem vertigem e sem nistagmo no teste de posicionamento. Nos retornos o paciente demonstrava a manobra para determinar a acurácia na sua realização. Após sete dias os pacientes com resolução total eram instruídos a interromper a manobra, enquanto aqueles sem remissão mantinham o tratamento por mais sete dias. Após 14 dias de tratamento domiciliar houve resolução total em 29% dos pacientes realizaram a manobra de Brandt-Daroff, em 72% dos que fizeram a de Semont e em 80% daqueles que fizeram a de Epley modificada (p=0,019, log rank test). Vinte pacientes permaneceram sintomáticos após 14 dias. Destes, 11 foram instruídos a manter o tratamento inicial por mais duas semanas (grupo 1), oito receberam a orientação de realizar uma segunda manobra pelo mesmo período (grupo 2), e uma paciente não compareceu aos retornos. Cinco pacientes (45%) do grupo 1 e cinco (62%) do grupo 2 tiveram resolução total após 14 dias. As conclusões deste estudo foram as seguintes: (1) o tratamento domiciliar da VPPB é possível e leva a bons resultados; (2) as manobras de Semont e de Epley modificada são semelhantes entre si e melhores que a de Brandt-Daroff; (3) metade dos pacientes que permaneceram sintomáticos após duas semanas se beneficiaram de um período adicional de duas semanas de tratamento; (4) o efeito obtido com a manutenção da manobra inicial por mais duas semanas foi semelhante àquele obtido com a realização de uma segunda manobra pelo mesmo período; (5) pequenos erros e ajuda de familiares não interferiram nos resultados e (6) idade, gênero, etiologia e duração dos sintomas antes do inicio do tratamento não modificaram o prognóstico da VPPB / Benign paroxysmal positioning vertigo (BPPV) is the most common syndrome in a dizziness unit. It is characterized by brief attacks of vertigo and can be easily diagnosed with the Dix-Hallpike test on the basis of its typical nystagmus. Canalolithiasis, a process in which free particles float freely within the endolymph of the semicircular canal, is the underlying mechanism of BPPV. In 1980 Brandt and Daroff, were the first to suggest that BPPV could be treated by simple exercises because of its mechanical pathogenesis. Later Semont and colleages in 1988 and Epley in 1992 proposed different maneuvers, which reportedly yielded good results after two treatment sessions. Recently a modified Epley maneuver was proposed for use as self-treatment of BPPV. The aims of our study were: (1) to analyze the efficacy of self treatment (2) to compare the efficacy of Semont maneuver, modified Epley maneuver, and Brandt-Daroff exercises during self-treatment of posterior BPPV; (3) to evaluate the efficacy of these maneuvers after two and four weeks of self-treatment; (4) to analyze the effect of a second maneuver if the first one failed; (5) to evaluate if assistance of relatives or inaccuracies in performing the maneuvers may interfere in the results; and (6) to determine possible prognostic factors of BPPV . Sixty patients (38 women) aged 26 to 87 years (mean 63.5) were randomly assigned for one of the three treatment options: Semont maneuver, modified Epley maneuver, and Brandt- Daroff exercises. All patients showed a typical nystagmus of posterior canal-BPPV during the positional test. Ten patients were lost to follow-up and therefore not included in the analysis. The remaining 50 patients were distributed among the treatment options as follows: Brandt-Daroff exercises, n=17; Semont maneuver, n=18; modified Epley maneuver, n=15. Each treatment option had to be performed in three daily sessions consisting of 10 repetitions for Brandt-Daroff exercises and 3 repetitions for Semont maneuver and modified Epley maneuver. On the first visit the assigned maneuver was done with the examiner assistance and afterwards it was performed by the patient alone. Clinical revaluation occurred on weekly intervals. BPPV was considered resolved only in those patients who had neither vertigo nor nystagmus on the positional testing. Patients were asked to demonstrate the maneuver, so that their accuracy could be determined. After 7 days those patients in whom BPPV had resolved were instructed to interrupt the maneuver, whereas those without remission were required to perform the same initial maneuver for another 7 days. After 14 days of self-treatment the remission rates were 29% for those performing BDE, 72% for SM and 80% for MEM (p=0,019, log rank test). Twenty patients were still symptomatic after 14 days, 11 of these patients were instructed to perform the same initial procedure (group 1), 8 were instructed to execute another maneuver (group 2), and 1 was missed to follow-up (Table 1). Five (45%) patients in group 1 and five (62%) in group 2 were asymptomatic after another 14 days of treatment (p=0,93, log rank test;). We conclude from our data that (1) self-treatment of BPPV has a good efficacy ; (2) SM and MEM are both equally efficient and better than BDE; (3) half of all patients who remain symptomatic after a 2-week treatment, may benefit from a 4-week self-treatment; (4) equivalent results are achieved by performing one or two maneuvers during a 4-week self-treatment; (5) accurate performance and assistance of relatives did not improve the outcome; and (6) age, gender, etiology, duration of symptoms before treatment were not predictive of outcome
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Tratamento domiciliar da vertigem de posicionamento paroxística benigna / Self-treatment of benign paroxysmal positioning vertigoCristiana Borges Pereira 27 April 2004 (has links)
A vertigem de posicionamento paroxística benigna (VPPB) é a síndrome mais freqüente em ambulatório especializado. Caracteriza-se por ataques de vertigem de curta duração e é diagnosticada através de nistagmo típico desencadeado pela manobra de Dix-Hallpike. Do ponto de vista fisiopatológico a VPPB é explicada pela teoria da canalolitíase, um processo no qual partículas flutuam livremente pela endolinfa do canal semicircular. Em 1980 Brandt e Daroff foram os primeiros a sugerir que a VPPB pudesse ser tratada com exercícios por ser um problema mecânico do labirinto. Posteriormente Semont e col., em 1988 e Epley em 1992 propuseram outras manobras com boa eficácia após duas sessões de tratamento. Recentemente foi proposta a manobra de Epley modificada para tratamento domiciliar. Os objetivos deste estudo foram: (1) avaliar a viabilidade do tratamento domiciliar da VPPB; (2) comparar a eficácia da manobra de Semont, de Epley modificada e de Brandt- Daroff; (3) avaliar a eficácia destas manobras após duas e quatro semanas de tratamento domiciliar; (4) analisar o efeito de uma segunda manobra no caso de falha da primeira; (5) avaliar se ajuda de familiares e acurácia na realização das manobras interfere nos resultados; e (6) determinar possíveis fatores prognósticos da VPPB. Sessenta pacientes (38 mulheres) com idade de 26 a 87 anos (média 63.5) foram distribuídos aleatoriamente em três opções terapêuticas - manobra de Brandt-Daroff, de Semont e de Epley modificada. Todos os pacientes apresentavam nistagmo típico de VPPB do canal posterior no teste de posicionamento. Dez pacientes não compareceram aos retornos. Os 50 pacientes restantes ficaram distribuídos da seguinte maneira: manobra de Brandt-Daroff, n=17, manobra de Semont, n=18; manobra de Epley modificada, n=15. Cada exercício deveria ser realizada em três sessões diárias, que consistiam de 10 repetições para a manobra de Brandt-Daroff , e três para a de Semont e Epley modificada. Na primeira consulta a manobra selecionada era realizada com o auxílio do examinador e em seguida o paciente executava o exercício sem sua ajuda. As reavaliações foram feitas com intervalos de uma ou duas semanas. Foi considerada resolução total apenas naqueles pacientes sem vertigem e sem nistagmo no teste de posicionamento. Nos retornos o paciente demonstrava a manobra para determinar a acurácia na sua realização. Após sete dias os pacientes com resolução total eram instruídos a interromper a manobra, enquanto aqueles sem remissão mantinham o tratamento por mais sete dias. Após 14 dias de tratamento domiciliar houve resolução total em 29% dos pacientes realizaram a manobra de Brandt-Daroff, em 72% dos que fizeram a de Semont e em 80% daqueles que fizeram a de Epley modificada (p=0,019, log rank test). Vinte pacientes permaneceram sintomáticos após 14 dias. Destes, 11 foram instruídos a manter o tratamento inicial por mais duas semanas (grupo 1), oito receberam a orientação de realizar uma segunda manobra pelo mesmo período (grupo 2), e uma paciente não compareceu aos retornos. Cinco pacientes (45%) do grupo 1 e cinco (62%) do grupo 2 tiveram resolução total após 14 dias. As conclusões deste estudo foram as seguintes: (1) o tratamento domiciliar da VPPB é possível e leva a bons resultados; (2) as manobras de Semont e de Epley modificada são semelhantes entre si e melhores que a de Brandt-Daroff; (3) metade dos pacientes que permaneceram sintomáticos após duas semanas se beneficiaram de um período adicional de duas semanas de tratamento; (4) o efeito obtido com a manutenção da manobra inicial por mais duas semanas foi semelhante àquele obtido com a realização de uma segunda manobra pelo mesmo período; (5) pequenos erros e ajuda de familiares não interferiram nos resultados e (6) idade, gênero, etiologia e duração dos sintomas antes do inicio do tratamento não modificaram o prognóstico da VPPB / Benign paroxysmal positioning vertigo (BPPV) is the most common syndrome in a dizziness unit. It is characterized by brief attacks of vertigo and can be easily diagnosed with the Dix-Hallpike test on the basis of its typical nystagmus. Canalolithiasis, a process in which free particles float freely within the endolymph of the semicircular canal, is the underlying mechanism of BPPV. In 1980 Brandt and Daroff, were the first to suggest that BPPV could be treated by simple exercises because of its mechanical pathogenesis. Later Semont and colleages in 1988 and Epley in 1992 proposed different maneuvers, which reportedly yielded good results after two treatment sessions. Recently a modified Epley maneuver was proposed for use as self-treatment of BPPV. The aims of our study were: (1) to analyze the efficacy of self treatment (2) to compare the efficacy of Semont maneuver, modified Epley maneuver, and Brandt-Daroff exercises during self-treatment of posterior BPPV; (3) to evaluate the efficacy of these maneuvers after two and four weeks of self-treatment; (4) to analyze the effect of a second maneuver if the first one failed; (5) to evaluate if assistance of relatives or inaccuracies in performing the maneuvers may interfere in the results; and (6) to determine possible prognostic factors of BPPV . Sixty patients (38 women) aged 26 to 87 years (mean 63.5) were randomly assigned for one of the three treatment options: Semont maneuver, modified Epley maneuver, and Brandt- Daroff exercises. All patients showed a typical nystagmus of posterior canal-BPPV during the positional test. Ten patients were lost to follow-up and therefore not included in the analysis. The remaining 50 patients were distributed among the treatment options as follows: Brandt-Daroff exercises, n=17; Semont maneuver, n=18; modified Epley maneuver, n=15. Each treatment option had to be performed in three daily sessions consisting of 10 repetitions for Brandt-Daroff exercises and 3 repetitions for Semont maneuver and modified Epley maneuver. On the first visit the assigned maneuver was done with the examiner assistance and afterwards it was performed by the patient alone. Clinical revaluation occurred on weekly intervals. BPPV was considered resolved only in those patients who had neither vertigo nor nystagmus on the positional testing. Patients were asked to demonstrate the maneuver, so that their accuracy could be determined. After 7 days those patients in whom BPPV had resolved were instructed to interrupt the maneuver, whereas those without remission were required to perform the same initial maneuver for another 7 days. After 14 days of self-treatment the remission rates were 29% for those performing BDE, 72% for SM and 80% for MEM (p=0,019, log rank test). Twenty patients were still symptomatic after 14 days, 11 of these patients were instructed to perform the same initial procedure (group 1), 8 were instructed to execute another maneuver (group 2), and 1 was missed to follow-up (Table 1). Five (45%) patients in group 1 and five (62%) in group 2 were asymptomatic after another 14 days of treatment (p=0,93, log rank test;). We conclude from our data that (1) self-treatment of BPPV has a good efficacy ; (2) SM and MEM are both equally efficient and better than BDE; (3) half of all patients who remain symptomatic after a 2-week treatment, may benefit from a 4-week self-treatment; (4) equivalent results are achieved by performing one or two maneuvers during a 4-week self-treatment; (5) accurate performance and assistance of relatives did not improve the outcome; and (6) age, gender, etiology, duration of symptoms before treatment were not predictive of outcome
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Avaliação do benefício da intervenção fonoaudiológica em adultos e idosos com tonturaRosa, Luiza Diniz da 12 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-12 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / INTRODUCTION: Dizziness is a very common symptom and it affects mainly adults and the elderly. It can lead to significant damage, disrupting the patient´s quality of life. Considering the high prevalence of reported dizziness in the population, many studies have been carried out in order to both identify its possible causes and develop speech therapy intervention techniques. OBJECTIVE: To evaluate the benefits of speech therapy intervention in adults and elderly people with dizziness. METHOD: Prospective and longitudinal clinical study conducted on a sample of 20 patients with complaints of dizziness, of both sexes and aged between 48 and 85 years of age (average of 66 years of age). All subjects were referred to vestibular rehabilitation by medical indication and they underwent ten sessions of exercises based and adapted from the Cawthorne (1944) and Cooksey (1946) Protocol. In addition, we applied the Dizziness Handicap Inventory (DHI), the Geriatric Depression Scale (GDS) and the Dizziness Quantification Scale questionnaires in three moments: before the intervention, at the fifth session of speech therapy intervention and after the tenth session. At the end of the ten sessions, all subjects answered a question concerning the improvement of the dizziness symptomatology. We used the questionnaires in the three moments of intervention both for comparison purposes and for the assessment of the effectiveness of the treatment. RESULTS: After the intervention, 17 subjects (85%) showed improvement in the DHI score and 18 (90%) reported improvement in the dizziness symptomatology. In spite of the fact that the three tests had a decrease in average in the three moments, we observed intervention interference only in relation to the DHI. The symptoms of depression, anxiety and insecurity were considered as influence variables in the intervention results. Cronbach’s Alpha showed that the DHI delivers a good consistency level, whereas GDS-5 showed only reasonable significance. CONCLUSION: The speech therapy intervention on dizziness proved to be effective. We observed there was a greater benefit in the 10-session intervention, when compared to the 5-session intervention. The use of questionnaires to assess the result of the interventions is an important instrument in the assessment of the treatment effectiveness. However, self-reference and clinical hearing should be taken into account / INTRODUÇÃO: a tontura é um sintoma muito comum e afeta principalmente adultos e idosos. Pode levar a prejuízos significativos, atrapalhando a qualidade de vida. Considerando a alta prevalência da queixa de tontura na população, muitos estudos têm sido realizados com o objetivo tanto de identificar as possíveis causas, quanto de desenvolver técnicas de intervenção fonoaudiológica. OBJETIVO: avaliar o benefício da intervenção fonoaudiológica em adultos e idosos com tontura. MÉTODO: estudo clínico prospectivo e longitudinal realizado em uma amostra de 20 pacientes com queixa de tontura, de ambos os sexos e com idade entre 48 e 85 anos (média de 66 anos). Todos os sujeitos foram encaminhados para reabilitação vestibular por indicação médica e realizaram dez sessões de exercícios, baseados e adaptados do Protocolo de Cawthorne (1944) e Cooksey (1946). Além disso, foram aplicados os questionários Dizziness Handicap Inventory (DHI), Escala Geriátrica de Depressão (GDS) e Escala de Quantificação da Tontura (QT) em três momentos: antes da intervenção, na 5ª sessão de intervenção fonoaudiológica e após a décima sessão. No término das dez sessões, todos responderam a uma questão referente à melhoria do sintoma de tontura. Os questionários foram utilizados para fins comparativos entre os três momentos da intervenção e para avaliação da efetividade do tratamento. RESULTADOS: após a intervenção, 17 sujeitos (85%) apresentaram melhora no escore do DHI e 18 (90%) relataram melhora do sintoma de tontura. Apesar dos três testes terem tido diminuição das médias nos três momentos, foi observada interferência da intervenção apenas em relação ao DHI. Os sintomas de depressão, ansiedade e insegurança foram considerados como variáveis de influência nos resultados das intervenções. O Alfa de Conbrach mostrou que o DHI apresenta um bom nível de consistência, já a GDS-15 demonstrou significância razoável. CONCLUSÃO: a intervenção fonoaudiológica na tontura mostrou-se efetiva. Foi observado maior benefício quanto a intervenção com 10 sessões, quando comparado a 5 sessões. O uso de questionários para verificar o resultado das intervenções consiste em um importante instrumento de avaliação da efetividade do tratamento. Entretanto, a auto-referência e a escuta clínica devem ser valorizadas
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Reabilitação vestibular em um serviço público de saúde auditiva / Vestibular rehabilitation`s in a public Brazilian hearing health serviceMariotto, Luciane Domingues Figueiredo 13 April 2017 (has links)
A tontura é considerada pela área médica, como um problema de saúde pública. Entender os distúrbios do equilíbrio corporal, como a limitação de um dos sistemas fundamentais para a sobrevivência do indivíduo, ajuda a compreender a importância e a necessidade de uma abordagem diagnóstica rápida e precisa. A valorização de sinais encontrados na avaliação vestibular, e da queixa do paciente, é fundamental para o diagnóstico, sendo de extrema importância o encaminhamento para avaliação exploratória do sistema vestibular, para que medidas terapêuticas personalizadas sejam adotadas. A reabilitação vestibular (RV) é um recurso terapêutico realizado por meio de exercícios que visam melhorar a interação vestíbulo-visual durante a movimentação cefálica, e ampliar a estabilidade postural estática e dinâmica nas condições que produzem informações sensoriais conflitantes. Objetivo: Verificar a eficácia de um protocolo de procedimentos terapêuticos de RV em grupo, aplicado em indivíduos com queixas vestibulares, considerando as variáveis: gênero, idade, presença de zumbido e influência da localização do comprometimento do sistema vestibular. Material e métodos: Estudo descritivo e retrospectivo, realizado a partir da análise de prontuários de 151 pacientes atendidos na DSA do HRAC-USP. A casuística foi delimitada a partir da análise de prontuários de pacientes de ambos os gêneros, com idade entre 10 a 88 anos. Os critérios de inclusão foram: queixas vestibulares, ter realizado a VENG pré RV em grupo, ter respondido ao Dizziness Handicap Inventory (DHI) e a Escala Visual Analógica (EVA), para os sintomas de tontura e zumbido, nas etapas pré e pós intervenção. A RV foi composta por 13 sessões de aproximadamente 60 minutos, seguindo protocolo especifico elaborado para a RV em grupo. O tratamento estatístico foi composto pelos testes Teste T, McNemar, Friedmann, Qui-Quadrado, Fisher, Binominal, Kolmogorov-Smirnov e Testes Wilcoxon. Foi adotado valor de significância (p) igual ou menor que 0,05. Resultados: Na comparação entre os resultados do DHI obtidos nas etapas pré e pós RV houve diferença para todos os aspectos, tanto a pontuação total como para a classificação por grau (p=0,001). Na análise do EVA houve diferença quanto ao desconforto da tontura (valor de p variou de 0,000 a 0,092), quanto ao desconforto relacionado ao zumbido (p=0,001). Houve diferença na comparação da avaliação vestibular por meio da VENG antes e depois da RV (p=0,003). Não houve correlação entre idade (p=0,610) e efetividade da RV porém houve correlação com o gênero (p=0,028). Houve diferença entre os resultados da VENG na comparação entre as etapas pré e pós RV em grupo (p=0,001). Na correlação da EVA com as variáveis, houve correlação com o gênero feminino (p=0,000), com todas as faixas etárias, exceto a de 10 a 20 anos (p=0,125) de 21 a 90 anos, e com o comprometimento vestibular periférico (p=0,000). Conclusão: O protocolo de RV em grupo, aplicados em pacientes com queixas vestibulares foi eficaz para a queixa de tontura e zumbido, independente da idade. O gênero feminino apresentou mais benefícios com a RV do que o gênero masculino. A RV foi eficaz para todos os tipos de comprometimento vestibular, inclusive nos achados identificados como normais. / Dizziness is considered by the medical field as a public health problem. Understanding body balance disorders, such as limiting one of the fundamental systems for individual survival, helps to understand the importance and necessity of a quick and accurate diagnostic approach. The evaluation of signs found in the vestibular evaluation, and the patient\'s complaint, is fundamental for the diagnosis, being extremely important the exploratory evaluation of the vestibular system, so that therapeutic therapeutic measures are adopted. Vestibular Rehabilitation (VR) is a therapeutic resource performed through exercises that aim to improve vestibulovisual interaction during head movement and to increase static and dynamic postural stability in conditions that produce conflicting sensory information. Aim: To verify the efficacy of a group VR therapeutic protocol, applied to individuals with vestibular complaints, considering the following variables: gender, age, tinnitus and influence of the location of vestibular system impairment identified by vectoelectronystagmography (VENG). Methods: Descriptive and retrospective study, based on the analysis of medical records of 151 patients seen in the DSA of HRACUSP. The casuistry was delimited from the analysis of medical records of patients of both genders, aged between 10 and 88 years. Inclusion criteria were: vestibular complaints, VENG pre VR in group, response to Dizziness Handicap Inventory (DHI) and Visual Analogue Scale (VAS) for the symptoms of dizziness and tinnitus, in the pre- and post-intervention stages. The VR was composed of 13 sessions of approximately 60 minutes, following a specific protocol elaborated for VR in a group. The statistical treatment was composed by the Test T, McNemar, Friedmann, Chi- Square, Fisher, Binominal and Kolmogorov-Smirnov tests. Significance (p) value was adopted equal to or less than 0.05. Results: The results obtained were compared with the results obtained for each classification level (p=0,001). In the analysis of VAS, there was a difference between the discount of dizziness (variance value = 0,000 to 0,092), or discomfort related to tinnitus (p=0,001). There was a difference in the evaluation of vestibular evaluation through VENG before and after VR (p=0,003). There was no correlation between age (p=0,610) and VR efficacy, with correlation with gender (p=0,028). There was a difference between the VENG results between the previous phases of the group (p=0,001). In the correlation between the VAS and the variables, there was a correlation with the female gender (p=0,000), with all age groups, except for 10 to 20 years (p=0,125) from 21 to 90 years and with peripheral vestibular impairment (p=0,000). Conclusion: The group VR protocol applied to patients with vestibular complaints was effective for complaint of dizziness and tinnitus, regardless of age. The female had more benefits with an VR than the male sex. VR was effective for all types of vestibular compromise, including findings identified as normal.
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Reabilitação vestibular em um serviço público de saúde auditiva / Vestibular rehabilitation`s in a public Brazilian hearing health serviceLuciane Domingues Figueiredo Mariotto 13 April 2017 (has links)
A tontura é considerada pela área médica, como um problema de saúde pública. Entender os distúrbios do equilíbrio corporal, como a limitação de um dos sistemas fundamentais para a sobrevivência do indivíduo, ajuda a compreender a importância e a necessidade de uma abordagem diagnóstica rápida e precisa. A valorização de sinais encontrados na avaliação vestibular, e da queixa do paciente, é fundamental para o diagnóstico, sendo de extrema importância o encaminhamento para avaliação exploratória do sistema vestibular, para que medidas terapêuticas personalizadas sejam adotadas. A reabilitação vestibular (RV) é um recurso terapêutico realizado por meio de exercícios que visam melhorar a interação vestíbulo-visual durante a movimentação cefálica, e ampliar a estabilidade postural estática e dinâmica nas condições que produzem informações sensoriais conflitantes. Objetivo: Verificar a eficácia de um protocolo de procedimentos terapêuticos de RV em grupo, aplicado em indivíduos com queixas vestibulares, considerando as variáveis: gênero, idade, presença de zumbido e influência da localização do comprometimento do sistema vestibular. Material e métodos: Estudo descritivo e retrospectivo, realizado a partir da análise de prontuários de 151 pacientes atendidos na DSA do HRAC-USP. A casuística foi delimitada a partir da análise de prontuários de pacientes de ambos os gêneros, com idade entre 10 a 88 anos. Os critérios de inclusão foram: queixas vestibulares, ter realizado a VENG pré RV em grupo, ter respondido ao Dizziness Handicap Inventory (DHI) e a Escala Visual Analógica (EVA), para os sintomas de tontura e zumbido, nas etapas pré e pós intervenção. A RV foi composta por 13 sessões de aproximadamente 60 minutos, seguindo protocolo especifico elaborado para a RV em grupo. O tratamento estatístico foi composto pelos testes Teste T, McNemar, Friedmann, Qui-Quadrado, Fisher, Binominal, Kolmogorov-Smirnov e Testes Wilcoxon. Foi adotado valor de significância (p) igual ou menor que 0,05. Resultados: Na comparação entre os resultados do DHI obtidos nas etapas pré e pós RV houve diferença para todos os aspectos, tanto a pontuação total como para a classificação por grau (p=0,001). Na análise do EVA houve diferença quanto ao desconforto da tontura (valor de p variou de 0,000 a 0,092), quanto ao desconforto relacionado ao zumbido (p=0,001). Houve diferença na comparação da avaliação vestibular por meio da VENG antes e depois da RV (p=0,003). Não houve correlação entre idade (p=0,610) e efetividade da RV porém houve correlação com o gênero (p=0,028). Houve diferença entre os resultados da VENG na comparação entre as etapas pré e pós RV em grupo (p=0,001). Na correlação da EVA com as variáveis, houve correlação com o gênero feminino (p=0,000), com todas as faixas etárias, exceto a de 10 a 20 anos (p=0,125) de 21 a 90 anos, e com o comprometimento vestibular periférico (p=0,000). Conclusão: O protocolo de RV em grupo, aplicados em pacientes com queixas vestibulares foi eficaz para a queixa de tontura e zumbido, independente da idade. O gênero feminino apresentou mais benefícios com a RV do que o gênero masculino. A RV foi eficaz para todos os tipos de comprometimento vestibular, inclusive nos achados identificados como normais. / Dizziness is considered by the medical field as a public health problem. Understanding body balance disorders, such as limiting one of the fundamental systems for individual survival, helps to understand the importance and necessity of a quick and accurate diagnostic approach. The evaluation of signs found in the vestibular evaluation, and the patient\'s complaint, is fundamental for the diagnosis, being extremely important the exploratory evaluation of the vestibular system, so that therapeutic therapeutic measures are adopted. Vestibular Rehabilitation (VR) is a therapeutic resource performed through exercises that aim to improve vestibulovisual interaction during head movement and to increase static and dynamic postural stability in conditions that produce conflicting sensory information. Aim: To verify the efficacy of a group VR therapeutic protocol, applied to individuals with vestibular complaints, considering the following variables: gender, age, tinnitus and influence of the location of vestibular system impairment identified by vectoelectronystagmography (VENG). Methods: Descriptive and retrospective study, based on the analysis of medical records of 151 patients seen in the DSA of HRACUSP. The casuistry was delimited from the analysis of medical records of patients of both genders, aged between 10 and 88 years. Inclusion criteria were: vestibular complaints, VENG pre VR in group, response to Dizziness Handicap Inventory (DHI) and Visual Analogue Scale (VAS) for the symptoms of dizziness and tinnitus, in the pre- and post-intervention stages. The VR was composed of 13 sessions of approximately 60 minutes, following a specific protocol elaborated for VR in a group. The statistical treatment was composed by the Test T, McNemar, Friedmann, Chi- Square, Fisher, Binominal and Kolmogorov-Smirnov tests. Significance (p) value was adopted equal to or less than 0.05. Results: The results obtained were compared with the results obtained for each classification level (p=0,001). In the analysis of VAS, there was a difference between the discount of dizziness (variance value = 0,000 to 0,092), or discomfort related to tinnitus (p=0,001). There was a difference in the evaluation of vestibular evaluation through VENG before and after VR (p=0,003). There was no correlation between age (p=0,610) and VR efficacy, with correlation with gender (p=0,028). There was a difference between the VENG results between the previous phases of the group (p=0,001). In the correlation between the VAS and the variables, there was a correlation with the female gender (p=0,000), with all age groups, except for 10 to 20 years (p=0,125) from 21 to 90 years and with peripheral vestibular impairment (p=0,000). Conclusion: The group VR protocol applied to patients with vestibular complaints was effective for complaint of dizziness and tinnitus, regardless of age. The female had more benefits with an VR than the male sex. VR was effective for all types of vestibular compromise, including findings identified as normal.
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