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As trevas em Trevisan: por uma releitura do mito vampírico / The darkness in Trevisan: a re-reading of the vampire myth

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Previous issue date: 2011-05-25 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The main objective of this research is, by means of a comparative method, to do a critical analysis of O vampiro de Curitiba (The vampire from Curitiba) from Dalton Trevisan. This analysis will try to answer a core question: How can Dalton Trevisan rebuild one of the most ancient myths of the human culture the vampire one? To answer this problematic question, we have thought about three hypotheses: 1) The vampire myth is demystified in a parodical way, revealing his two faces: hero and victim; 2) The demystification is done through a sense of emptiness which can be observed in: the narrative, the hero and the narrator as well as in the discourse categories and all of this on the border between fiction and non-fiction; 3) The vampire myth demystification generates a social criticism effect in a time that life in the urban centers is in degeneration. The parody concept that we chose to guide the novel‟s analysis was taken from Bakhtin (1998) and Hutcheon (1985). These authors leaded us to a conclusion that Trevisan takes off the mythical vampire‟s aura. As he does this in the text, he transforms the myth in an unsacred one through resources like: love cannibalism and death, using the sex desire as his via cruces. In his trajectory in Curitiba, he allegorically configures the city as an urban Hades, in an attitude to criticize the values of a society in decomposition, the literary patterns in tension against the urban litter , which is characterized as a non-literary discourse / O objetivo dessa pesquisa é, por meio de um método comparativo, realizar a análise crítica do corpus - O vampiro de Curitiba, de Dalton Trevisan, que buscará responder a uma questão nuclear: como Dalton Trevisan reconstrói literariamente um dos mitos ancestrais da cultura humana o mito do vampiro?
Para responder a essa problemática, lançamos três hipóteses: 1) O mito do vampiro é desmistificado parodicamente, revelando a sua face bifronte: a de herói e a de vítima; 2) A desmistificação se faz por meio do esvaziamento tanto de categorias da narrativa, como as do herói e do narrador, quanto do discurso, na fronteira entre o literário e o não-literário; 3) A desmistificação do mito do vampiro gera um efeito de crítica social em termos da degeneração da vida nos centros urbanos. A análise do livro à luz do conceito de paródia de Bakhtin (1998) e Hutcheon (1985), levou-nos à conclusão de que o autor retira a aura do vampiro mítico, dessacralizando-o por meio do canibalismo amoroso e da morte, fazendo do desejo sexual a sua via crucis. Na sua trajetória por Curitiba, acaba por configurá-la alegoricamente como um Hades urbano, numa atitude de crítica seja aos valores de uma sociedade em decomposição, seja aos padrões literários confrontados com o lixo urbano de discursos frontalmente não-literários

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/14669
Date25 May 2011
CreatorsBordoni, Rita de Cássia
ContributorsOliveira, Maria Rosa Duarte de
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, PUC-SP, BR, Literatura
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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