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Variabilidade ac?stica nos botos-cinza (Sotalia guianensis, Van Ben?d?n, 1864)

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Previous issue date: 2016-04-08 / Na comunica??o o sinal ? transmitido por um emissor e pode carregar informa??es a respeito de sua identidade, seu tamanho, seu status sexual, suas habilidades para luta e sobreviv?ncia. M?ltiplos fatores podem interferir nessa comunica??o, alterando o sinal emitido em consequ?ncia de varia??o no ambiente, na morfologia corporal, na aprendizagem social e na transmiss?o cultural. Sinais ac?sticos podem variar entre popula??es. O dialeto ? a varia??o nos sinais de duas popula??es que trocam genes e varia??o micro ou macrogeogr?fica, dependendo da dist?ncia, existe entre popula??es onde n?o h? interc?mbio de indiv?duos. Estes termos n?o est?o bem estabelecidos na comunidade cient?fica e muitas vezes s?o considerados sin?nimos ou s?o usados incorretamente, por isso foi feita uma revis?o para explicar os termos envolvidos na varia??o ac?stica. Uma padroniza??o dos termos foi proposta esclarecendo os processos que podem ou n?o estarem relacionados com a evolu??o desta tipo de varia??o. A varia??o ac?stica est? presente em sinais de odontocetos (golfinhos e outros cet?ceos com dentes, Ordem Cetartiodactyla), que usam esta modalidade de comunica??o na media??o de intera??es sociais, para obten??o de alimento e para orienta??o espacial. Um dos principais sons emitidos pelos golfinhos em suas intera??es ? o assobio (som tonal de frequ?ncia modulada). O objetivo desse estudo foi comparar os assobios dos botos-cinza (Sotalia guianensis) coletados em Ba?a Formosa, RN (6o 22' S; 35o 00' W) com dados publicados das demais localizades na Am?rica Latina. Os resultados mostram correla??es significativas entre frequ?ncia m?xima e final e entre inicial e m?nima, tanto em Ba?a Formosa, quanto nos outros locais, indicando uma preponder?ncia de assobios com modula??o de frequ?ncia ascendente para a esp?cie em toda sua distribui??o. A dura??o teve uma correla??o negativa significativa com a frequ?ncia inicial em todos os locais comparados (p < 0,00001 e r2 = 0,71) e pode indicar que existe um limiar fisiol?gico para produ??o de assobios muito agudos. A an?lise de componentes principais dividiu os locais em dois grupos maiores, por?m n?o foi devido a uma varia??o latitudinal. Provavelmente diferen?as no m?todo de amostragem (equipamentos com taxas de frequ?ncia limite distintas e par?metros de an?lise espectral distintos), varia??es no ambiente, diferen?as nas frequ?ncias de filhotes (produz sons mais agudos) ou animais de maior porte (emite frequ?ncias menores) e aprendizagem vocal social podem estar mascarando efeitos geogr?ficos nos padr?es vocais. / In communication a signal is transmitted by a sender and can carry information about its identity, size, sexual status, ability to fight and to survive. Multiple factors can interfere with this communication, varying the output signal as a result of variation in the environment, body size, social learning and cultural transmission. Acoustic signals may vary within species between populations. Dialects are signal variations of two populations that can exchange genes and geographic variation micro- or macro-geographic, depending on the distance, occurs when individuals from different populations don?t mix. These terms are not well established in the literature and are often considered the same or used errouneously, thus a revision was made to clarify the terms involved in acoustic variation. A standardization of terms is proposed and clear deffinitions presented based on the processes that may or may not be related to the evolution of variability. Odontocetes (toothed whales, Order Cetartiodactyla) use acoustic communication in the mediation of social interactions, to obtain food and to navigate. One of the main sounds produced by dolphins in their interactions is the whistle (frequency modulated tonal sound). This study aimed to compare whistles of estuarine dolphins (Sotalia guianensis) collected in Ba?a Formosa, RN (6o 22' S; 35? 00' W) with published data from other sites in Latin America. The results show significant correlations between maximum and end frequencies as well as between initial and minimum frequencies in Ba?a Formosa as well as in all other places, indicating a preponderance of frequency ascending whistles used by the species along its distribution. The duration had a significant negative correlation with the initial frequency at all locations tested (p <0.00001 and r = 0.71) and suggests a physiological threshold for high frequency whistles. The principal component analysis divided sites into two major groups, but the discrimination was not related to latitudinal variation. Sampling differences (equipment with distinct sample rates) and analyses with different parameter values likely resulted in different results. Other likely explanations are: variations due to the environment, presence and percentage of calves in the data samples (producing higher frequency sounds) or larger animals (emit lower frequencies) and social vocal learning.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/22600
Date08 April 2016
CreatorsLopes, Nara Pavan
Contributors70571244653, http://lattes.cnpq.br/1514389007687960, Andriolo, Artur, 08987888894, http://lattes.cnpq.br/5917373551645478, Camargo, Fernanda Scarano, 18865806850, http://lattes.cnpq.br/5585322537775697, Mobley, Renata Santoro de Sousa Lima
PublisherPROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM PSICOBIOLOGIA, UFRN, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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