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Efeito da velocidade da esteira sobre o padrão locomotor, frequência cardíaca e percepção de esforço subjetiva durante o andar para trás em indivíduos com hemiparesia / Effect treadmill speed during backward walking on locomotor pattern, heart rate and perceived exertion in individuals following stroke

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EFEITO DA VELOCIDADE DA ESTEIRA SOBRE O PADRO LOCOMOTOR, FRE.pdf: 3304941 bytes, checksum: 7055af83d8e9b003d254286957bb787b (MD5)
Previous issue date: 2010-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O andar para trás (AT) no solo demonstrou ser uma forma de terapia benéfica para melhorar parâmetros de marcha em indivíduos com AVE n a fase crônica, no entanto, o AT em esteira ainda não foi explorado. Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar o padrão da marcha na esteira entre o AT e andar para frente (AF) em velocidade controlada, além de verificar os efeitos da velocidade da esteira sobre o padrão locomotor durante o AT. Adicionalmente, buscou-se verificar as diferenças encontradas nas variáveis freqüência cardíaca (FC) e percepção de esforço subjetiva (PES) nas diferentes direções do andar em três velocidades. Participaram do estudo 10 indivíduos adultos de ambos os sexos com seqüela de AVE crônica e oito indivíduos controles, pareados em sexo e idade com os indivíduos com hemiparesia. Foram realizadas avaliações clínicas e biomecânicas dos participantes por meio de análise cinemática da marcha em esteira. Os indivíduos realizaram a tarefa de AT na esteira em velocidade inicial de 0,14 m/s, e esta foi incrementada gradativamente até a máxima velocidade tolerada. Foram filmadas cinco passadas válidas para casa situação de velocidade. Em seguida, os procedimentos foram repetidos durante a tarefa de andar para frente (AF) na esteira, com velocidades idênticas àquelas usadas no AT. Além de parâmetros cinemáticos, foram analisadas as mudanças na FC e percepção de esforço subjetiva (PES) durante as variações de velocidade da esteira. Foram consideradas para análise três velocidades: 0,2 m/s, 0,3m/s e a velocidade máxima do AT. A ANOVA two-way testou os efeitos da direção e membros inferiores (MMII) sobre as variáveis cinemáticas de interesse na velocidade controlada. A ANOVA one-way de medidas repetidas verificou o efeito da velocidade sobre as variáveis de interesse durante o AT. Foram utilizadas ANOVAS two-way para verificar o efeito da direção (AF e AT) e velocidade (0,2 m/s, 0,3m/s e velocidade máxima do AT) sobre a FC, PES e índice de simetria (IS). O AT em velocidade controlada ao AF caracterizou-se por apresentar menor comprimento do passo, maior duração relativa do apoio simples e menor duração relativa do duplo apoio, sendo estas diferenças identificadas no grupo de indivíduos com hemiparesia e grupo de indivíduos controles. O pico de flexão do joelho no balanço foi menor no membro inferior parético (MI P) em relação ao membro inferior controle (MI CTL) e ao membro inferior não parético (MI NP), e foi menor no AT comparativamente ao AF. A extensão máxima do quadril foi menor no AT em relação ao AF no grupo com hemiparesia, sendo que durante o AT, esta foi menor no grupo com hemiparesia em relação ao MI CTL. O valor angular do tronco no instante da máxima extensão de coxa apresentou efeito de direção somente no grupo CTL, sendo apresentada maior inclinação anterior do tronco no AF. Durante o AT, o deslocamento anterior do tronco foi maior no lado parético comparativamente ao lado não parético e controle, evidenciando maior movimento compensatório. A velocidade não apresentou efeito sobre os ângulos do quadril do grupo CTL, e no grupo com hemiparesia a máxima extensão do quadril diminuiu com o aumento da velocidade no MI P. A amplitude de flexão do joelho aumentou com o incremento da velocidade no MI NP. A velocidade não apresentou efeito sobre os IS. A FC foi maior durante o AT em todas as velocidades, tanto no grupo com hemiparesia como no grupo controle, sendo esta incrementada com o aumento da velocidade. A PES foi maior no AT nos dois grupos somente na velocidade máxima, no entanto, no AT, esta aumentou com o incremento da velocidade, enquanto que no AF o incremento da velocidade só aumentou a PES no grupo com hemiparesia. Sugere-se o uso da tarefa do AT em esteira como alternativa para a reabilitação da marcha, além de reabilitação cardiopulmonar e metabólica após um AVE.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/453
Date19 February 2010
CreatorsOvando, Angélica Cristiane
ContributorsMichaelsen, Stella Maris
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado em Ciências do Movimento Humano, UDESC, BR, Ciência do Movimento Humano
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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