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Ausência do endosimbionte Wolbachia SP. em dois metastrongilídeos: Angiostrongylus costaricensis e Angiostrongylus cantonensis

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Previous issue date: 2007 / Abdominal angiostrongyliasis is caused by Angiostrongylus costaricensis, an intra-arterial nematode, that lives in the ileocecal region in wild rodents. This parasite has been detected from southern United States to northern Argentina. Man is an accidental host and is infected ingesting third stage larvae (L3) that are eliminated with mucous secretions by the intermediate host (veronicelid slugs). Another species, that also may infect man is Angiostrongylus cantonensis, a rat pulmonary worm, responsabile for eosinophilic meningitis, in Asia and Pacific islands. Parasites of parasites are currently being studied not only to open new therapeutics possibilities, but also in order to improve diagnostic techniques. The interest for Wolbachia, a gram-negative endosimbiont bacterium, increased when the mutualistic character of its association with filarias was described. These considerations led to new ideas for treatment of these parasitosis through the use of antibacterial drugs. The main objective of this work is to verify the Wolbachia sp presence in A. costaricensis and A. cantonensis, and study its contribution for the humoral immune response of the vertebrate host. The first step was to look for evidences in favor of the presence of Wolbachia sp. Nucleic acids, through the PCR technique. In some experiments amplification products were obtained, what could be an indication of the presence of the bacterium, but these data must be confirmed by electronic microscopy and immunohistology. Because of the difficulties to get Wolbachia sp. antigen, alternatively serum samples from individuals with abdominal angiostrongyliasis were tested against Escherichia coli antigen, because it is a common bacterium species in vertebrates’ microbiota that could eventually colonize the worm. Through a western-blot analysis it was clearly demonstrated a reactivity not exclusively associated to A. costaricensis’ infected individuals. Moreover, fragments of worms were introduced in bacterial culture medium in order to study the microbiota of the Angiostrongylus adult worm. The fact of being found only one species of a grampositive bacillum in this experiment seems to confirm the hypothesis that in intravascular environment, with a low tolerance for bacteria, the worm’s microbiota is reduced in number and diversity. From the experiments we were not able to identify the presence of Wolbachia sp neither in A. costaricensis nor in A. cantonensis. It remains open to further investigations the contribution of other bacteria or simbionts of helminthes, for antigenic recognition by the vertebrate host, with potential implications for diagnosis, pathogenesis and treatment / A angiostrongilíase abdominal é causada pelo Angiostrongylus costaricensis, um nematódeo intra-arterial, que vive na região íleo-cecal de roedores silvestres. Esta parasitose tem sido registrada desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. O homem é hospedeiro acidental e se infecta ingerindo as larvas de terceiro estágio (L3) presentes no muco do hospedeiro intermediário (veronicelídeos). Outra espécie, que também é parasita do homem, é Angiostrongylus cantonensis, um verme pulmonar de ratos, causador da meningite eosinofílica, que ocorre na Ásia e ilhas do Pacífico. Parasitas de parasitas são atualmente alvo de estudos não somente para abrir novas possibilidades terapêuticas, bem como para aprimorar técnicas diagnósticas. O interesse pela Wolbachia sp, uma bactéria gram-negativa endosimbionte, aumentou no momento em que descobriram sua característica mutualística em relação à filária. Estas considerações levaram a novas idéias para o tratamento destas parasitoses através da utilização de drogas antibacterianas. O objetivo principal deste trabalho é verificar a presença de Wolbachia em A. costaricensis e em A. cantonensis, e estudar a sua contribuição para a resposta imune humoral do hospedeiro vertebrado. O primeiro passo foi buscar evidências da presença de ácidos nucléicos de Wolbachia, através da técnica de PCR. Em alguns experimentos foram obtidos produtos de amplificação, o que poderia ser um indício da presença da bactéria, mas esses dados devem ser confirmados por microscopia eletrônica e por imunohistologia. Diante das dificuldades para se obter antígeno de Wolbachia sp alternativamente amostras de soro de indivíduos com angiostrongilíase foram testados contra antígenos de Escherichia coli por ser uma bactéria comum na microbiota de vertebrados e que eventualmente poderia colonizar o verme. Através da análise por imunoeletrotransferência ficou claramente demonstrada uma reatividade não relacionada exclusivamente aos indivíduos infectados por A. costaricensis. Além disso, fragmentos de vermes foram semeados em meio de cultura a fim de estudar a microbiota do verme adulto de Angiostrongylus. O fato de só ser encontrada um bacilo gram positivo nesse experimento parece confirmar a hipótese de que, por ser o ambiente intravascular pouco tolerante à presença de bactérias, a microbiota do verme deve ser pouco numerosa e diversa. Permanece aberta para futuras investigações a contribuição de outras bactérias ou outros simbiontes em helmintos, para reconhecimento antigênico pelo hospedeiro vertebrado, com possíveis implicações para diagnóstico, patogenia e tratamento.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/5343
Date January 2007
CreatorsBen, Renata
ContributorsGraeff-Teixeira, Carlos
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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