Return to search

A VIOLÊNCIA CONTRA MULHER COMO FATOR DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO / Violence against women as a risk factor for the development of Post Traumatic Stress Disorder.

Submitted by Noeme Timbo (noeme.timbo@metodista.br) on 2017-06-01T18:55:08Z
No. of bitstreams: 1
Celia Mendes de Sousa.pdf: 1112765 bytes, checksum: c120510735266288b8fb36111eeaa8ce (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-01T18:55:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Celia Mendes de Sousa.pdf: 1112765 bytes, checksum: c120510735266288b8fb36111eeaa8ce (MD5)
Previous issue date: 2017-05-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aimed to investigate violence against women as a risk factor for the development of Post Traumatic Stress Disorder (PTSD) and its associations with the psychodynamics of these subjects. The participants were five women, aged over 18 years, victims of violence and attended at a Reference and Support Center for Women in the metropolitan region of São Paulo. At first, a questionnaire was used to collect sociodemographic data, past history of the subject and crime (violence suffered). The other instruments used were: the Childhood Trauma Questionnaire (QUESI), the Traumatic Stress Symptom Screening Instrument (Portuguese version of the Screen for Posttraumatic Stress Symptoms - SPTSS) And the Thematic Apperception Test. For the development of the present study the qualitative descriptive combined with a quantitative analysis was carried out as a research method, based on the data obtained in the questionnaire and the scale. The results indicate that four of the five participants present symptoms compatible with the disorder, confirming the hypothesis that the violence committed against women contributes to the development of symptoms related to Post Traumatic Stress Disorder, evidencing itself as one of the risk factors For the occurrence of the disorder. The experience of the situation of violence in a chronic and / or prolonged way appears as aggravating in the appearance and maintenance of the symptoms; On the other hand, social support, favorable family history and perception of aggression as violence and crime are considered as protective factors in this condition. / Este estudo teve como objetivo investigar a violência contra a mulher como fator de risco para o desenvolvimento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e suas associações com a psicodinâmica destes sujeitos. Os participantes foram cinco mulheres, com idade acima de 18 anos, vítimas de violência e atendidas em um Centro de Referência e Apoio à Mulher da região metropolitana de São Paulo. Num primeiro momento foi aplicado um questionário para coleta de dados sociodemográficos, história passada do sujeito e o crime (violência sofrida). Os demais instrumentos utilizados foram: o Childhood Trauma Questionnaire (Questionário Sobre Traumas na Infância (QUESI) – tradução para o português), o Instrumento de Rastreio para Sintomas de Estresse Pós-Traumático (versão em português do Screen for Posttraumatic Stress Symptoms – SPTSS) e o Teste de Apercepção Temática. Para o desenvolvimento do presente estudo adotou-se como método de pesquisa o descritivo-qualitativo combinado a uma análise quantitativa, realizada a partir dos dados obtidos no questionário e na escala. Os resultados apontam que quatro das cinco participantes apresentam sintomas compatíveis com o transtorno, confirmando a hipótese de que a violência cometida contra a mulher contribui para o desenvolvimento de sintomas relativos ao Transtorno de Estresse Pós-Traumático, evidenciando-se como um dos fatores de risco para a ocorrência do transtorno. A vivência da situação de violência de forma crônica e/ou prolongada aparece como agravante no surgimento e manutenção dos sintomas; por outro lado, o apoio social, histórico familiar favorável e percepção das agressões enquanto violência e crime são tidos como fatores protetivos nesta condição.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tahbit.umesp.edu.dti:tede/1645
Date17 May 2017
CreatorsSouza, Celia Mendes de
ContributorsVizzotto, Marilia Martins, Nogueira, Paulo Augusto de Souza, Avoglia, Hilda Rosa Capelão, Castro, Paulo Francisco de
PublisherUniversidade Metodista de Sao Paulo, Psicologia da Saude, IMS, Brasil, Psicologia da Saude:Programa de Pos Graduacao em Psicologia da Saude
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da METODISTA, instname:Universidade Metodista de São Paulo, instacron:METODISTA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-4672244837269309201, 500, 500, 600, 600, 2855568957129657635, 3411867255817377423, 2075167498588264571, REFERÊNCIAS American Psychiatric Association. (1987). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (3a ed. rev.). American Psychiatric Association. (1994). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (4aed.). American Psychiatric Association. (2000). Diagnostic and statistical manual of mental disorders – Text revision (4aed.). American Psychiatric Association. (2014). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5aed.). Azevedo, M.A., Guerra, V.N. 2003. Childhood and domestic terror in Brazil: stories of death and resistance. Child Studies Laboratory, Institute of Psychology, University of São Paulo. Retrieved january, 2016, fromhttp://www.ip.usp.br/laboratorios/lacri/childhood.doc Benyakar, M. (2005). Lo disruptivo: el impacto del entorno em el psiquismo. Tese de Doutorado, Universidade del Salvador, Buenos Aires, Argentina. Benyakar, M. (2012). Los Disruptivo y lo Traumático: vivencias e experiencias. Imago agenda, (160), jun 2012. Recuperado en septiembre, 2015, de http://www.imagoagenda.com/articulo.asp?idarticulo=1716. Berger, W., Mendlowicz, M.V., Souza, W.F. & Figueira, I. (2004). Equivalência semântica da versão em português da Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - CivilianVersion (PCL-C) para rastreamento do transtorno de estresse pós-traumático. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul. 26(2). Recuperado em janeiro, 2017, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082004000200006 Bernstein, D. P., Stein, J. A., Newcomb, M. D., Walker, E., Pogge, D., Ahluvalia, T., Stokes, J., Handelsman, L., Medrano, M., Desmond, D. & Zule, W. (2003). Development and validation of a brief screening version of the childhood trauma questionnaire. Child Abuse &Neglect, 27 (2), 169-190.Retrievedoctober 12, 2016, from https://www.journals.elsevier.com/child-abuse-and-neglect/ Brasil.(2012). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Recuperado em novembro, 2015, de http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2005). Impacto da violência na saúde dos brasileiros. Brasília: Ministério da Saúde. Brewin, C. R., Andrews, B. & Valentine, J. D. (2000). Meta-analysis of risk factors for posttraumatic stress disorder in trauma exposed adults. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 68, 748-766. Brigs-Gowan M.J., Carter A.S., Clark R., Augustyn M., McCarthy K.J. & Ford J.D.(2010). Exposure to potentially traumatic events in early childhood: differential links to emergent psychopathology. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 51 (10), 1132-1140.Retrieved august, 2015, from http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3106304/ Cohen, R. (1989). Programas de educação e de intervenção de consultoria após desastres. In: Programa de Cooperación Internacional em Salud Mental Simón Bolívar. Consecuencias Psicosociales de los Desastres: La ExperienciaLatinoamericana. Recuperado em marzo, 2015, de http://helid.digicollection.org/es/d/Jph30/ Conselho Federal de Psicologia. (2000). Resolução nº 016 de 20 de dezembro de 2000. Recuperado em novembro, 2015, de http://crpsp.org.br/portal/orientacao/resolucoes_cfp/fr_cfp_016-00.aspx Conselho Nacional de Justiça. (s.d.). Formas de violência.Recuperado em dezembro, de http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/lei-maria-da-penha/formas-de-violencia Freitas, N. K. (2003). TAT – Teste de Apercepção Temática, conforme o modelo interpretativo de Murray. In: J. A. CUNHA Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artmed. Gil, A.C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. (6a ed.). São Paulo: Atlas. Grassi-Oliveira, R., Stein, L.M. & Pezzi, J. C. (2006). Tradução e validação de conteúdo da versão em português do Childhood Trauma Questionnaire. Revista de Saúde Pública, 40 (2), 249-255. Recuperado em julho, 2016, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102006000200010 Hatzenberger, R., Lima, A.P.V.R., Lobo, B., Leite, L. & Kristensen, C.H. (2010). Transtorno de estresse pós-traumático e prejuízos cognitivos em mulheres vítimas de violência pelo parceiro íntimo. Ciência e cognição, 15 (2): 94-110. Recuperado em agosto, 2016, de http://www.cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/277. Hulley, S.B., Newman, T.B. & Cummings, S.R. (2008). Escolhendo os sujeitos do estudo: especificação, amostragem e recrutamento. In: S.B. HULLEY (Org.) Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, p. 41-54. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2016). Violência contra a mulher. Recuperado novembro, 2016, de http://teen.ibge.gov.br/noticias-teen/2822-violencia-contra-mulher Kristensen, C. H. (2005). Estresse pós-traumático: sintomatologia e funcionamento cognitivo. Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS. Maercker, A., Beauducel, A. & Schützwohl, M. (2000). Trauma severity and initial reactions as precipitating factors for posttraumatic stress symptoms and chronic dissociation in former political prisoners. Journal of Traumatic Stress, 13, 651-660. Retrieved july, 2016, from http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1023/A:1007862217298/pdf Marshall, R. D., Spitzer, R. & Liebowitz, M. R. (1999). Review and critique of the new DSM-IV diagnosis of acute stress disorder. American Journal of Psychiatry, 156(11). Retrieved may, 2016, from http://ajp.psychiatryonline.org/doi/full/10.1176/ajp.156.11.1677 McLaughlin, K.A., Conron, K.J., Koenen, K.C. & Gilman, S.E. (2010). Childhood adversity, adult stressful life events, and risk of past-year psychiatric disorder: a test of the stress sensitization hypothesis in a population-based sample of adults. Psychological Medicine, 40 (10). Retrieved august, 2015, from http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20018126 Minayo, M.C.S. (1994). Violência social sob a perspectiva da saúde pública. Cadernos de Saúde Pública, 10, 1(supl.). Recuperado em setembro, 2015, de http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X1994000500002&script=sci_arttext Murray, H. A. (1943/2005). Teste de Apercepção Temática. São Paulo: Casa do Psicólogo. Organizações das Nações Unidas. (2016). Direitos humanos. Recuperado em dezembro, 2016, de https://nacoesunidas.org/onu-feminicidio-brasil-quinto-maior-mundo-diretrizes-nacionais-buscam-solucao/ Organização Mundial de Saúde. (2002). Protección de la Salud Mental em Situaciones de Desastres y Emergencias. Retrieved september, 2015, fromhttp://iris.paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/2800/Guia%20Pr%E1ctica%20de%20Salud%20Mental%20en%20Desastres.pdf?sequence=1 Santandreu, M. & Ferrer, V.A. (2014). Eficacia de um tratamiento cognitivo conductal para el transtorno de estrés pós-traumático em víctimas de violencia de género. Psicologia Conductal. 22(2): 239-256. Recuperado em marzo, 2016, de https://www.researchgate.net/publication/268629431 Schaefer, L.S., Lobo, B.O.M. & Kristensen, C.H. (2012). Reações pós-traumáticas em adultos: como, por que e quais aspectos avaliar? Temas em Psicologia. Vol.20, nº2, 459-478. Recuperado em março, 2016, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2012000200014 Secretaria da Saúde de São Paulo (2007). Mulheres em situação de violência doméstica e sexual: orientações gerais. Coordenação de Desenvolvimento de Programas e Políticas de Saúde – CODEPPS. São Paulo: SMS. Silva, T.L.G., Donat, J.C., Lorenzonni, P.L., Souza, L.K., Gauer, G. & Kristensen, C.H. (2016). Event centrality in trauma and PTSD: relations between event relevance and posttraumatic symptoms. Psicologia: Reflexão e crítica. Retrieved may, 2016, from http://prc.springeropen.com/articles/10.1186/s41155-016-0015-y Silva, P.F. (2009). Violência, natureza e cultura: considerações acerca da sedimentação psíquica da violência difusa. Temas em Psicologia, 17 (2), 417 – 431. Recuperado em agosto, 2015, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-389X2009000200013&script=sci_arttext Taylor, S. (2006). Clinican’s guide to PTSD: A cognitive-behavioral approach. New York: Guilford Press. Trivinos, A.N.S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas. Vagostello, L. (2007). O emprego da técnica do desenho da pessoa na chuva: uma contribuição ao estudo psicológico de crianças vítimas de violência doméstica. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo. Vieira, C. M. S. & Vieira Neto, O. (2005). Transtorno de estresse pós-traumático: uma neurose de guerra em tempos de paz. São Paulo: Vetor. Vizzotto, M. M. (2003). O método clínico e as intervenções na saúde psicológica da comunidade. In V. B. Oliveira & K. Yamamoto (Eds.), Psicologia da Saúde: Temas de reflexão e prática (pp. 137-152). São Bernardo do Campo, SP: Universidade Metodista. Waiselfisz, J.J. (2015). O mapa da violência 2015. Brasília-DF. Recuperado em julho, 2016, de www.mapadaviolencia.org.br. Winnicott, D. W. (1983). O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. São Paulo: Artmed. World Health Organization. (2002). World report on violence and health. Retrieved september, 2015, fromhttp://apps.who.int/iris/bitstream/10665/42495/1/9241545615_eng.pdf Ximenes, L.F. (2011). Transtorno de estresse pós-traumático em crianças e adolescentes. O impacto da violência e de outros eventos adversos sobre escolares de um município do estado do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Rio de Janeiro, Brasil. Recuperado em agosto, 2015, de bvssp.icict.fiocruz.br/lildbi/docsonline/get.php?id=2616 Yin, R.K. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos. (2a ed.). Porto Alegre: Bookman.

Page generated in 0.0373 seconds