Orientadores: Simone Botelho Pereira, Cássio Luís Zanettinni Riccett / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T01:20:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: A literatura recente tem investigado o efeito do treinamento abdominopélvico (TAP) como meio de prevenção e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. Neste contexto, exercícios que promovam o treinamento muscular de forma global estão sendo explorados na pesquisa clinica. No presente estudo foram utilizados dois protocolos de TAP: um por meio de cinesioterapia e outro por meio de realidade virtual, a fim de investigar a interação dos músculos do compartimento abdominopélvico e, consequentemente, o comportamento dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e Transverso do Abdômen (Tra) associado ao Obliquo Interno (OI), nas situações de contração voluntaria máxima (CVM), e de coativação. Objetivos: Investigar a atividade elétrica dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e dos músculos abdominais (Tra/OI) frente a dois protocolos de treinamento: TAP Cinesioterapia (TAP CAP) e TAP Realidade Virtual (TAP RV); bem como identificar a presença de coativação entre os músculos. Pacientes e Métodos: Participaram desta pesquisa 47 mulheres jovens, nulíparas, continentes com idade média de 25,79 (±3,85) anos, divididas de forma randomizada em dois grupos: (G1) TAP_CAP (n=22) e (G2) TAP_RV (n=25). Os protocolos foram supervisionados por fisioterapeuta treinado, com duração de 30 minutos por sessão, três vezes por semana, totalizando 10 sessões. As mulheres foram avaliadas antes e após a realização dos protocolos, por meio de palpação digital (PD) dos MAP e eletromiografia (EMG) simultânea dos MAP e Tra/OI. Resultados: Os grupos apresentaram-se homogêneos quanto às condições sociodemográficas. Na avaliação por Palpação Digital observou-se aumento significativo na contratilidade dos MAP tanto no TAP_CAP (p=0,001) como no TAP_RV (p=0,0001), sem diferença entre os grupos (p=0,1). Em contrapartida, quando avaliado por EMG, não foi verificado diferença significativa na análise pré e pós- treinamento (p=0,05) em nenhum dos grupos. Ao solicitar a contração voluntária máxima do músculo Transverso do abdômen/ obliquo interno, para observação da coativação, observou-se resultado significativo (p=0,001) no grupo TAP RV após o treinamento. Entretanto, não foram encontrados resultados significativos no grupo TAP_CAP. Conclusão: O treinamento abdominopélvico por meio de realidade virtual proporcionou melhora da coativação dos músculos do assoalho pélvico em resposta à contração do Tra / Abstract: Introduction: Recent literature has investigated the abdominopelvic training effect (APT) effect as means of to prevent and treat pelvic floor dysfunction. In this context, globally muscle training exercises are being explored in clinical research. In the present study, two abdominopelvic protocols were used: by kinesiotherapy and by virtual reality, aiming to investigate the interaction of abdominopelvic enclosure muscles, and consequently, the behavior of the pelvic floor muscles (PFM) and transversus abdominis/internal obliquos (Tra/IO) muscle, in some peculiarly situations like maximum voluntary contraction (MVC) and coactivation. Aims: To investigate the pelvic floor and abdominal muscle¿s electrical activity using two training protocols: APT by kinesiotherapy (APT K) and APT by virtual reality (APT VR); as well as to indentify the presence of coactivation between these muscles. Patients and Methods: 47 young, nulliparous and continent women (mean age 25.79±3.85 years) participated in this study. They were randomly divided into two groups: (G1) APT_K (n=22) and (G2) APT_VR (n=25). The protocols were supervised by a physiotherapist, lasting 30 minutes per session, three times per week, during 10 sessions. The women were assessed before and after the completion of the protocols by digital palpation (DP) and electromyography (EMG) of simultaneous MAP and Tra/IO. Results: The groups were homogeneous in demographic conditions. There was a significant increase in PFM contractility in both APT_K (p = 0.001) and APT_VR (p=0.0001) groups when assessed by digital palpation, with no difference in the comparison between groups (p=0.1). In contrast, when measured by EMG, PFM electromyography activity did not showed a significant difference in pre and post training analysis (p=0.05). When requesting the Transverse / internal oblique maximum voluntary contraction, for observation of coactivation, a significant result (p=0.001) was observed in APT_VR group after training. However, no significant results were found in APT_K group. Conclusion: The abdominopelvic training by virtual reality showed an improvement in the coactivation of pelvic floor muscle contraction in response to Tra / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestra em Ciências
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/313089 |
Date | 02 November 2015 |
Creators | Silva, Valéria Regina, 1983- |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Riccetto, Cássio Luís Zanettini, Pereira, Simone Botelho, Zanetti, Miriam Raquel Diniz, Jales, Rodrigo Menezes |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Cirurgia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 101 p. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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