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Previous issue date: 2017-09-05 / FAPEMA / The role of vitamin D in the regulation of bone metabolism is already well
established. However, in recent years, the role of vitamin D in extraskeletal health
has been widely explored. In the cardiovascular area, vitamin D deficiency has been
independently associated with the occurrence of myocardial infarction, stroke and
cardiovascular death. The mechanisms to explain the association between
hypovitaminosis D and cardiovascular disease are still not fully understood, and their
association with atherosclerosis is postulated. However, studies attempting to
correlate hypovitaminosis D with atherosclerosis markers have produced conflicting
results, in the same way as small randomized trials of oral supplementation to
evaluate intermediate outcomes, so there is currently considerable debate about
whether hypovitaminosis D represents a new risk or would be just an inflammatory
marker. In the first article, a comprehensive review was made of the role of vitamin D
deficiency in the pathogenesis of cardiovascular disease, from basic aspects of its
biosynthesis to the results of interventional studies, through its oral supplementation.
The second article presents the results of a cross - sectional analysis of 382
individuals living in quilombola communities in Alcântara - MA, participants of the
PREVRENAL cohort, presenting at least one cardiovascular risk factor, with a mean
age of 57.79 (± 15.3) years and a slight predominance, in which the serum levels of
25-hydroxyvitamin D, the stable circulating form of the vitamin, were correlated with
an established marker of subclinical atherosclerosis, carotid intima-media thickness,
and other cardiovascular risk factors. Socio-demographic, lifestyle, anthropometric
and clinical data were collected and biochemical tests were performed, including the
dosage of 25-hydroxyvitamin D by means of the electrochemiluminescence assay.
The urinary excretion of albumin was evaluated by means of the albumin / creatinine
ratio in an isolated sample of urine. Hypovitaminosis D was defined as serum 25-
hydroxyvitamin D levels <30 ng / mL. All participants underwent examination of the
common carotid arteries by high-resolution ultrasonography to measure the intimamedia
thickness, and the mean of the measurements on both sides was adopted.
Serum levels of 25-hydroxyvitamin D were 50.4 (± 13.5) ng / mL, with a low
prevalence of hypovitaminosis D (<5%). By simple linear correlation, there was a
significant inverse association between 25-hydroxyvitamin D levels and carotid
intima-media thickness (r = -0.174, p = 0.001). However, after multiple regression analysis, only the variables male gender, age, smoking, systolic blood pressure,
fasting blood glucose and LDL-cholesterol remained significantly associated with
carotid intima-media thickness. Levels of 25-hydroxyvitamin D were independently
associated positively with HDL-cholesterol and inversely with urinary albumin
excretion. In conclusion, in this Afrodescendant population, with a low prevalence of
hypovitaminosis D, there was no independent association between serum 25-
hydroxyvitamin D levels and carotid intima-media thickness, a finding that contradicts
the hypothesis of its antiatherosclerotic role. On the other hand, its positive
association with HDL-cholesterol and the inverse association with urinary albumin
excretion, also considered as an independent predictor of cardiovascular events,
does not allow the exclusion of cardiovascular protection actions of the vitamin in this
population profile. / O papel da vitamina D na regulação do metabolismo ósseo já está bem
estabelecido. Entretanto, nos últimos anos, o papel da vitamina D na saúde
extraesquelética tem sido amplamente explorado. Na área cardiovascular, a
deficiência de vitamina D tem sido associada de forma independente à ocorrência de
infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e morte cardiovascular. Os
mecanismos para explicar a associação entre hipovitaminose D e doença
cardiovascular ainda não estão de todo esclarecidos, sendo postulada sua
vinculação com a aterosclerose. No entanto, estudos procurando correlacionar
hipovitaminose D com marcadores de aterosclerose têm produzido resultados
conflitantes, da mesma forma que pequenos estudos randomizados de
suplementação oral para avaliar desfechos intermediários, de modo que há
atualmente considerável debate acerca de se a hipovitaminose D representa um
novo fator de risco ou seria apenas um marcador inflamatório. No primeiro artigo, já
publicado, procurou-se realizar uma revisão abrangente sobre o papel da deficiência
de vitamina D na patogenia da doença cardiovascular, incluindo desde aspectos
básicos de sua biossíntese até os resultados de estudos de intervenção, por meio de
sua suplementação oral. O segundo artigo apresenta os resultados de uma análise
transversal de 382 indivíduos habitantes de comunidades quilombolas em Alcântara
- MA, participantes da coorte PREVRENAL, apresentando pelo menos um fator de
risco cardiovascular, com média de idade de 57.79 (± 15.3) anos e discreto
predomínio do sexo feminino, em que se procurou correlacionar os níveis séricos de
25-hidroxivitamina D, a forma circulante estável da vitamina, com um marcador
estabelecido de aterosclerose subclinica, a espessura médio-intimal carotídea, e
outros fatores de risco cardiovascular. Foram coletados dados sócio-demográficos,
sobre estilo de vida, antropométricos e clínicos e realizados exames bioquímicos,
incluindo a dosagem de 25-hidroxivitamina D, por meio do ensaio
eletroquimioluminiscência. A excreção urinária de albumina foi avaliada por meio da
razão albumina / creatinina em amostra isolada de urina. Hipovitaminose D foi
definida como níveis séricos de 25-hidroxivitamina D <30 ng / mL. Todos os
participantes foram submetidos a exame das artérias carótidas comuns por
ultrassonografia de alta resolução para medida da espessura médio-intimal, sendo
adotada a média das medidas de ambos os lados. A média dos níveis séricos de 25-hidroxivitamina D foi de 50.4 (± 13.5) ng / mL, observando-se uma baixa prevalência
de hipovitaminose D (<5%). Por correlação linear simples, observou-se uma
associação inversa significativa entre os níveis de 25-hidroxivitamina D e a
espessura médio-intimal carotídea (r = -0.174, p = 0.001). Entretanto, após análise
de regressão múltipla, apenas as variáveis sexo masculino, idade, tabagismo,
pressão arterial sistólica, glicemia em jejum e LDL-colesterol permaneceram
significativamente associadas com a espessura médio-intimal carotídea. Níveis de
25-hidroxivitamina D se associaram independentemente, de forma positiva com o
HDL-colesterol, e inversa com a excreção urinária de albumina. Em conclusão, nesta
população afrodescendente, com baixa prevalência de hipovitaminose D, não se
observou uma associação independente entre os níveis séricos de 25-
hidroxivitamina D e a espessura médio-intimal carotídea, achado que contraria a
hipótese do seu papel antiaterosclerótico. Por outro lado, a sua associação positiva
com o HDL-colesterol e inversa com a excreção urinária de albumina, também
considerada um preditor independente de eventos cardiovasculares, não permite
afastar ações de proteção cardiovascular da vitamina neste perfil populacional.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede/2041 |
Date | 05 September 2017 |
Creators | MANDARINO, Natália Ribeiro |
Contributors | SALGADO FILHO, Natalino, MONTEIRO JUNIOR, Francisco das Chagas, BASTOS, Marcus Gomes, FIGUEIREDO NETO, José Albuquerque, GUERRA, Rosane Nassar Meireles, SILVA, Gyl Eanes Barros |
Publisher | Universidade Federal do Maranhão, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS, UFMA, Brasil, DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA, instname:Universidade Federal do Maranhão, instacron:UFMA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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