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O Lobo e o Morcego: A cultura popular e o imaginário inglês do século XIX / The Wolf and the Bat The Popular Culture and the English Imaginary of XIX Century

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Previous issue date: 2009-08-21 / This thesis was written to uncover the process were a cultural symbol of a political oppressed people gets in possession of their oppressors, is modified, inserted in their literary imaginary, and then used by the neocolonialist ideology to disqualify the oppressed people‟s culture.
The vampire, in popular culture, represents the supreme evil, for them, the foreigners, which do not have the same religion and simbology, being cursed by their God and obligated to walk on the living world, even after death.
Studding this character of the popular imaginary, the english intellectual Sabine Baring-Gould change and bring it to the Victorian England mass culture. The evil represented by the vampire is no more the one that was exotic for the Balcanic people, but the foreigner for the english perspective, the uncivilized natives from the colonies.
Based in Sabine Baring-Gould, Bram Stoker wrote his gothic fiction book, Drácula, as a way to propagate, for the Victorian citizens, the neocolonialist values of chastity, honor, civilization and xenophobia. Stoker‟s book, besides being a very popular entertainment book, is also famous for the exaltations to the civilized world denizen, the inhabitant of the colonial potencies, in their dominance relationship over the colonial people, the inhabitants of the dark corners of the world, presenting them as monsters capable of the worst depravations / Esta dissertação foi escrita tendo como principal objetivo o desvelamento do processo pelo qual a cultura popular de um povo politicamente oprimido acabou por ser ressignificada por seu opressor e então introduzida no imaginário deste, como símbolo do imaginário literário e artístico, a fim de corroborar a ideologia neo-colonialista, sendo usada para o desmerecimento do povo em questão.
O vampiro, na cultura popular, representa o mal supremo, para estes, os estrangeiros que não compartilham de sua religião e de sua simbologia, que é amaldiçoado pela divindade e obrigado a vagar pela terra dos vivos, mesmo estando morto.
Perscrutando esta personagem do imaginário popular, o estudioso inglês Sabine Baring-Gould o traduz e o ressignifica para a cultura de massas da Inglaterra Vitoriana. O mal representado pelo vampiro passa a ser não mais o que era estrangeiro para os povos dos Bálcãs, mas o estrangeiro para a perspectiva dos ingleses, o homem incivilizado nativo das colônias.
Baseando-se em Baring-Gould, Bram Stoker escreve sua obra de ficção gótica, Drácula, como forma de difundir, entre os cidadãos vitorianos, os valores neo-colonialistas de castidade, honra, civilização e xenofobia. O livro de Stoker, além de ser uma obra de entretenimento extremamente popular, também se destaca por exaltar o cidadão do mundo civilizado, isto é, as metrópoles coloniais, em suas relações de dominação para com as pessoas das colônias, dos cantos escuros da Terra, apresentando estas como monstros incivilizados, capazes das maiores atrocidades

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/2352
Date21 August 2009
CreatorsBRANCO, Arturo Alejandro Gonzales Y Rodrigues
ContributorsBITTENCOURT, Libertad Borges
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Mestrado em História, UFG, BR, Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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