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Volatilização dos compostos BTEX em ambientes subsuperficiais contaminados com gosolina e etanol

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental / Made available in DSpace on 2012-10-22T10:38:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
229186.pdf: 4187881 bytes, checksum: b4b39f95a3ee3c7e2647a0121d174e90 (MD5) / A contaminação de solos e águas subterrâneas com hidrocarbonetos do petróleo tende a liberar vapores que migram da subsuperfície para o ar, expondo, principalmente, o ser humano à inalação de compostos que podem oferecer riscos a sua saúde. Na tentativa de prever estes riscos, as agências de proteção ambiental, como a EPA (Environmental Protection Agency), nos Estados Unidos, e os órgãos ambientais no Brasil, têm exigido a simulação desta rota de exposição durante os processos de avaliação de riscos. Os modelos matemáticos comumente utilizados neste tipo de avaliação, porém, costumam apresentar, para esta rota de exposição, valores com ordens de grandeza de 10 a 1000 vezes superiores aos valores medidos. Isso acontece porque os modelos não consideram processos que geralmente são difíceis de quantificar, como o transporte pela franja capilar e a biodegradação, e não levam em conta a presença de vapores na zona vadosa de outras fontes ou mesmo através do transporte lateral de vapor (i.e., nuvens de vapor). Sabendo-se ainda que, no Brasil, a gasolina comercializada possui 20 a 25% de etanol em sua constituição e que este fator favorece a volatilização dos principais hidrocarbonetos voláteis deste produto, este trabalho teve como objetivo avaliar as diferenças entre valores simulados e valores reais medidos em campo. Desta forma, em abril de 2005, foram construídos poços para o monitoramento dos vapores através da zona não saturada do solo provenientes de um derramamento controlado de gasolina comercial brasileira em uma área experimental de propriedade da Universidade Federal de Santa Catarina. Esses poços foram alocados junto à fonte de contaminação e amostrados/analisados segundo o método TO-17 da USEPA. Para a simulação de vapores a partir de dados da fonte foi utilizado o modelo matemático RISC 4.0. As comparações realizadas para os pontos junto à fonte revelaram diferenças de até seis ordens de grandeza maior para os valores simulados. Estas discrepâncias sugerem que valores medidos devem ser preferidos a valores simulados para vapores quando se pretende avaliar o risco que a rota de exposição inalação pode causar à saúde humana e ao meio ambiente.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/88559
Date January 2006
CreatorsChiaranda, Helen Simone
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Corseuil, Henry Xavier
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format1 v.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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