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Prevalência de distúrbios do sono em adolescentes em situação de vulnerabilidade social e sua relação com transtornos cognitivos e comportamentais

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Previous issue date: 2015 / Introduction: Sleep complaints are frequent in adolecents and can be associated with personal, behavioral and environmental problems. Sleep deprivation in this age group may affect school performance and results in behavioral changes. Insomnia, sleep phase delay and excessive daytime sleepiness are amongst the most common sleep problems in an adolescent population. Psychiatric diseases like anxiety disorder, depression and ADHD have also strong relation with sleep disorders at this age. The aim of this study is to investigate the prevalence of sleep disorders in socially vulnerable teenagers, to correlate such observations with cognitive problems and to verify the effectiveness of an educational intervention and of sleep hygiene. Methods: A cross and interventional study in which the sample was composed of 125 high school students in a school in Porto Alegre, that serves a highly vulnerable population. The tools used to evaluate sleep were two scales, Pittsburg Sleep Quality Index (PSQI) and Epworth Sleepiness Scale (ESS). In the cognitive evaluation the Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence (WASI) was used, which evaluates IQ, and the SNAP-V for ADHD diagnosis. An educational intervention and sleep hygiene routines were applied in order to access a possible improvement in students with sleep disorders. Results: From the 125 students included, 80% showed sleep alterations. From these, 44% presented excessive daytime sleepiness and 69,6% a poor sleep quality, this findings were associated to use of electronic media, noise and emotional issues as the main factors. The average time of sleep of the studied subjects was of approximately 6h30min, that being less than the recommended. No association was found between sleep problems and behavioral and cognitive disfunctions. Regarding the intervention study, there was a 17% (n = 53) improvement in sleep of the students who participated in the activities, however, there was no statistically significant difference between the different interventions. Conclusion: Data showed a high prevalence of sleep alterations in the studied population studied, however, this findings were not associated with cognitive and/or behavioral disfunctions. Environmental factors seem to have an influence in this poor quality of sleep. Educational interventions or sleep hygiene can be a way to address these problems. / Introdução: Queixas de sono são frequentes na adolescência e podem estar associadas a problemas intrínsecos, comportamentais e ambientais. Restrição de sono nesta faixa etária pode resultar em piora do desempenho escolar e alterações comportamentais. A insônia, o atraso de fase e a sonolência diurna excessiva estão entre os mais frequentes. Doenças psiquiátricas como transtorno de ansiedade, depressão e TDAH possuem importante relação com distúrbios do sono. O objetivo deste estudo é investigar a prevalência dos distúrbios do sono em adolescentes em situações de vulnerabilidade social, correlacionar tais observações com problemas cognitivos e comportamentais e verificar a efetividade de uma intervenção educativa e de higiene do sono.Método: Estudo transversal e de intervenção em que a amostra foi composta por 125 estudantes do ensino médio de uma escola na cidade de Porto Alegre, que atende uma população com grande vulnerabilidade social. Os instrumentos utilizados para avaliar o sono foram duas escalas, Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) e a Epworth Sleepiness Scale (ESS). Na avaliação cognitiva foi utilizado a Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence (WASI), que avalia QI, e o SNAP-IV para diagnóstico de TDAH. Uma intervenção educativa e de higiene do sono foi realizada para avaliar possível melhora em alunos com alterações do sono. Resultados: Dos 125 estudantes incluídos, 80% apresentaram alterações no sono. Destes 44% apresentaram sonolência diurna excessiva e 69,6% sono de má qualidade relatando uso de mídia eletrônica, barulho e questões emocionais como principais fatores que interferem no sono. O tempo médio de sono dos sujeitos do estudo foi aproximadamente de 6h30min, sendo inferior ao recomendado. Não foram encontradas associações entre problemas do sono e problemas comportamentais e cognitivos. Em relação ao estudo de intervenção ocorreu uma melhora no sono de 17% (n=53) dos estudantes que participaram das atividades, porém não houve diferença estatisticamente significativa entre as diferentes intervenções. Conclusão: Foi observada uma alta prevalência de alterações do sono na população estudada, não havendo associação entre problemas cognitivos e/ou comportamentais. Entretanto, fatores ambientais externos parecem ter influência nesta má qualidade de sono. Intervenções educativas ou de higiene do sono podem ser um meio para abordar estes problemas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/7717
Date January 2015
CreatorsRomanzini, Lisie Polita
ContributorsNunes, Magda Lahorgue
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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