Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-12-01T19:40:07Z
No. of bitstreams: 1
Dissertação - Lucas Gabriel A. Pereira.pdf: 8559526 bytes, checksum: b0f6ba0982104d5a1057b1207b6f4c0e (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-12-01T19:40:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação - Lucas Gabriel A. Pereira.pdf: 8559526 bytes, checksum: b0f6ba0982104d5a1057b1207b6f4c0e (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-12-01T19:40:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação - Lucas Gabriel A. Pereira.pdf: 8559526 bytes, checksum: b0f6ba0982104d5a1057b1207b6f4c0e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-01T19:41:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação - Lucas Gabriel A. Pereira.pdf: 8559526 bytes, checksum: b0f6ba0982104d5a1057b1207b6f4c0e (MD5)
Previous issue date: 2015-10-09 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The width of riparian zones and its conservation has been topic of discussion in political and
scientific circles. The Brazilian Forest Code (BFC), which regulates creation of Permanent
Protection Areas (PPA) prescribes protection of riparian vegetation up to 30 m on both stream
sides. Studies conducted in Central Amazon showed that this width is not efficient in
maintaining plant and animal biodiversity and ecosystem processes associated to them. We
investigated the influence of distance to the stream on bat guild and species abundance,
number and composition. We hypothesize that bat assemblage changes with distance to the
stream. We believe that this change occurs at species composition level with increasing
abundance, mainly of frugivorous and nectarivorous bats in areas close to streams. Bats were
captured with mist-nets in 24 riparian plots and 25 non-riparian plots within a trail grid in a
primary terra-firme forest at northeast of Manaus, Amazonas State, Brazil. Each plot was
sampled thrice in 7056 net-hours. A total of 1.138 bats were captured, composing 51 species,
five families and five trophic guilds. We used model selection by AIC (Akaike Information
Criterion) in linear and piecewise regressions to estimate existence of ecological threshold for
bat assemblage. For animalivorous and nectarivorous bat abundance, quantitative and
qualitative species composition and guild composition, piecewise models with one breakpoint
were more parsimonious and had greater Akaike weights than linear models. Animalivorous
bat abundance was higher close to the stream up to 181 m and frugivorous bat abundance
decreased up to 50 m of distance to the stream. The change on animalivorous bat abundance
suggests that feeding areas away from streams may provide enough food to maintain more
individuals of that guild and the opposite of that may occur for frugivorous bat abundance.
The width of riparian zone recognized by bat species was up to 114 m of distance to the
stream and was given by qualitative composition model. Given this width, requirements of 30
m for forest protection in riparian PPAs with streams of up to 10 m do not incorporate
composition of bat species in riparian areas. Clearing of vegetation after 30 m allowed by law
reduces 380% of riparian forest habitat that is necessary for conservation of bat assemblage in
riparian zones. Ecological thresholds obtained from studies in primary forests at community
level, combined with landscape descriptors suitable to animal and plant species ecology
should be an effective strategy to predict width of riparian habitats necessary for biodiversity
preservation. / A largura das zonas ripárias e sua conservação tem sido assunto de discussões no meio
científico e político. O Código Florestal Brasileiro (CFB), que regulamenta a criação de Áreas
de Proteção Permanente, determina a proteção de até 30 m de vegetação ripária em ambos os
lados de pequenos riachos. Estudos realizados na Amazônia Central verificaram que esta
largura não é eficiente em preservar a biodiversidade de alguns grupos animais e vegetais e
processos ecossistêmicos associados a eles. Nós investigamos a influência da distância ao
riacho sobre a abundância, número e composição de espécies e guildas tróficas de morcegos.
A nossa hipótese é que a assembleia de morcegos muda com a distância ao riacho. Nós
acreditamos que essa mudança se dê no nível de composição de espécies com o aumento da
abundância, principalmente dos morcegos frugívoros e nectarívoros, nas áreas próximas aos
riachos. Morcegos foram capturados com redes de neblina em 24 parcelas ripárias e 25
parcelas não-ripárias inseridas em uma grade de trilhas em uma floresta primária de terra
firme a nordeste de Manaus, Estado do Amazonas, Brasil. Cada parcela foi amostrada três
vezes, totalizando 7.056 horas-rede. Ao total foram capturados 1.138 morcegos, distribuídos
em cinco famílias e 51 espécies, compondo cinco guildas tróficas. Utilizamos seleção de
modelos por AIC (Akaike Information Criterion) nas regressões lineares e piecewise para
estimar a existência de um limiar ecológico para a assembleia de morcegos. Para abundância
de animalívoros e frugívoros, composição quantitativa e qualitativa de espécies e composição
de guildas tróficas os modelos piecewise com um ponto de quebra foram mais parcimoniosos
e tiveram maior peso do que os modelos lineares. A abundância dos morcegos animalívoros
foi maior na região próxima ao riacho até 181 m e a abundância de morcegos frugívoros
diminuiu até 50 m. Essa mudança na abundância de animalívoros sugere que áreas de
forrageio mais afastadas do riacho devem fornecer alimento suficiente para manter maior
número de indivíduos dessa guilda trófica e o inverso deve acontecer para os frugívoros. A
largura da zona ripária reconhecida pelas espécies de morcegos foi de 114 m de distância ao
riacho e foi dada pelo modelo de composição qualitativa. Considerando essa largura, as
prescrições do CFB para proteção de 30 m de floresta em APP’s ripárias com riachos de até
10 m não incorporam a composição das espécies de morcegos de áreas ripárias. O
desmatamento da vegetação depois de 30 m permitido pela legislação reduz 380% do habitat
de floresta ripária necessário para a manutenção da assembleia de morcegos em zonas
ripárias. Limiares ecológicos obtidos de estudos de comunidades em florestas primárias,
combinados com descritores da paisagem apropriados à ecologia de espécies vegetais e
animais devem constituir uma estratégia eficiente para prever a largura de habitats ripários
necessária à preservação da biodiversidade.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:http://localhost:tede/5306 |
Date | 09 October 2015 |
Creators | Pereira, Lucas Gabriel do Amaral |
Contributors | Baccaro, Fabricio Beggiato, Bobrowiec, Paulo Estefano Dineli |
Publisher | Universidade Federal do Amazonas, Programa de Pós-graduação em Diversidade Biológica, UFAM, Brasil, Instituto de Ciências Biológicas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM, instname:Universidade Federal do Amazonas, instacron:UFAM |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 3867939861266202433, 600, 500, 461231695918095045 |
Page generated in 0.0028 seconds