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Avaliação morfométrica da faringe em indivíduos classe I e II esquelética pela tomografia computadorizada de feixe cônico

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CABRAL, Milena Barreto de Arruda.pdf: 4503241 bytes, checksum: 4a74898ac3ddfeeb32f3391eb8ecbe8d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-21T02:08:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
CABRAL, Milena Barreto de Arruda.pdf: 4503241 bytes, checksum: 4a74898ac3ddfeeb32f3391eb8ecbe8d (MD5) / Variações anatômicas craniofaciais e no espaço aéreo são fatores etiológicos importantes para
a obstrução das vias aéreas superiores. Indivíduos com classe II esquelética, que possuem
retrusão mandibular, apresentam menores dimensões do espaço aéreo, quando comparados a
indivíduos com classe I esquelética. A forma da faringe também influencia o risco de
obstrução das vias aéreas, uma vez que pacientes com Síndrome da Apneia Obstrutiva do
Sono (SAOS) possuem faringe menos elíptica no sentido transverso em relação a pacientes
saudáveis. Este estudo teve como objetivo comparar a forma da faringe de indivíduos
saudáveis, com padrão esquelético de classe II, e indivíduos saudáveis com padrão
esquelético de classe I, através de tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC).
Para este estudo, foram utilizadas 42 imagens de TCFC crânio total de adultos saudáveis, sem
a presença de distúrbios de ordem respiratória, que pertenciam ao acervo do curso de
Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da Faculdade de Odontologia da UFBA e
que seguiram os critérios de inclusão e exclusão. As imagens foram avaliadas por um único
examinador previamente treinado através do programa Dolphin Imaging® versão 11.5
Premium. Para a classificação quanto ao padrão esquelético, foi utilizado o valor do ângulo
ANB, e para avaliar a forma da faringe, foi determinada a razão entre o diâmetro lateral (LT)
e o anteroposterior (AP) da menor área no corte axial da orofaringe. Os resultados mostraram
que o volume e a mínima área axial são maiores em indivíduos com padrão esquelético de
classe I, com uma diferença mediana de 5.379 mm3
e 86,8 mm2
, respectivamente. A mínima
área axial é menor à medida que o volume da orofaringe diminui, pois houve correlação direta
entre as variáveis, com rho = 0,78. Apesar de os diâmetros lateral (LT) e anteroposterior (AP)
também serem maiores em indivíduos classe I, 2 e 3 mm e 6,0 mm respectivamente, a razão
entre eles (LT ̸ AP) não se mostrou diferente. Como conclusão, verificou-se que o volume e a
mínima área axial da orofaringe, assim como os diâmetros anteroposterior (AP) e lateral (LT)
na mínima área axial, são menores em indivíduos com padrão esquelético de classe II do que
em indivíduos com padrão esquelético de classe I. Não houve diferença na razão LT ̸ AP entre
os padrões esqueléticos estudados, o que mostra que a forma da orofaringe é semelhante em
indivíduos saudáveis com padrões esqueléticos diferentes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/15660
Date11 December 2013
CreatorsCabral, Milena Barreto de Arruda
ContributorsMachado, Adelmir de Souza, Rebello, Iêda Margarida Crusoé Rocha
PublisherUniversidade Federal da Bahia - Instituto de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação - Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas, PPGPIOS, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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