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Aspectos demográficos e epidemiológicos da hepatite B na Bahia a apartir de registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) em 2013

Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-08-30T16:49:43Z
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ROBERCIA DOS A. PIMENTEL-FINAL.pdf: 7606308 bytes, checksum: ecb2118d1883ad1cb314421ae7eb1efb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-30T16:49:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
ROBERCIA DOS A. PIMENTEL-FINAL.pdf: 7606308 bytes, checksum: ecb2118d1883ad1cb314421ae7eb1efb (MD5) / Introdução: A hepatite B é uma doença infecciosa de distribuição universal, que afeta ambos
os sexos, apresentando-se como um grande problema de saúde pública. Causada pelo vírus B
(HBV), é a doença crônica mais comum do fígado, afetando 350 a 400 milhões de indivíduos
no mundo. Mesmo com a existência de vacina eficaz e a recomendação de uso de preservativo
nas relações sexuais, o número de pessoas acometidas por este agravo é bastante elevado.
Objetivo: Estudar os aspectos sócio-demográficos e epidemiológicos dos casos de hepatite B
notificados no estado da Bahia e avaliar o método de notificação de casos. Metodologia:
Trata-se de um estudo descritivo, que avaliou os dados dos pacientes do estado da Bahia,
notificados por hepatite B (B16) no Sistema de Informação de Agravos de Notificação –
SINAN. Este estudo foi feito com a análise de 371 casos notificados em todo o Estado da
Bahia, no período compreendido entre janeiro e agosto de 2013. Foram calculadas as
frequências absolutas e relativas com a utilização do programa estatístico R Core Team.
Resultados: Em relação aos aspectos sociodemográficos, 53,4% pacientes eram do sexo
masculino com média de idade de 38 anos (4 - 78 anos). A provável fonte de transmissão
mais frequente foi a via sexual, com 62,2% dos casos, seguida da fonte pessoa/pessoa com
6,4%. Foram encontradas 47,3% de notificações de casos de hepatite B com fonte de
transmissão ignorada. Em relação à escolaridade, 22,9% de pessoas infectadas por HBV
tinham ensino médio completo, enquanto 22,5% apenas o ensino fundamental incompleto.
Salvador foi o município que mais notificou hepatite B com 91 casos, seguido de Jequié com
35 e Camaçari com 24 casos. Em relação a vacina contra HBV, 76,0% dos notificados não
fizeram uso. Na classificação etiológica 97,3% das notificações foram de HBV, enquanto
2,7% apresentaram co-infecção com o vírus da hepatite C. Quanto à forma clínica, 86,9% dos
casos foram classificados como hepatite crônica e a classificação final de 80,3% dos casos
notificados foram confirmados através de exames laboratoriais. Conclusão: Foi observada
uma associação entre baixa escolaridade e presença de hepatite na população estudada. O
sexo masculino apresentou maior freqüência de positividade para o HBV. O preenchimento
da ficha de investigação não demonstrou ser uma boa ferramenta para informação dos casos
notificados.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/20188
Date18 December 2013
CreatorsPimentel, Robércia dos Anjos
ContributorsFreire, Songelí Menezes, Mendes, Carlos Maurício Cardeal, Freire, Songelí Menezes, Almeida, Maria Conceição Chagas de, Vidigal, Pedro Guatimosim
PublisherInstituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia., Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas., UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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