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Intoxicações por agrotóxicos no Estado do Tocantins: 2010-2014.

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Diss Sérgio Luís Silva MP. 2016.pdf: 3418398 bytes, checksum: 26090adf1308bc0a6d0e159f95c68aaa (MD5) / O Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos e com vários trabalhadores expostos a estes produtos químicos. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS), tem aumentado nos últimos anos, o número de notificações de intoxicações exógenas, incluindo os agrotóxicos. Nesse cenário, o Estado de Tocantins também tem colaborado para o crescimento das notificações por intoxicações dos agentes tóxicos constantes na ficha de investigação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação-Sinan (medicamento, agrotóxicos, raticida, produto veterinário, produto de uso domiciliar, cosmético/higiene pessoal, produto químico de uso industrial, metal, drogas de abuso, planta tóxica alimento e bebida). Apesar desse aumento, os números não representarem a realidade das intoxicações, inclusive para agrotóxicos de uso agrícola, objeto desse trabalho. Este estudo é descritivo e exploratório e utiliza como fontes de dados secundários o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tem como objetivo caracterizar as intoxicações por agrotóxicos no Tocantins entre os anos de 2010 e 2014. No total das intoxicações exógenas, o sexo feminino é o mais afetado. No caso das intoxicações para os três tipos de agrotóxicos - de uso agrícola, de saúde pública e de uso doméstico – a maior proporção é no sexo masculino. Ao serem distribuídos, observam-se os seguintes percentuais: de uso agrícola, 6,66%; de saúde pública, 0,82% e doméstico, 3,55%. Os tipos de agentes tóxicos aos quais os intoxicados estiveram expostos apresentam os seguintes percentuais: inseticidas - 29,28%; herbicidas - 27,07% e fungicidas - 4,14%. Araguaína é o principal município notificador e os dez municípios mais notificadores correspondem a 84% do total, sendo que a grande maioria responde por percentuais muito baixos, entre 0,28% e 2,21% das notificações realizadas. Normalmente os dados oficiais limitam-se às notificações nas unidades hospitalares quanto às intoxicações agudas. Diante disso, há indícios de que o consumo de agrotóxico agrícola no Tocantins tem impactos significativos no ambiente e na saúde da população, principalmente nos trabalhadores rurais e seus familiares. As faixas etárias com maior proporção de intoxicações encontram-se nas de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos, com 25,14% e 18,78% dos casos, respectivamente, totalizando cerca de 44% de todas as intoxicações. A letalidade dos casos confirmados para todas as intoxicações exógenas é de 0,95%. Porém, especificamente para agrotóxico agrícola, essa letalidade é de 3,25 %, ou seja, três vezes mais. Esses dados revelam que as pessoas ficam expostas aos agrotóxicos em diversas situações. As circunstâncias da exposição/contaminação nas formas acidental, ambiental e as tentativas de suicídio são dados que deveriam preocupar os gestores das políticas de saúde pública do estado do Tocantins.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/21641
Date04 July 2016
CreatorsSilva, Sérgio Luis de Oliveira
ContributorsCosta, Ediná Alves, Meirelles, Luis Claudio, Carneiro, Fernando Ferreira, Mise, Yukari Figueroa
PublisherInstituto de Sapude Coletiva da Universidade Federal da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, ISC-UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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