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Características sociodemográficas e epidemiológicas da Hanseníase do município de Palmas - Tocantins.

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DISSERTAÇÃO FINAL MP. Whisllay Bastos. 2017.pdf: 4687960 bytes, checksum: f00b7421408495f53593d3ea06bf5af2 (MD5) / A hanseníase tem cura, com tratamento farmacológico fornecido gratuitamente pelo SUS. A identificação precoce de casos novos é capaz de quebrar a cadeia de transmissão do bacilo. O Brasil é único país das Américas que não eliminou a doença enquanto problema de saúde pública (<1/10mil hab), entretanto, acredita-se que em breve estará eliminada. Palmas/TO é município hiperendêmico, mas o coeficiente de detecção tem apresentado redução desde 2001. Ao final de 2015, a eliminação da hanseníase em Palmas era prospectada para meados de 2020. Um projeto-intervenção (PLH) com ênfase nas equipes de Atenção Primária à Saúde foi implementado em 2016 para acelerar o processo de eliminação da doença. Entre 2001 a 2016 foram detectados 2.967 casos novos de hanseníase em Palmas, 55,9% (p<0,5) em homens, 8,1% (5,6-12,6%) em <15 anos, 58,3% eram pardos, 75,2% com nível médio como escolaridade máxima, sendo que, 5,7% eram analfabetos. A distribuição espacial é ampla, entretanto, áreas
periféricas concentram mais casos. O coeficiente de incidência no território de saúde Xerente foi de 445,3/100 mil e 82,5 no Xambioá. Até 2015, foram descobertos em média 185 (108-613)casos novos, 55,3% (29,1-75,9%) eram multibacilares, 43,8% (18,2-65%) dimorfos. 93,3% dos contatos registrados foram examinados e como resultado foram descobertos 4,9% (0,7-8,8%) dos casos novos no exame dermato-neurológico dos contatos. Deformidades causadas pela hanseníase foram encontradas em 4,2% (0,6-8,9%) dos casos diagnosticados e 23,7% (4,0-42,4%) apresentavam GI>0. O coeficiente geral de detecção foi de 53,2/100 mil habitantes, na
população infantil (<15 anos) foi de 20,4/100 mil e a prevalência pontual foi de 5,8/10 mil
habitantes. Como resultante das ações de educação permanente do projeto PLH o cenário
recente se tornou muito distinto dos anos anteriores. Somente em 2016, foram descobertos 613 casos novos, 93,6% multibacilares, 87,8% dimorfos, 30,1% detectados no exame de contatos, elevando o coeficiente de detecção geral para 219/100 mil habitantes, detecção infantil para
64,0/100 mil crianças e a prevalência para 22,5/10 mil habitantes. Deformidades causadas pela hanseníase estavam presentes em 7,3% dos casos novos, 58,3% com GI>0. Esses achados nos levam a considerar que a vigilância epidemiológica dos casos e contatos, quando realizadas por profissionais não capacitados tende a ocultar a doença, ou seja, a descoberta de casos novos. Os casos infantis e elevada proporção de deformidades depõe contra a expectativa de breve eliminação. Acreditamos que a doença estava sendo eliminada eliminando-se as oportunidades de diagnóstico. Este estudo evidencia a
importância das ações de educação permanente, planejadas e sistemáticas com ênfase nas
equipes de Atenção Primária à Saúde.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/25732
Date06 September 2017
CreatorsBastos, Whisllay Maciel
ContributorsSouza, Luis Eugenio Portella Fernandes de, Barreto, Jaison Antônio, Pereira, Susan Martins
PublisherInstituto de Saúde Coletiva, Programa de Pos Graduação em Saúde Coletiva, ISC-UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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