Return to search

ANÁLISE MOLECULAR DOS POLIMORFISMOS DOS GENES GSTM1 E GSTT1 EM INDIVÍDUOS OCUPACIONALMENTE EXPOSTOS A AGROTOXICOS.

Made available in DSpace on 2016-08-10T10:38:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
FERNANDA RIBEIRO GODOY.pdf: 1338419 bytes, checksum: 9ce2f93850f1257da6253ceadf307402 (MD5)
Previous issue date: 2013-02-15 / The impact of pesticide on agricultural workers is an issue that has received attention from the
scientific community worldwide. Occupational exposure of agricultural workers occurs due to
lack of information or lack of skilled technical resources. These workers are exposed to
pesticides in crops and this exposure may be responsible for genetic damage causing a health
issue. A problem with the use of pesticides is the genotoxicity, which may lead to the onset of
diseases. Little is known about the relationship between genotoxicity and genetic
polymorphisms xenobiotics metabolism that can modify individual susceptibility. Therefore,
there is a need to study genes as glutathione-S-transferase mu (GSTM1) and glutathione-Stransferase
theta (GSTT1) encoding detoxification enzymes. These enzymes promote the
conjugation of glutathione facilitating removal of xenobiotics. In this context, this study
aimed to evaluate the variability of GSTM1 and GSTT1 polymorphisms in individuals
occupationally exposed to pesticides in Goias municipalities that present intense agricultural
activity. We evaluated 235 individuals which 120 were rural workers occupationally exposed
to pesticides and 115 individuals were not exposed to pesticides, forming the control group.
The exposed group consisted of 111 men and 9 women only getting an average of 39 + 9
years old. These workers were form 12 rural municipalities situated at Goias state with intense
agricultural activity. It was found that 18% of the exposed individuals had the GSTT1 null
genotype and 49% had the GSTM1 null genotype, and 10% had both null genotypes. Data as
intoxication (41%), use of Personal Protection Equipment (52%) and if the worker handled
the pesticide (7%), or if just applied the pesticide (22%) or if the worker manipulated and
applied (71%) have all been correlated with genetic polymorphisms. There were no
statistically significant differences between the GSTM1 and GSTT1 polymorphisms between
control and exposed groups. Thus, the study of genetic polymorphisms as biomarkers of
susceptibility is of fundamental importance in understanding the processes involved in
mutagenesis and carcinogenesis and could help minimize the risk to susceptible individuals
who are exposed to pesticides. / O impacto do uso de agrotóxicos sobre os trabalhadores rurais é um problema que tem
merecido atenção da comunidade científica em todo o mundo. A exposição ocupacional de
trabalhadores agrícolas ocorre por falta de informação ou pela ausência de recursos técnicos
qualificados. Esses trabalhadores estão constantemente expostos aos agrotóxicos que utilizam
nas lavouras, e esta exposição pode ser responsável por danos genéticos causando um risco
para a saúde. Um dos problemas da utilização de agrotóxicos é a genotoxicidade, que pode
levar ao aparecimento de doenças. Pouco se sabe sobre a relação entre a genotoxicidade e a
variação de polimosfismos genéticos de metabolização de xenobióticos que podem modificar
a suscetibilidade individual aos efeitos genotóxicos dos agrotóxicos. Neste sentido, há a
necessidade do estudo de genes como a glutationa-S-tranferase mu (GSTM1) e glutationa-S
transferase teta (GSTT1) que codificam enzimas de detoxificação de compostos genotóxicos.
Tais enzimas promovem a conjugação da glutationa facilitando remoção dos xenobióticos.
Nesse contexto, esse estudo teve como objetivo avaliar a variabilidade polimórfica de GSTT1
e GSTM1 em indivíduos ocupacionalmente expostos a pesticidas, em municípios goianos com
intensa atividade agrícola. Foram avaliados 235 indivíduos sendo que 120 eram trabalhadores
rurais, ocupacionalmente expostos a agrotóxicos e 115 eram indivíduos não expostos a
agrotóxicos, formando o grupo controle. O grupo exposto consistiu de 111 homens e apenas 9
mulheres obtendo uma média de idade 39 + 9 anos. Estes trabalhadores rurais eram de 12
municípios goianos com intensa atividade agrícola. Verificou-se que 18% dos indivíduos
expostos possuíam o genótipo GSTT1 nulo e 49% apresentaram o genótipo GSTM1 nulo, e
que 10% apresentaram ambos os genótipos nulos. Os dados como intoxicação (41%), uso de
equipamentos de proteção individual (EPI´s) [52%] e se o trabalhador apenas manipulava o
agrotóxico (7%), ou se apenas aplicava o agrotóxico (22%) ou se manipulava e aplicava
(71%), foram todos correlacionados com os polimorfismos genéticos. Não foram encontradas
diferenças estatisticamente significativas entre os polimorfismos dos genes GSTM1 e GSTT1
entre os grupos exposto e controle (p = ˃ 0,05) . Dessa forma, o estudo de polimorfismos
genéticos como biomarcadores de suscetibilidade é de importância fundamental na
compreensão dos processos de distribuição genotípica envolvidos na mutagênese e
carcinogênese e poderia ajudar a minimizar os riscos para indivíduos suscetíveis que são expostos a agrotóxicos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/2372
Date15 February 2013
CreatorsGodoy, Fernanda Ribeiro
ContributorsSilva, Daniela de Melo e, Silva, Cláudio Carlos da, Reis, Angela Adamski da Silva
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Genética, PUC Goiás, BR, Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.1236 seconds