Return to search

DETECÇÃO E GENOTIPAGEM DE PAPILOMAVÍRUS HUMANO EM TUMORES DE PÊNIS

Made available in DSpace on 2016-08-10T10:39:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Antoniella Fernanda Mendanha Sousa.pdf: 2903899 bytes, checksum: ec3428888f580d02453116414b41e866 (MD5)
Previous issue date: 2008-04-11 / Cancer arises as a consequence of genetic or epigenetic alterations in genes that have a
variety of different influences on the cell cycle, including cell growth, proliferation,
differentiation, and apoptosis. Nowadays, cancer is among the most prevalent, costly,
and preventable of all health problems. In Brazil, it represents the second cause of death
of the adult population. Penile cancer is a rare disease, generally more prevalent in poor
populations from developing countries, associated with precarious hygiene habits,
especially of uncircumcised men. Penile cancer incidence varies across Brazilian
geographical regions and it is more common on the North and Northeast regions. Penile
cancer usually develops between the fourth and seventh decade of life and Squamous
Cell Carcinoma accounts for up to 97% of all penile cancers. Molecular and
epidemiological data has found strong evidence of the presence of HPV genome
associated with penile carcinomas. The prevalence of HPV genome has been reported to
be as high as 80%, depending on the sensitivity of the detection method and the
selection of the tumor type. High-oncogenic-risk viral genotypes 16 and 18 are the most
common types detected in association with penile tissue. The general objective of the
current study was to detect and genotype HPV genome associated with penile cancer
tissue using the polymerase chain reaction (PCR) assay. Furthermore, the potential
association between the presence of HPV in the samples and the clinicopathological
aspects of all cases was also investigated. The study group comprised of 29 cases
diagnosed with penile carcinomas at the Urology Department/Hospital Araújo Jorge in
Goiânia from 2001 to 2006. Total DNA was isolated from frozen tumor tissue and HPV
DNA amplification was performed using GP5+/6+ primer pairs. Samples identified as
positive for HPV DNA were genotyped with type-specific primer pairs. Appropriate
positive and negative PCR controls were run with all reactions. As an internal control, a
fragment of the GAPDH gene was also amplified. In our study, the mean age at the
diagnosis was 61,5 years. With respect to tumor topography, 24% was present on the
penile shaft, 28% on the glans, 16% on glans and foreskin as the three most frequent
observations. Regarding Jackson s staging, 32% of the cases were J-I, 36% J-II, 24% JIII,
and 8% J-IV. Partial penectomy was the most frequent surgical approach during
treatment, 32% of all cases had metastasis and phimosis was present in 72% of the
patients. HPV genome was amplified in 34,5% (10/29) of samples, and HPV-16 was the
most prevalent. HPV role in penile cancer must be investigated and viral infection
should be considered an import risk facto for penile cancer development, most likely to
be implicated in tumor initiation, and should be investigated in association with the
occurrence of phimosis, poor hygiene habits, chronic smoking, and individual
promiscuity. / O Câncer é uma conseqüência de alterações genéticas ou epigenéticas em uma variedade dos genes que são fundamentais ao processo de crescimento, proliferação, diferenciação e morte programada da célula. Atualmente, essa doença, configura-se um dos principais problemas da saúde mundial, e no Brasil, representa a segunda causa de óbito na população adulta. O câncer de pênis é um tipo raro de neoplasia, que acomete indivíduos de países subdesenvolvidos com baixo nível social e precários hábitos de higiene associado à fimose e não circuncizados. No Brasil a incidência varia conforme a região estudada: 5,5% a 16% nas regiões Norte e Nordeste de 1 a 4% nas regiões Sul e Sudeste e 3,8% na região Centro-Oeste. Este tipo de câncer ocorre freqüentemente entre a quarta e sétima décadas de vida, com 97% dos casos representados pelo carcinoma epidermóide. No entanto, indivíduos jovens também podem ser afetados. Estudos epidemiológicos e moleculares têm identificado a associação entre o Papilomavírus Humano (HPV) e carcinoma de pênis. O genoma desse vírus já foi identificado em 15-80% dos casos desse tipo de tumor, sendo os subtipos de alto risco oncogênico (16 e 18), os mais freqüentes. Os objetivos do estudo foram detectar e genotipar HPV em espécimes biológicos de tumor de pênis e determinar as possíveis associações existentes entre a persença dos tipos virais e os aspectos clínico patológicos (ACP) dos pacientes diagnosticados com câncer de pênis no Serviço de Urologia do Hospital Araújo Jorge (SU-HAJ), no período de 2001 a 2006 e identificar o genoma do HPV pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Foram diagnosticados 29 pacientes no SU-HAJ e os ACP foram obtidos a partir dos prontuários e tabulados com estatística descritiva. As amostras de tecido com carcinoma peniano foram submetidas à extração de DNA e posteriormente realizada as reações de PCR. Nestas, utilizou-se os primers GAPDH, GP5+/6+ e tipo-específicos, como controle interno da reação, detecção de qualquer tipo de HPV e genotipagem, respectivamente. A média das idades foi de 61,5 anos. Para topografia, observou-se 24% para haste, 28% para glande, 16% para glande e prepúcio, 12% para glande e haste, 8% para prepúcio e 12% para outras especificações. A morfologia de maior prevalência foi carcinoma escamoso invasor variando do grau I ao IV. No estadiamento (classificação de Jackson), foi verificado 32% para Jackson I, 36% para Jackson II, 24% para Jackson III e 8% para Jackson IV. O tratamento de escolha para a maioria dos casos foi a penectomia parcial, sendo que 32% dos pacientes apresentaram metástases e 72% dos pacientes apresentaram fimose. Na avaliação molecular, o conjunto de primers GAPDH mostrou-se amplificado em todas as amostras analisadas, demonstrando eficácia na extração de DNA. A amplificação para o genoma viral com os primers GP5+/6+ foi observada em 34,48% (10/29) e o tipo mais freqüente de HPV foi o 16. Os estudos sobre a associação entre o HPV e os tumores de pênis são importantes, pois podem avaliar a relação desse vírus com o processo de iniciação e promoção de tumores, junto a outros fatores de risco, como a fimose, má higiene, o tabagismo e a promiscuidade.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/2425
Date11 April 2008
CreatorsSousa, Antoniella Fernanda Mendanha
ContributorsCruz, Aparecido Divino da, Lacerda, Elisângela de Paula Silveira, Saddi, Vera Aparecida
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Genética, PUC Goiás, BR, Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0033 seconds