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Eventos Privados: Perguntas Teóricas e Respostas Empíricas

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Previous issue date: 2017-03-17 / Privacy, since the therm was first used by B. F. Skinner it has been subject of theoretical
content, but it received little empirical attention. Considering recent theoretical advances
on the problem of privacy, namely: (1) privacy as momentary; (2) relative to an observer;
(3) different from intern; and (4) measurable in a public-private continuum. We propose
the empirical investigation of privacy as a function of two variables, separately analyzed in
Experiments 1 and 2, respectively: the access to the controlling variables of momentary
private responses, and a common history of reinforcement. In both experiments 20
participants were divided in two groups: Base Group and Referential Group, being that the
dependent variable analyzed was the probability of occurrence of verbal responses of the
participants of the Referential Group that corresponded to those emitted previously by the
participants of the Base Group. In the Experiment 1 the participants were exposed to a set
of 8 properties for each one of 6 stimuli, while the participants of the Referential Group
accessed the same 6 sets of 8 properties but cumulatively in a series. The data of the
Experiment 1 shows that for all participants of the Referential Group the probability of
occurrence of correct answers increased as a function of the number o stimulus properties
known. In the Experiment 2 the participants were exposed to three test conditions:
Baseline (BL.), Post Verbs-Training Test (V.T.) and Post Noun-Training (N.T.), being that
between the first and second tests (BL. - V.T.) participants were exposed to a matching-tosample
task and relations between shapes and verbs were stablished, and between the
second and the third testes (V.T. - N.T.) participants were exposed to similar matching-tosample
task, but the relation stablished were between shapes and nouns. All participants
were requested to tact the shape stimuli during the test conditions. We observed that the
transfer function procedure controlled the emission of correct answers during the tests for
all participants of the Group Base. For the participants of the Referential Group the
procedure was partially effective. Yet, for 13 out of 16 participants, the probability of
occurrence of correct answers was a function of a common history of reinforcement, being
that correct answers didn’t occurred for any participant during the Baseline. We concluded
that privacy, if described accordingly with some recent theoretical contributions, may be a
subject of empirical investigations that could provide conditions for: (1) a better
description of the controlling relations during the verbal episode; (2) the development of
an empirical agenda that allow a more straightforward analysis of privacy; and (3) an
objective description of the role of inference in the analysis of events that are momentarily
private considering the commitment of the Experimental Analysis of Behavior with the
assumptions of natural sciences. / A temática da privacidade, desde que foi inaugurada na literatura behaviorista radical por
B. F. Skinner tem sido discutida a nível teórico mas foi tema de poucos trabalhos
empíricos. Considerando-se os avanços teóricos recentes na área, nomeadamente: (1) a
privacidade como momentânea; (2) relativa a um observador; (3) diferenciada do interno;
e (4) mensurável em um continuum público-privado. Propõe-se no presente trabalho a
investigação empírica da privacidade com função de duas variáveis, analisadas
individualmente nos Experimentos 1 e 2, respectivamente: o acesso às variáveis
controladores de respostas momentaneamente privadas, e um histórico de reforçamento em
comum. Nos dois experimentos 20 participantes foram divididos em dois grupos: Grupo
Base e Grupo Referencial, sendo que a variável dependente analisada foi a probabilidade
de ocorrência de respostas verbais dos participantes do Grupo Referencial que
correspondiam às emitidas anteriormente por participantes do Grupo Base. No
Experimento 1 os participantes foram expostos a conjuntos de estímulos controladores,
sendo que os participantes do Grupo Base acessaram oito propriedades de cada um de seis
estímulos-palavra simultaneamente, ao passo que os participantes do Grupo Referencial
acessaram as mesmas oito propriedades dos seis estímulos-palavra de forma cumulativa
em uma série. Os dados do Experimento 1 mostram que, para todos os participantes do
Grupo Referencial, a probabilidade de ocorrência de respostas correspondentes variou em
função do número de propriedades de estímulos-palavra conhecidas, quanto mais
propriedades conhecidas mais a probabilidade de ocorrência de respostas correspondentes.
No Experimento 2 os participantes foram expostos a três condições de teste: Linha de Base
(L.B.), Teste pós-treino de verbos (T.V.) e Teste pós treino de substantivos (T.S.), sendo
que entre o primeiro e o segundo teste (L.B. - T.V.) os participantes foram expostos a um
procedimento de escolha de acordo com o modelo no qual foram estabelecidas relações
entre formas e verbos, e entre o segundo e o terceiro teste (T.V. - T.S.) os participantes
foram expostos a um novo procedimento de escolha de acordo com o modelo no qual
foram estabelecidas relações entre formas e substantivos. Foi solicitado a todos os
participantes que tateassem os estímulos forma durante as condições de teste. Observou-se
que o procedimento de transferência de função controlou a emissão de respostas corretas
para todos os participantes do Grupo Base. Para o Grupo Referencial o procedimento de
transferência de função foi parcialmente eficiente. Ainda assim, em 13 de 16 participantes
a probabilidade de ocorrência de respostas corretas foi uma função de um histórico de
reforçamento em comum, sendo que não houve acertos para nenhum dos participantes
durante a Linha de Base. Concluiu-se neste trabalho que a privacidade, se descrita
conforme determinadas proposições teóricas recentes, pode ser alvo de investigações
empíricas que podem fornecer condições para: (1) a melhor descrição das relações de
controle envolvidas no episódio verbal; (2) desenvolvimento de uma agenda empírica que
possibilite uma análise mais objetiva da privacidade; e (3) uma descrição mais objetiva do
papel das inferências na análise de eventos momentaneamente privados, considerando-se o
compromisso da Análise Experimental do Comportamento com os pressupostos das
ciências naturais.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3731
Date17 March 2017
CreatorsCardoso, João Lucas Bernardy
ContributorsSimonassi, Lorismario Ernesto, Coelho, Cristiano, Carvalho Neto, Marcus Bentes de
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia, PUC Goiás, Brasil, Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation5385685635317177036, 500, 500, 600, 5930439467728339472, 3411867255817377423

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