Return to search

The art of being together: a social constructionist perspective on dialogic methods in the organizational context

Submitted by Ana Carolina Aguiar (aguiar.anacarol@gmail.com) on 2016-05-02T17:42:16Z
No. of bitstreams: 1
AnaCarolinaPiresAguiar_Dissertação_Versão Final.pdf: 1857637 bytes, checksum: 102121e948b04326a371f5bec8a1247d (MD5) / Approved for entry into archive by Pamela Beltran Tonsa (pamela.tonsa@fgv.br) on 2016-05-02T17:45:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1
AnaCarolinaPiresAguiar_Dissertação_Versão Final.pdf: 1857637 bytes, checksum: 102121e948b04326a371f5bec8a1247d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-02T17:49:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
AnaCarolinaPiresAguiar_Dissertação_Versão Final.pdf: 1857637 bytes, checksum: 102121e948b04326a371f5bec8a1247d (MD5)
Previous issue date: 2016-04-07 / The purpose of this project is to understand, under a social constructionist approach, what are the meanings that external facilitators and organizational members (sponsors) working with dialogic methods place on themselves and their work. Dialogic methods, with the objective of engaging groups in flows of conversations to envisage and co-create their own future, are growing fast within organizations as a means to achieve collective change. Sharing constructionist ideas about the possibility of multiple realities and language as constitutive of such realities, dialogue has turned into a promising way for transformation, especially in a macro context of constant change and increasing complexity, where traditional structures, relationships and forms of work are questioned. Research on the topic has mostly focused on specific methods or applications, with few attempts to study it in a broader sense. Also, despite the fact that dialogic methods work on the assumption that realities are socially constructed, few studies approach the topic from a social constructionist perspective, as a research methodology per se. Thus, while most existing research aims at explaining whether or how particular methods meet particular results, my intention is to explore the meanings sustaining these new forms of organizational practice. Data was collected through semi-structured interviews with 25 people working with dialogic methods: 11 facilitators and 14 sponsors, from 8 different organizations in Brazil. Firstly, the research findings indicate several contextual elements that seem to sustain the choices for dialogic methods. Within this context, there does not seem to be a clear or specific demand for dialogic methods, but a set of different motivations, objectives and focuses, bringing about several contrasts in the way participants name, describe and explain their experiences with such methods, including tensions on power relations, knowledge creation, identity and communication. Secondly, some central ideas or images were identified within such contrasts, pointing at both directions: dialogic methods as opportunities for the creation of new organizational realities (with images of a ‘door’ or a ‘flow’, for instance, which suggest that dialogic methods may open up the access to other perspectives and the creation of new realities); and dialogic methods as new instrumental mechanisms that seem to reproduce the traditional and non-dialogical forms of work and relationship. The individualistic tradition and its tendency for rational schematism - pointed out by social constructionist scholars as strong traditions in our Western Culture - could be observed in some participants’ accounts with the image of dialogic methods as a ‘gym’, for instance, in which dialogical – and idealized –‘abilities’ could be taught and trained, turning dialogue into a tool, rather than a means for transformation. As a conclusion, I discuss what the implications of such taken-for-granted assumptions may be, and offer some insights into dialogue (and dialogic methods) as ‘the art of being together’. / O objetivo deste projeto é compreender, sob a perspectiva do Construcionismo Social, quais são os sentidos que facilitadores externos e membros de organizações que trabalham com métodos dialógicos atribuem a si mesmos e ao seu trabalho. Com o objetivo de envolver grupos em fluxos de conversas para investigação, visualização e cocriação de seu próprio futuro, os chamados métodos dialógicos constituem práticas crescentes para geração de mudanças e desenvolvimento organizacional. Alinhado com conceitos construcionistas sobre a possibilidade de múltiplas realidades e sobre a linguagem como constitutiva de tais realidades, o diálogo tem emergido como um caminho promissor para a transformação, especialmente em um macro contexto de constantes mudanças e crescente complexidade, desafiando formas tradicionais de trabalho, estrutura e relacionamentos. Pesquisas na área concentram-se em análises de métodos ou aplicações específicas, havendo poucos estudos mais abrangentes sobre o tema. Além disso, apesar dos métodos dialógicos trabalharem a partir da premissa de que realidades são socialmente construídas, poucos estudos abordam o tema sob uma perspectiva metodológica sócio-construcionista. Assim, enquanto a maioria da literatura existente concentra-se em explicar como e porque certos métodos atingem certos resultados, minha intenção é explorar os possíveis sentidos que sustentam estas novas práticas organizacionais. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas com 25 profissionais que trabalham ou utilizam métodos dialógicos: 11 facilitadores e 14 membros de organizações. Os resultados da pesquisa indicam vários elementos contextuais que parecem sustentar as escolhas por métodos dialógicos, não parecendo haver, entretanto, uma demanda clara ou específica para tais práticas, mas um conjunto de diferentes motivações, objetivos e focos. Isso faz com que diversos contrastes apareçam na maneira como os participantes nomeiam, descrevem e explicam suas experiências, incluindo tensões relacionadas a poder, geração de conhecimento, identidade e comunicação. Dentro de tais contrastes, quatro ideias centrais foram identificadas, apontando para dois sentidos: (i) métodos dialógicos como oportunidades para a criação de novas realidades organizacionais (a partir de imagens como a de uma ‘porta’ ou um ‘fluxo’, por exemplo, sugerindo que estas práticas possibilitam o acesso a novas perspectivas e a criação de novas realidades); e (ii) métodos dialógicos como mecanismos que parecem reproduzir as mesmas formas tradicionais e não dialógicas de trabalho e relacionamento. Diante deste contraste, as tradições modernas do individualismo e suas tendências para racionalização e esquematização - apontadas por autores construcionistas como fortes tradições da nossa cultura ocidental - puderam ser observadas em muitas falas a partir de imagens como a de uma 'academia’ ou um ‘espaço’ intencionalmente criado, onde habilidades idealizadas dos indivíduos e das organizações (ainda compreendidos sob uma perspectiva dual sujeito-objeto) poderiam ser ensinadas ou treinadas, transformando o diálogo em uma ferramenta, ao invés de um meio para a transformação. Como conclusão, apresento algumas das implicações que tais tradições podem gerar e ofereço alguns insights sobre o diálogo (a partir dos métodos dialógicos) como 'a arte de estarmos juntos”.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/16463
Date07 April 2016
CreatorsAguiar, Ana Carolina Pires de
ContributorsCunliffe, Anna L., Fontenelle, Isleide Arruda, Rasera, Emerson Fernando, Escolas::EAESP, Tonelli, Maria José
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageEnglish
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0031 seconds