The use and misuse of graphs in stand-alone annual reports / Evidence from Brazilian Listed Companies

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Previous issue date: 2016 / Previous studies have proven that graphs are often manipulated to feign a better and sometimes unreal image of the company to investors and other users of annual reports, who rely on graphical disclosure in their decision-making process. This paper uses hand collected data from the reports of a representative sample of 57 Brazilian companies that belong to the Bovespa Index in 2014, and presents an empirical analysis of the use and misuse of graphs in their annual reports. Results not only reveal that the usage of graphs in annual reports is very important to Brazilian companies, but also that there is evidence of measurement distortion (favorable deviations for the companies) and presentational enhancement. In addition, the study shows that the lower the corporate’s performance and governance, the higher the probability of measurement distortion. Although there is no evidence of selectivity, the study proves that companies with worse corporate governance are more likely to present this type of distortion. This paper expects to address this issue to preparers and users of annual reports in the country, and to draw attention of accounting regulatory institutions to formulate standard guidelines of graphical disclosure to avoid misleading information through graphs. / Estudos anteriores já provaram que os gráficos são frequentemente manipulados para aparentar uma imagem melhor – e muitas vezes irreal – da empresa para investidores e outros usuários dos relatórios anuais, que dependem da divulgação gráfica em seu processo de decisão. Esta investigação se baseia em dados coligidos a mão dos relatórios de uma amostra de 57 empresas pertencentes ao Índice Bovespa em 2014, e apresenta uma análise empírica do uso e abuso dos gráficos em seus relatórios anuais. Os resultados deste estudo não só revelam que o uso de gráficos em relatórios é de extrema importância para as empresas Brasileiras, mas também evidencia nos gráficos distorção de medida (divergências a favor das empresas) e a violação de princípios em sua construção. Além disso, o estudo demonstra que quanto pior o desempenho e a governança corporativa da empresa, maior a probabilidade de distorção de medida nos gráficos. Apesar de não haver evidência de seletividade, o trabalho prova que é mais provável que exista este tipo de distorção nos gráficos dos relatórios das empresas com pior governança corporativa. Este estudo pretende abordar esta questão aos preparadores e usuários brasileiros de relatórios anuais e chamar atenção das instituições reguladores contábeis para que formulem diretrizes padrões para a divulgação gráfica com o objetivo de evitar informação enganosa através de gráficos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/17410
Date January 2016
CreatorsLópez Nuñez, Beatriz Adriana
ContributorsSampaio, Joelson Oliveira, Santos, Edilene Santana, Escolas::EAESP, Schiozer, Rafael Felipe
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageEnglish
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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